"Nem
todos os que me dizem: Senhor!
Senhor! Entrarão no reino dos
céus; apenas entrará aquele
que faz a vontade meu Pai, que
está nos céus." - Jesus
(Mateus, cap. VII, v. 21.)
Fomos
criados por Deus – a
Inteligência Suprema do
Universo e Causa Primária de
todas as coisas – como
conceituaram os Espíritos, em
O Livro dos Espíritos,
de Allan Kardec – e simples
e amorosamente o Pai Nosso,
como o definiu Jesus, nos
criou para termos a Vida e
ajudarmos a Vida, como
co-criadores.
Conforme o
Plano Divino e com a
orientação do Mestre Jesus,
o ser humano tem agido e
evoluído e atuado no mundo
que nos circunvolve, no
aprimoramento constante da
vida e da natureza no planeta
Terra.
É verdade
que, nessa caminhada,
encontramos no ser
individualmente, e na
sociedade que ele compõe,
erros e desvios, mas eles
fazem parte do grande projeto
educacional que trazemos em
nossas vidas, como seres
eternos e imortais, no
processo da evolução a
caminho da perfeição.
Por isso
precisamos ter em mente que
Deus nos criou para a
execução de algumas tarefas
e em cuja execução nós nos
sentiremos felizes.
Não
podemos pensar e sentir que o
planeta Terra é uma
penitenciária ou um hospital
em que estamos para pagarmos
nossos débitos ou curtirmos
nossas provações.
Seja qual
for nossa situação e as
dificuldades que tenhamos de
enfrentar, é preciso
sentirmo-nos como filhos de
Deus, seres eternos e
imortais, e sabermos criar os
nossos momentos de alegria.
Procuremos
compreender e aceitar a vida
tal qual ela se nos apresenta,
seja com relação ao grupo
familiar a que estamos
vinculados, seja no grupo
social a que nosso trabalho
profissional nos agrega, mas
saibamos exercitar os
princípios da justiça de
querer para o outro o que nós
queremos para nós mesmos.
Conscientizemo-nos
de que quase nada poderemos
realizar sem a colaboração
do outro, e para essa
convivência harmônica
precisamos ter paciência e
tolerância.
Se as
dificuldades surgem, não
adianta entregar-nos às
reclamações e às queixas,
ao desespero e ao desânimo.
É preciso identificar a causa
dos problemas, ir às suas
raízes e objetivarmos as
soluções.
Observaremos
que, muitas vezes, as
dificuldades, as pedras de
tropeço em nosso caminho,
fomos nós mesmos que as
colocamos.
Quantas
vezes queremos resolver
problemas que não nos
pertencem, quantas vezes
agimos no ímpeto do instinto
sem o uso da razão, quantas
vezes agredimos o outro e só
depois de algum tempo, com a
cabeça "mais fria",
constatamos que o erro era
nosso.
Saibamos,
pois, ajustarmos nossas
ações na vida de maneira que
elas sejam justas e
construtivas para nós e para
o nosso próximo.
Se
procurarmos, cada vez mais,
fazer a análise de nossas
ações e o tipo de
pensamentos e emoções que as
motivaram, saberemos
compreender as nossas
dificuldades mas, também, as
dificuldades do outro e então
agiremos construindo o
bem-estar para nós e para o
nosso semelhante, ou seja,
construiremos os momentos
felizes que poderemos
desfrutar.