ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina,
Paraná (Brasil)
Depois
da Morte
Léon Denis
(5a
Parte)
Damos
prosseguimento ao estudo do clássico
Depois da Morte, de Léon
Denis, de acordo com a tradução
feita por Torrieri Guimarães,
publicada pela Hemus Livraria
Editora Ltda.
Questões
preliminares
A.
Em que momento a alma adquire a
consciência?
R.:
Depois de lenta elaboração, a
alma atinge o estado humano do
qual não pode mais involuir: é
então que conquista a
consciência. (Depois
da Morte, p. 123.)
B.
Que representam para nós as
existências terrestres?
R.:
Nossas existências terrestres
são um episódio de nossa vida
imortal. Somente a reencarnação
pode explicar a diversidade dos
caracteres, a variedade de
aptidões e as desigualdades que
nos ferem a vista. A existência
atual é, em face disso, a
conseqüência direta e
inevitável de nossas existências
anteriores. (Obra
citada, pp. 124 e 128.)
C.
Como compreender a existência da
dor?
R.:
A dor, física ou moral, no mundo
em que vivemos, é elemento
necessário à evolução, é a
suprema purificação, a escola na
qual se aprendem a paciência, a
resignação e todos os deveres
austeros. A dor física desata
quimicamente os liames que prendem
o Espírito à carne e liberta-o
dos fluidos grosseiros que o
envolvem depois da morte e o
retêm nas regiões inferiores.
(Obra citada, pp. 131 e 132.)
D.
Que ensina Léon Denis sobre o
magnetismo?
R.:
Ele diz que o magnetismo,
praticado em todos os tempos da
história, difundiu-se
especialmente no fim do século
XVIII, mas somente um século
depois, com o nome de hipnotismo,
os cientistas se dignaram
descobri-lo. A ciência do
magnetismo dá ao homem
maravilhosos recursos. A ação
dos fluidos sobre o corpo humano
é imensa e não existe homem
animado de simpatia profunda pelos
deserdados da sorte, de verdadeiro
amor pelos sofredores, que não
possa aliviar as dores de seus
semelhantes pela prática sincera
e iluminada do magnetismo.
(Obra citada, pp. 149 a 151.)
Texto para
leitura
88. Se em nós
apenas houvesse matéria, durante
o sono não veríamos o Espírito
viver e agir sem o concurso dos
sentidos. (P. 119)
89. A lucidez
magnética, a previsão dos fatos,
a leitura do pensamento são
outras tantas provas da
existência da alma. (P. 119)
90. Se nossa
alma se mantém, apesar da
perpétua renovação das
moléculas do corpo, a
desagregação dessas moléculas e
seu desaparecimento final com a
morte física não podem afetar a
alma, que é, pois, imortal. (P.
119)
91. A alma,
após lenta elaboração, atinge o
estado humano do qual não pode
mais involuir: é então que
conquista a consciência. (P. 123)
92. Nossas
existências terrestres são um
episódio de nossa vida imortal:
somente a reencarnação pode
explicar a diversidade dos
caracteres, a variedade de
aptidões e as desigualdades que
nos ferem a vista. (P. 124)
93. Nossa
liberdade é limitada por leis
naturais que provêem à nossa
conservação: livre-arbítrio e
fatalismo equilibram-se e
compensam-se, e a liberdade é
sempre relativa à perfeição do
indivíduo. (P. 126)
94. Aceita a
reencarnação, revela-se a
finalidade última desta vida:
sabemos o que somos e para onde
vamos e, então, as satisfações
materiais perdem para nós sua
atração. (P. 127)
95. Quando a
vida é dedicada às paixões e
estéril de bens, o ser retrocede,
sua posição se amesquinha, e o
Espírito deve reencarnar nos
mundos de provas para purificar-se
ali com o sofrimento. (P. 128)
96. Na ordem
moral, como na ordem física,
existem causas e efeitos,
dirigidos por uma lei soberana e
infalível: a existência atual
é, pois, a conseqüência direta
e inevitável de nossas
existências anteriores. (P. 128)
97. É a ação
dessa lei que explica as
condições dolorosas por que
muitos passam, pois cada vida
culpada deverá ser redimida. (P.
129)
98. Feliz ou
triste, o homem leva no íntimo de
seu ser a sua grandeza ou a sua
miséria como conseqüência das
próprias obras. (P. 129)
99. Fixando a
finalidade da existência para
além da fortuna e do prazer,
completa revolução se opera em
nosso modo de compreender a vida e
vemos que a dor, física ou moral,
é elemento necessário à
evolução. (P. 131)
100. A dor é a
suprema purificação, a escola na
qual se aprende paciência,
resignação, todos os deveres
austeros; é a chama a cujo calor
se funde o egoísmo e se consome o
orgulho. (P. 131)
101. A dor
física desata quimicamente os
liames que prendem o Espírito à
carne, liberta-o dos fluidos
grosseiros que o envolvem depois
da morte e o retêm nas regiões
inferiores. (P. 132)
102. O mal, a
dor, a desigualdade das aptidões
e das condições humanas, a
aparente injustiça da sorte são
explicados com a reencarnação.
(P. 136)
103. A alma, de
volta à vida espiritual,
reconquista a plenitude de suas
faculdades; começa então para
ela um período de exame, de
recolhimento, durante o qual ela
se julga e mede o caminho
percorrido. (P. 139)
104. O
magnetismo, praticado em todos os
tempos da história, difundiu-se
especialmente no fim do século
XVIII, mas só agora, um século
depois, com o nome de hipnotismo,
os cientistas se dignaram
descobri-lo. (P. 149)
105. O sono
magnético desenvolve nas pessoas
novas faculdades e um poder
incalculável de percepção. O
fenômeno mais notável é a
visão à distância,
independentemente do órgão da
visão. (P. 150)
106. A ciência
do magnetismo dá ao homem
maravilhosos recursos; a ação
dos fluidos sobre o corpo humano
é imensa. (P. 151)
107. Não existe homem animado
de simpatia profunda pelos
deserdados da sorte, de verdadeiro
amor pelos sofredores, que não
possa aliviar as dores de seus
semelhantes pela prática sincera
e iluminada do magnetismo. (P.
151) (Continua
no próximo número.)
|