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Cartas
Ano 1 - N° 13 - 11 de Julho de 2007
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

De: Luciene Lucena (Rennes, França)
Segunda, 9 de julho de 2007, às 16h34

Caro irmão,
Sou vice-presidente de um Centro espírita na França e estou em busca de material aí no Brasil que nos ajude no estudo da Doutrina Espírita. Seria possível obter algum material utilizado em palestras e seminários?
Obrigada antecipadamente pela atenção.
Luciene

N.R.: Já respondemos à nossa confreira informando-a de que os estudos espíritas constantes do site desta revista estão à disposição de todas as pessoas que se interessarem em utilizá-los. Nosso compromisso é com a divulgação da Doutrina Espírita e, por isso, nenhuma restrição há com relação à utilização dos estudos e dos artigos veiculados por este periódico.


De: José Passini (Juiz de Fora, MG)
Quinta, dia 5 de julho de 2007, à 00:41

Caro amigo,
Uma luz no fim do túnel...
Odilon de Oliveira, juiz federal, este merece o nosso aplauso. Nem tudo está perdido neste nosso Brasil...  

O juiz -
Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. 'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.' Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas. Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País. Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. 'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.' No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.' É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.' - diz. Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade. Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir.
Hora extra - Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos Leon e Laércio Araújo de Oliveira, condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$ 82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete.Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.
O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.
Uma pergunta - Minha humilde pergunta: A mídia noticiou essa bravura que o Brasil precisa saber?
José Passini


De: Rogério Carrera (Sacramento, MG)
Domingo, 8 de julho de 2007, à 01:53

Caro Astolfo O. de Oliveira Filho,
Visitando o site "O Consolador", achei muito interessante a foto da Corina Novelino, no link "Biografias", porque dela somente havia achado na Internet uma foto antiga em preto e branco.
Pesquisando novamente na Internet, encontrei a mesma foto ora apresentada no site "O Consolador"; contudo se referindo a Conceição Altair Tavares Cirino, falecida em 15/11/2006 e cujo corpo foi velado na Associação Fraterna Corina Novelino, entidade filantrópica fundada por ela. O link desta notícia é http://sacrahome.net/oestadotriangulo/taxonomy/term/103
Um grande abraço,
Rogério Carrera


De: Silvia Caren (Maceió, Alagoas)
Segunda, 9 de julho de 2007, às 16:37

Sr. Diretor,
É verdade que após a morte nosso espírito, quando perturbado, volta à Terra? Há casos em que após a morte voltamos à Terra com intuito de ajudar ou proteger ente queridos?
Como lidar com os espíritos? Já estive em um local em que uma pessoa que recebe espíritos me disse que cada pessoa tem um ser que nos acompanha. Isso é verdade?  
Bete


De: Marley Kaiser (Balneário Camboriú, SC)
Domingo, 8 de julho de 2007, às 12:28

Sr. Diretor,
Que obra de fôlego! Dizer parabéns é pouco. A apresentação está excelente, bem como o conteúdo.Jesus os abençoe por esse trabalho de divulgação da Doutrina.
Marley


De: Gerson Simões Monteiro (Rio de Janeiro, RJ)
Quinta, 5 de julho de 2007, às 22:10

Sr. Diretor,
Após visitar o site dessa revista, apresentamos nossos parabéns pela inspirada iniciativa de divulgação da Doutrina.
Gerson Simões Monteiro


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita