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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 12 - 4 de Julho de 2007

AYLTON PAIVA 
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)

Ações na vida

"Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade meu Pai, que está nos céus." - Jesus (Mateus, cap. VII, v. 21.)

Fomos criados por Deus – a Inteligência Suprema do Universo e Causa Primária de todas as coisas – como conceituaram os Espíritos, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec – e simples e amorosamente o Pai Nosso, como o definiu Jesus, nos criou para termos a Vida e ajudarmos a Vida, como co-criadores.

Conforme o Plano Divino e com a orientação do Mestre Jesus, o ser humano tem agido e evoluído e atuado no mundo que nos circunvolve, no aprimoramento constante da vida e da natureza no planeta Terra.

É verdade que, nessa caminhada, encontramos no ser individualmente, e na sociedade que ele compõe, erros e desvios, mas eles fazem parte do grande projeto educacional que trazemos em nossas vidas, como seres eternos e imortais, no processo da evolução a caminho da perfeição.

Por isso precisamos ter em mente que Deus nos criou para a execução de algumas tarefas e em cuja execução nós nos sentiremos felizes.

Não podemos pensar e sentir que o planeta Terra é uma penitenciária ou um hospital em que estamos para pagarmos nossos débitos ou curtirmos nossas provações.

Seja qual for nossa situação e as dificuldades que tenhamos de enfrentar, é preciso sentirmo-nos como filhos de Deus, seres eternos e imortais, e sabermos criar os nossos momentos de alegria.

Procuremos compreender e aceitar a vida tal qual ela se nos apresenta, seja com relação ao grupo familiar a que estamos vinculados, seja no grupo social a que nosso trabalho profissional nos agrega, mas saibamos exercitar os princípios da justiça de querer para o outro o que nós queremos para nós mesmos.

Conscientizemo-nos de que quase nada poderemos realizar sem a colaboração do outro, e para essa convivência harmônica precisamos ter paciência e tolerância.

Se as dificuldades surgem, não adianta entregar-nos às reclamações e às queixas, ao desespero e ao desânimo. É preciso identificar a causa dos problemas, ir às suas raízes e objetivarmos as soluções.

Observaremos que, muitas vezes, as dificuldades, as pedras de tropeço em nosso caminho, fomos nós mesmos que as colocamos.

Quantas vezes queremos resolver problemas que não nos pertencem, quantas vezes agimos no ímpeto do instinto sem o uso da razão, quantas vezes agredimos o outro e só depois de algum tempo, com a cabeça "mais fria", constatamos que o erro era nosso.

Saibamos, pois, ajustarmos nossas ações na vida de maneira que elas sejam justas e construtivas para nós e para o nosso próximo.

Se procurarmos, cada vez mais, fazer a análise de nossas ações e o tipo de pensamentos e emoções que as motivaram, saberemos compreender as nossas dificuldades mas, também, as dificuldades do outro e então agiremos construindo o bem-estar para nós e para o nosso semelhante, ou seja, construiremos os momentos felizes que poderemos desfrutar.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita