Quando se diz
que alguém é adepto do "criacionismo"
quer-se dizer que a pessoa
acredita em Adão e Eva e repudia
o evolucionismo, que nos ensina
que o homem – seja Adão, Eva ou
qualquer outra criatura – é
fruto de um processo evolutivo que
inclui, antes do chamado "ser
humano", indivíduos
pertencentes aos reinos inferiores
ao chamado reino hominal.
O Espiritismo
é, como sabemos, uma doutrina
perfeitamente compatível com o
evolucionismo.
A evolução da
alma, ensina a Doutrina Espírita,
se faz pela passagem do princípio
espiritual pelos diferentes reinos
da natureza.
É aí, nessa
caminhada milenar, que o Espírito
se elabora, se estrutura, adquire
experiência, até chegar um dia
ao chamado período de
humanização, quando passa a
encarnar-se na espécie humana.
Acreditar em
Adão e seu papel na história da
criatura humana, tal como é
descrito no Antigo Testamento,
implica admitir que o homem foi
feito assim, pronto e acabado,
como rezam as Escrituras, e o
mesmo teria ocorrido com os
animais e as plantas.
George W. Bush,
o presidente americano, é "criacionista"
– pelo menos é o que afirma
Nicholas Kristof, colunista do
respeitável jornal New York
Times.
Ninguém deve,
contudo, surpreender-se com essa
informação, porque, segundo as
últimas pesquisas sobre o
assunto, 48% dos norte-americanos
também adotam o criacionismo,
enquanto somente 28% acreditam no
evolucionismo.