WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 11 - 27 de Junho de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Depois da Morte
Léon Denis
(3a Parte)

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A. Quem foi e em que época viveu Joana d´Arc?
R.: Joana d´Arc, uma jovem de 18 anos, cristã e muito piedosa, foi uma médium notável que ouvia com freqüência "vozes" do Além. Corria o século XV e a França sofria o jugo da Inglaterra, quando ela, servindo de instrumento às potências invisíveis, conduziu a nação francesa à libertação desse jugo. Presa em Ruão, foi condenada à morte e afinal executada. (Depois da Morte, capítulo V, p. 55.)

B. Os Essênios acreditavam na reencarnação?
R.: Sim. Os Essênios, cujas colônias se estendiam até o vale do Nilo, professavam uma doutrina análoga à de Pitágoras e, portanto, admitiam as vidas sucessivas da alma e rendiam a Deus o culto do espírito.
(Obra citada, cap. VI, p. 57.)

C. Qual foi o maior Espírito que já passou pela Terra?
R.: Jesus. A Terra jamais viu passar um Espírito maior do que ele. Uma serenidade celestial envolvia sua fronte, todas as perfeições uniam-se nele e existia em seu coração imensa piedade pelos humildes e deserdados.
(Obra citada, capítulo VI, p. 58.)

D. A Igreja diz que Jesus é uma das pessoas da Trindade; outros, como J. B. Roustaing, atribuem-lhe um corpo fluídico. Que diz Léon Denis sobre o assunto?
R.: A exemplo de Allan Kardec, que igualmente refutou as duas teses, Léon Denis afirma que as teorias que fazem de Jesus uma pessoa da Trindade e as que o descrevem como um ser puramente fluídico carecem de fundamento.
(Obra citada, capítulo VI, p. 65.)

Texto para leitura

46. Uma brilhante figura surge no seio da Idade Média: Joana d'Arc, cristã e piedosa que ouve com freqüência as "suas vozes". (P. 54)

47. Corria o século XV e a França agonizava sob o tacão da Inglaterra, quando Joana, uma jovem de 18 anos, serviu de instrumento a que as potências invisíveis reanimassem um povo desmoralizado. (PP. 54 e 55)

48. Presa em Ruão e esgotada pelos sofrimentos, quando as "vozes" pareciam tê-la abandonado, Joana admite abjurar. Depois, as "vozes" fazem-se ouvir de novo e ela, erguendo a cabeça diante dos juízes, afirma-lhes: "A voz disse-me que a abjuração é uma traição". Acabou sendo executada. (P. 55)

49. O povo hebreu, apesar do rígido exclusivismo que é um dos aspectos de seu caráter, teve o mérito de adotar o dogma da unidade de Deus. (P. 56)

50. Os Essênios, cujas colônias se estendiam até o vale do Nilo, professavam uma doutrina análoga à de Pitágoras: admitiam as vidas sucessivas da alma e rendiam a Deus o culto do espírito. (P. 57)

51. A Terra jamais viu passar um Espírito maior do que Jesus: uma serenidade celestial envolvia sua fronte, todas as perfeições uniam-se nele, existia em seu coração imensa piedade pelos humildes e deserdados. (P. 58)

52. O Sermão da Montanha condensa e resume o ensinamento de Jesus, e a lei moral mostra-se nele com todas as suas conseqüências. (P. 59)

53. Jesus dirigia-se tanto ao coração quanto ao espírito e é por isso que a doutrina cristã dominou todas as outras. (P. 62)

54. Em sua profunda ciência Jesus unia a potência fluídica do iniciado superior, da alma livre das paixões, na qual a vontade domina a matéria e comanda as forças sutis da Natureza. (P. 63)

55. Não podem ser postas em dúvida as aparições de Jesus após a morte: somente elas explicam a continuidade da idéia cristã, visto que após o suplício do Mestre o cristianismo estava moralmente sepultado. (P. 63)

56. Todos os rabinos israelitas reconhecem a existência do Cristo e o Talmude fala dele nestes termos: "Na vigília da Páscoa Jesus foi crucificado por ter praticado a magia e sortilégios". (P. 64)

57. Tácito e Suetônio também mencionam o suplício de Jesus e o desenvolvimento rápido da idéia cristã. (P. 64)

58. As teorias que fazem de Jesus uma pessoa da Trindade e as que o descrevem como um ser puramente fluídico carecem de fundamento. (P. 65)

59. O reino de Deus, isto é, do Bem e da Justiça, não pode ser realizado senão com o aperfeiçoamento de todos, com o melhoramento constante dos indivíduos e das instituições. (P. 65)

60. O Catolicismo desnaturou as belas e puras doutrinas do Evangelho com suas concepções de salvação pela graça, de pecado original, de inferno e de redenção. Em todos os séculos, numerosos concílios instituíram novos dogmas, afastando-se cada vez mais dos preceitos do Cristo. (P. 66)

61. A doutrina secreta, apesar das perseguições, perpetuou-se através dos séculos, como se pode ver na Kabala, um dos monumentos mais importantes da ciência esotérica, escrita pelos iniciados judeus. (P. 69)

62. Os primeiros cristãos acreditavam na reencarnação e adotavam as evocações e as comunicações com os espíritos dos mortos. (PP. 69 e 70)

63. A reencarnação é também afirmada por Orígenes e Agostinho. (P. 71)

64. Orígenes e os Gnósticos foram condenados pelo Concílio de Constantinopla em 553; a doutrina secreta desapareceu com os seus profetas, e a Igreja pôde reinar à vontade com os seus dogmas. A partir daí foi que os padres romanos perderam a luz que o Cristo trouxe ao mundo. (P. 72)

65. O pensamento humano, após séculos de submissão e de fé cega, cansado do triste ideal de Roma, voltou-se para as doutrinas do nada. (P. 75)

66. Sob o materialismo, a consciência deve necessariamente calar-se, para dar lugar ao instinto brutal, o interesse sobrepor-se ao entusiasmo e o amor do prazer banir da alma as generosas aspirações. (P. 81) (Continua no próximo número.)


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita