ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
Esta seção
não tem outra pretensão senão levar ao
leitor alguns lembretes cujo fim é ajudá-lo
a utilizar corretamente a língua portuguesa.
Claro que,
em uma conversa que ocorrerá todas as
semanas, vez por outra trataremos de
assuntos que provavelmente não apresentarão
dificuldades para a maioria dos que nos
lêem. Isso, contudo, não importa, desde que
alguém aproveite de algum modo as
informações aqui veiculadas.
*
No uso das
palavras adiante relacionadas geralmente se
cometem cochilos. A forma correta está
indicada entre parênteses:
1.
Menas (o
certo é “menos”).
2.
Iorgute
(iogurte).
3.
Mortandela
(mortadela).
4.
Mendingo
(mendigo).
5.
Trabisseiro
(travesseiro).
6.
Trezentas
gramas (trezentos gramas).
7.
De menor,
de maior (diga simplesmente “maior” ou
“menor” de idade).
8.
Cardaço
(cadarço).
9.
Asterístico
(asterisco).
10.
Beneficiente (beneficente).
11.
Meia
cansada (meio cansada).
Lembremos também:
1.
Mal é o
oposto de bem.
2.
Mau é o
oposto de bom.
3.
A casa pode
ser geminada (do latim geminare = duplicar)
e não germinada.
4.
Cuspir é
que é correto, e não gospir.
5.
Basculante,
e não vasculhante, é o nome que se segue ao
vocábulo janela.
6.
O peixe tem
espinha (espinha dorsal) e não espinho, que
é próprio das plantas.
7.
Homens
dizem “Obrigado”; mulheres dizem “Obrigada”.
8.
O certo é
haja vista (que se oferece à vista) e não
haja visto.
9.
Faz dois
anos que não o vejo, e não "fazem dois
anos”.
10.
Algoz se
pronuncia “algôz”, e não “algóz”.
11.
Palestrante, e não palestrista, é o nome que
se dá a quem faz palestras.