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Crônicas
e Artigos |
Ano
1 - N° 11 - 27 de Junho
de 2007 |
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AIGLON
FASOLO
aiglon@nemora.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
Sobre as pesquisas psíquicas
na ex-União Soviética
(Parte 6)
A história da
eletrografia – Esta tecnologia
teria sido descoberta
(oficialmente) em 1939, na Rússia,
por Semyon Kirlian e sua esposa
Valentina Kirlian. Durante 10
anos, o casal desenvolveu
investigações com a máquina de
eletrografia e chegaram à
convicção de que o reflexo
fotografado refletia o estado de
saúde bom ou mau do corpo físico,
o que foi confirmado mais tarde,
entre outras utilidades, depois de
cuidadosa observação de biólogos,
bioquímicos e físicos russos. Na
realidade, muito antes de o casal
Kirlian iniciar investigações com
a eletrografia, já existiam
pesquisas e estudos com imagens
eletrográficas, obtidas em 1777
pelo físico alemão O . C.
Lichtemberg.
Essas imagens
foram obtidas pela mobilização de
pó fino, porém só puderam ser
gravadas bem depois, com a ajuda
do processo do daguerreótipo
(Jacques Daguerre, inventor
francês 1787-1851) . No final do
século XIX, o resultado destas
pesquisas eram conhecidas como "EFLUVIOGRAFIAS";
os "efluvistas", como eram
chamados na época, eram liderados
por um médico francês chamado
Henry Baraduc. Esse médico
desenvolvia estudos e pesquisas
juntamente com a sua equipe.
Durante os anos
em que Baraduc e sua equipe
trabalharam em Paris, um médico e
físico, na Polônia,
Iodko-Narcovitz, estivera fazendo
experiências com sua própria
versão de fotografia elétrica. Os
dois inventores desconheciam a
existência um do outro, até que se
encontraram mais tarde. Em meados
de 1892, apareceram os primeiros
registros eletrográficos usando um
fenômeno eletroluminescente, mas
essa experiência não teve
continuidade. Narkovitz morreu em
1904, deixando um grande trabalho
criativo, num momento em que as
investigações começavam a
impressionar o mundo cientifico.
O trabalho de
Baraduc consistia em estudos e
pesquisas de fotografias elétricas
de mãos e dedos. Os resultados
eram fotografias que revelavam
imagens de coroas, bolhas e
manchas em torno do objeto
fotografado, que Baraduc batizava
de "eflúvios". Apesar de fazer
experiências interessantes, o
médico francês não conseguiu
despertar interesse dos cientistas
da época, que alegavam que os
efeitos conseguidos nas
fotografias não passavam de apenas
"calor das mãos" impressionando o
filme, e, devido a tecnologia em
relação à fotografia da sua época
não estar desenvolvida o
suficiente para provar o
contrário, Henry Baraduc e seus
efluvistas caíram no
esquecimento...
Eletrografias ou efluviografias de
Narcovitz – Mas, na mesma época, do
outro lado do Oceano Atlântico, no Sul
da América do Sul, outro cientista
derradeiramente definia o que os
efluvistas estavam procurando e como
deveriam procurar – a força vital, como
chamavam, mas ainda totalmente
indefinida e incompreensível, ao que o
cientista brasileiro definiu e chamou de
perianto. Esse cientista brasileiro
era o padre católico Roberto Landell de
Moura, que conseguiu ir muito além de
seus colegas alemães, franceses,
poloneses, russos, pois tinha profundo
conhecimento de física, química,
biologia, filosofia, psicologia,
parapsicologia e medicina, além de um
profundo sentimento religioso. Roberto
Landell de Moura tinha conhecimento
principalmente das energias
eletromagnéticas, sobre as quais
ia além de sua |
época, tanto
que foi o precursor do telégrafo sem
fio, da telefonia sem fio, do emissor
das ondas de rádio, de um primeiro
projeto de um receptor de televisão e da
fotografia Kirlian, entre muitos outros
inventos entre 1890 a 1907, que deveria
hoje merecidamente ser chamado e
reconhecido cientificamente como "efeito
Landell" (veja ilustração ao lado). |
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O que Landell
de Moura (foto)
descobriu em relação à energia
sutil e ao corpo bioplasmático é o que
quase na totalidade se sabe sobre o
assunto, nos dias de hoje. Mas,
infelizmente, quem conhece a injusta e
atribulada história desse grande
cientista, sabe muito bem que ele não
obteve o devido reconhecimento, nem tão
apoio de nenhum de seus inventos e
descobertas; pelo contrário, isso apenas
fez com que aumentasse sua fama de
maluco e de ter pacto com o demônio
e demais
impropérios das
mentes |
ignorantes dos
seus contemporâneos e conterrâneos,
vindo a falecer em 1928 sem ser
reconhecido e depois cair em total
esquecimento. |
Trinta e dois
anos depois de Roberto Landell de
Moura ter descoberto o corpo
bioplasmático, ou o perianto, como
assim o intitulou, o casal russo
Kirlian, através dos mesmos
princípios de Landell, descobriu o
efeito e recebeu as glórias. A
máquina eletrográfica se chama
atualmente, máquina Kirlian e o
efeito que fotografa é o efeito
Kirlian ou efeito Landell?
Num próximo
artigo, contaremos a história
desse que é o patrono do
radioamadorismo brasileiro, e que
teve de patentear suas invenções
nos Estados Unidos, pois em sua
terra era tido como louco e
possuído pelo demônio.
(Continua no próximo número.)
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