Infância deve ser analógica
Quem lê muito e anda muito, vai longe e sabe muito.
Miguel de Cervantes
Infância precisa ser analógica. Nada de celular.
Cooperar com o desenvolvimento da criança exige dos pais
uma atitude bastante determinada em relação às telas,
visando evitá-las a todo custo, sobretudo no primeiro
septênio…
Observamos crianças “hipnotizadas” pelas telas nos
restaurantes, nas casas dos tios, dos avós, em toda
parte. Obviamente, o celular mantém o filho pequeno
“ocupado”, contudo em nada o ajuda no processo
educativo.
Vários estudos atestam hoje para as crianças habituadas
ao uso das telas um aumento nos casos de Transtornos de
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), depressão e
até diminuição do quociente de inteligência.
O
vício do celular na infância revela para muitas
crianças, além do prejuízo na capacidade de atenção e na
faculdade de saber esperar, baixa tolerância às
frustrações, irritabilidade e estresse. E isso
compromete sua vida de relação, prejudicando, por
exemplo, suas habilidades sociais.
Com
a vida acelerada, dedicada sobretudo ao campo laboral e
a uma série de tarefas cotidianas, uma das opções
eleitas por muitos pais é expor os filhos às telas cada
vez mais precocemente. No entanto, a busca por
atividades ao ar livre e com mais possibilidades de
socialização deve ser prioridade.
Infância? Brincar deve ser o centro da vida da criança.
Vale reforçar também que para o filho o uso do brinquedo
e do livro (em fase pré-escolar e escola) é uma
ferramenta inteligente para aumentar a imaginação e a
criatividade.