– Recebe o
médium, em transe, a influência
mental do grupo em que participa?
Raul Teixeira:
Aprendemos em O Livro dos
Médiuns, cap. XXIX, itens 324
e 331, com Allan Kardec, que a
reunião é um ser coletivo.
Todos aqueles
que dela participam, com qualquer
função que seja, estão
automaticamente vinculados às
suas ocorrências, de maneira que,
muitas vezes, o grupo não estando
bem sintonizado e realizando um
trabalho de alta envergadura, os
médiuns, que são filtros dos
Espíritos encarnados e
desencarnados, estarão filtrando,
encharcando-se daquelas nuanças
vibratórias que o ambiente lhes
permite fruir.
Dessa maneira
é que se justifica a
desnecessidade de reuniões
mediúnicas com público que não
esteja sintonizado com a realidade
do estudo doutrinário, porque os
médiuns ficam à mercê desses
influxos de dardos mentais de
indiferença, de descrença e de
petitórios, e, muitas vezes, a
mensagem que eles veiculam sairá
com o sabor dessas insinuações,
desses desejos e perturbações.
O grupo
participa, também, das
comunicações com esse suporte
energético inteirado sobre o
médium, porque a reunião é um
corpo coletivo.
Do
livro Diretrizes de Segurança,
questão 43, Editora Fráter, 3a
edição.