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Especial
Ano 1 - N° 11 - 27 de Junho de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


Reedita-se uma infeliz campanha
contra Divaldo Franco

Matéria que circula na internet volta a falar
 do suposto plágio atribuído a
Divaldo
 Franco 45 anos atrás


 

Em 2004 o veículo usado foi o programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão. O dia escolhido foi 29 de fevereiro. Agora, valem-se da internet, esse veículo extraordinário que chega a todos os cantos instantaneamente e que deveria ser utilizado com maior cuidado, com propósitos mais nobres do que este movido por um grupo de pessoas que busca reeditar sem objetivo nenhum, a não ser semear mais confusão no movimento espírita brasileiro, algo que deveria estar há muito sepultado.

Falamos da carta escrita por Francisco Cândido Xavier ao saudoso confrade Joaquim Alves, de São Paulo-SP, 45 anos atrás, quando Chico contava 52 anos de idade e Divaldo Franco, 35.
O objetivo daquela campanha foi tentar desmoralizar Divaldo e pô-lo contra o médium Francisco Cândido Xavier, na verdade uma vítima ingênua de uma armação que não merecia ser lembrada.

A carta, diga-se de passagem, contém uma visão distorcida e exagerada dos fatos, mas produziu muitos males e conseguiu parte do seu intento, que era afastar os dois grandes médiuns, até então amigos próximos, o que acabou ocorrendo por um prazo aproximadamente de dez anos.

O outro objetivo, que foi sepultar a tarefa mediúnica de Divaldo, eles não conseguiram lograr, como o tempo acabou demonstrando. De fato, os estudiosos do Espiritismo sabem que bastam a obra de Joanna de Ângelis e os extraordinários livros de Manoel Philomeno de Miranda para justificar a decisão correta, tomada por Divaldo, de dedicar-se também à psicografia.


Por que o assunto voltou agora à baila? Há uma única razão para isso?

Fazemos esta pergunta porque são inúmeras as razões pelas quais ele jamais poderia ter voltado às manchetes:

1a. A tola acusação de plágio ficou superada pela obra extraordinária que Divaldo P. Franco passou a realizar no campo da psicografia menos de dois anos depois quando, em 1o de fevereiro de 1964, Joanna de Ângelis assinou o prefácio do livro Messe de Amor, cuja qualidade literária e doutrinária não se discute.

2a. Com o passar dos anos e atenuada a influência perniciosa que envolveu aquele episódio, Chico Xavier superou as próprias dúvidas e voltou a relacionar-se com Divaldo e até mesmo a psicografar ao lado dele, como ocorreu quando Osmar Freitas Filho, o Osmarzinho, de Londrina, enviou uma linda mensagem a seus pais por meio de Divaldo, no Grupo Espírita da Prece, após tê-lo feito inúmeras vezes por intermédio de Chico Xavier.

3a. No dia 7-2-1976, em Uberaba, o jornalista e escritor Fernando Worm perguntou a Chico Xavier o que ele achava da opinião de alguns que diziam que Divaldo ficava mediunizado quando pregava, mas não quando psicografava. Chico Xavier lhe respondeu: "Por qual razão Divaldo estaria mediunizado enquanto fala e não enquanto psicografa? Por que a distinção?".

4a. Em 22-2-1976, em carta constante do livro "Moldando o Terceiro Milênio", de Fernando Worm, que contém o diálogo acima transcrito, Chico Xavier escreveu: "Divaldo é bem o semeador que tomou as sementes sublimes da palavra e saiu a semear. Deus o abençoe nas tarefas a que se dedicou."

5a. Divaldo tem psicografado em público mensagens grafadas em idiomas desconhecidos, como prova o livro Hacia las estrellas, todo ele escrito em espanhol, ditado por Espíritos de diferentes países, primeira obra no gênero em que alguém que não conhece o idioma escreve mediunicamente um trabalho desse porte.

6a. A recepção de mensagens especulares, que para serem lidas é preciso o concurso de um espelho. A primeira delas foi grafada por Joanna de Ângelis no programa da TV Uberaba intitulado "A Bigorna", depois de uma entrevista de duas horas com várias personagens. O fato voltou a se repetir por duas vezes nos Estados Unidos, bem como na França por ocasião do Congresso Espírita Mundial realizado em Paris e no último Congresso Espírita Brasileiro realizado em Brasília, perante um grande público e emissoras de televisão, salientando-se que em alguns casos a mensagem foi psicografada em inglês ou alemão.

7a. O próprio Chico Xavier participaria mais tarde de duas conhecidas obras de Manoel Philomeno de Miranda psicografadas por Divaldo. A primeira vez em 15-5-1982, quando André Luiz, por seu intermédio, prefaciou o livro "Nas Fronteiras da Loucura", e a segunda em 30-7-1983, quando Dr. Bezerra de Menezes, pelas mãos de Chico Xavier, prefaciou a obra "Painéis da Obsessão".

Além disso, Chico Xavier recebeu mais cinco prefácios dos amigos espirituais para livros psicografados por Divaldo e dentre essas obras figura "... E o amor continua", psicografada por Chico e Divaldo no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba.
Acresce ainda dizer que as pessoas que reeditam essa campanha não deveriam ater-se à opinião do confrade Jorge Rizzini, mas ouvir também, sobre o tema, outras pessoas, como

por exemplo os dirigentes da Federação Espírita Brasileira, cujos esclarecimentos não poderiam ter sido sonegados ao povo brasileiro na reportagem veiculada pela TV Globo, e muito menos agora, embora Divaldo Franco não necessite de quem o defenda, porquanto sua obra extraordinária, inclusive na área do livro, fala por si mesma.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita