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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 13 - 11 de Julho de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Os Mensageiros
André Luiz
(1ª Parte)

Damos início à apresentação do texto condensado da obra Os Mensageiros,  de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira, a qual dá seqüência à série iniciada com o livro Nosso Lar.  

Questões preliminares

A. Quando dificuldades espirituais nos assaltem o coração, que devemos fazer?

R.: Foi Narcisa quem deu a André Luiz a receita para tais momentos ao lhe sugerir que em casos assim devemos meditar no Evangelho de Jesus e empenhar-nos cada vez mais no serviço em prol dos semelhantes. (Os Mensageiros, cap. 1, pp. 11 a 15.)

B. Como André Luiz descreve o instrutor Aniceto?

R.: Instrutor no Ministério da Comunicação, Aniceto trabalhara algum tempo na Regeneração e depois em tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio, mas seus esforços o levaram à importante função de instrutor na Comunicação. Aniceto não se consorciara em "Nosso Lar" e, por isso, vivia ao lado de cinco amigos que lhe foram discípulos na Terra, em edifício confortável encravado entre árvores frondosas e tranqüilas. O instrutor aparentava a calma refletida do homem que chegou à idade madura, sem fantasias da mocidade inexperiente. (Obra citada, cap. 2, pp. 16 a 19.)

C. Que condições se exigiam dos cooperadores orientados por Aniceto?

R.: O serviço coordenado por Aniceto era variado e rigoroso e nele só se aceitavam cooperadores interessados na descoberta da felicidade de servir e que se comprometessem a calar toda espécie de reclamação. (Obra citada, cap. 2, pp. 16 a 19.)

D. Quem foi Vicente na última encarnação e qual a sua história?

R.: Vicente fora médico nas esferas carnais. Semblante muito calmo, olhar inteligente e lúcido, ele irradiava carinho e bondade, sensatez e compreensão. Sua história tinha alguma semelhança com a de André Luiz. De família abastada, formado aos 25 anos, desposou Rosalinda, por quem nutria grande afeição. A felicidade no lar não tinha limites. Em pouco tempo, dois filhos chegaram para ampliá-la. Vicente consagrara-se à pesquisa laboratorial e Rosalinda, além de esposa, era sua primeira e melhor colaboradora. Dez anos após o casamento, Eleutério, advogado, solteiro, irmão de Vicente um pouco mais velho, passou a freqüentar sua casa. A mulher modificou-se por completo. Ela e Eleutério apaixonaram-se um pelo outro e deliberaram que Vicente deveria morrer, para deixar-lhes o caminho livre. E assim procederam. (Obra citada, cap. 3 e 4, pp. 24 a 30.)

 Texto para leitura

1. A renovação mental - Após desligar-se dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres, André Luiz estava radiante. Antes, parecia um caramujo, segregado na concha, rastejando no lodo. Agora, sentia que a dor agira em sua mente como um alvião pesado, cujos golpes não entendera de pronto. O alvião quebrara a concha e ele começou a ver mais alto. (N.R.: Alvião é o mesmo que picareta ou enxadão.) Pela primeira vez, catalogava adversários na categoria de benfeitores e via nos filhos companheiros muito caros, aos quais competia estender os benefícios do conhecimento novo. Outro amor se instalava em sua alma e notava que a vida espiritual abria-lhe seus pórticos resplandecentes. Foi então que Narcisa lhe disse que nessa fase de renovação mental extremas dificuldades espirituais nos assaltam o coração. Ela lhe sugere a meditação no Evangelho de Jesus e o empenho cada vez maior no serviço em prol dos semelhantes. (Cap. 1, pp. 11 a 15)

2. Aniceto - Instrutor no Ministério da Comunicação, Aniceto trabalhara algum tempo na Regeneração e depois em tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio. Seus esforços o levaram à importante função de instrutor na Comunicação, onde André Luiz aprenderia novas lições. Ao contrário de Tobias, Aniceto não se consorciara em "Nosso Lar". Vivia ao lado de cinco amigos que lhe foram discípulos na Terra, em edifício confortável encravado entre árvores frondosas e tranqüilas. Aniceto aparentava a calma refletida do homem que chegou à idade madura, sem fantasias da mocidade inexperiente. Ao aceitar a inscrição de André Luiz, o instrutor resumiu em poucas palavras as atividades de seu departamento. O serviço ali é variado e rigoroso. Só se aceitam cooperadores interessados na descoberta da felicidade de servir. Todos se comprometem a calar toda espécie de reclamação. Além dos colaboradores ativos, Aniceto tinha um quadro suplementar de auxiliares, com cinqüenta lugares para aprendizes, com três vagas no momento. Pessoas das mais diferentes profissões formavam o quadro de aprendizes e cada uma era aproveitada na sua especialidade própria (Cap. 2, pp. 16 a 19)

3. Centro de Mensageiros - Tobias conduziu André Luiz até o Centro de Mensageiros, na Comunicação. Ele ficou deslumbrado com a série de majestosos edifícios que compunham a sede da instituição. Parecia-lhe que encontrava algumas universidades reunidas, tal a enorme extensão deles. Pátios amplos, arvoredos, jardins... O Centro é muito vasto e ali estavam apenas a administração central e alguns pavilhões destinados ao ensino e à preparação em geral. O Centro prepara entidades para que se transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas. O serviço é cópia de outros que se vêm fazendo nas mais diversas cidades espirituais dos planos superiores. Ali preparam-se numerosos companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e avisos, nos diversos setores da evolução planetária. Organizam-se turmas compactas de aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem dali às centenas, anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os círculos carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo Centro de Mensageiros. Mas são muito raros os que triunfam. Alguns conseguem execução parcial da tarefa, outros muitos fracassam de todo. O serviço legítimo não é fantasia; é esforço sem o qual a obra não pode aparecer nem prevalecer. (Cap. 3, pp. 21 e 22)

4. O caso Vicente - Os aspectos do maravilhoso átrio impressionavam pela beleza. Flores até então desconhecidas adornavam colunatas, espalhando cores vivas e delicioso perfume. Foi então que André ficou conhecendo Vicente, ex-médico nas esferas carnais. Era o primeiro colega de profissão, recém-chegado das esferas da Crosta, de quem se aproximava de modo direto. Semblante muito calmo, olhar inteligente e lúcido, Vicente irradiava carinho e bondade, sensatez e compreensão. Sua história tinha alguma semelhança com a de André Luiz. De família abastada, formado aos vinte e cinco anos, desposou Rosalinda, por quem nutria grande afeição. A felicidade no lar não tinha limites. Em pouco tempo, dois filhos chegaram para ampliá-la. Vicente consagrara-se à pesquisa laboratorial e Rosalinda, além de esposa, era sua primeira e melhor colaboradora. Dez anos após o casamento, Eleutério, advogado, solteiro, irmão de Vicente um pouco mais velho, passou a freqüentar sua casa. A mulher modificou-se por completo. Ela e Eleutério apaixonaram-se um pelo outro e deliberaram que Vicente deveria morrer, para deixar-lhes o caminho livre. Um vírus introduzido pela sua própria esposa numa minúscula espinha nasal, já ferida, foi a causa da infecção que o levou à morte. Rosalinda e Eleutério herdaram grande fortuna e viviam na Terra, aparentemente felizes. (Cap. 3 e 4, pp. 24 a 30)

Frases e apontamentos importantes  

1. Forçoso é reconhecer que o cérebro é o aparelho da razão e que o homem desencarnado, pela simples circunstância da morte física, não penetrou os domínios angélicos, permanecendo diante da própria consciência, lutando por iluminar o raciocínio e preparando-se para a continuidade do aperfeiçoamento noutro campo vibratório. (Emmanuel, prefácio, pág. 7)

2. Ninguém pode trair as leis evolutivas. (Emmanuel, prefácio, pág. 7)

3. A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente. (Emmanuel, prefácio, pág. 8)

4. O que nos leva a grafar este prefácio não é a conclusão filosófica, mas a necessidade de evidenciar a santa oportunidade de trabalho do leitor amigo, nos dias que correm. Felizes os que buscarem na revelação nova o lugar de serviço que lhes compete, na Terra, consoante a Vontade de Deus. (Emmanuel, prefácio, pp. 8 e 9)

5. O Espiritismo cristão não oferece ao homem tão-somente o campo de pesquisa e consulta, mas, muito mais que isso, revela a oficina de renovação, onde cada consciência de aprendiz deve procurar sua justa integração com a vida mais alta, pelo esforço interior, pela disciplina de si mesma, pelo auto-aperfeiçoamento. (Emmanuel, prefácio, pág. 9)

6. Não falta concurso divino ao trabalhador de boa vontade. E quem observar o nobre serviço de um Aniceto, reconhecerá que não é fácil prestar assistência espiritual aos homens. (Emmanuel, prefácio, pág. 9)

7. Para recebê-la, é indispensável lavar o vaso do coração para receber a "água viva", abandonar envoltórios inferiores, para vestir os "trajes nupciais" da luz eterna. (Emmanuel, prefácio, pág. 9)

8. Se procuras a luz espiritual, se a animalidade já te cansou o coração, lembra-te de que, em Espiritualismo, a investigação conduzirá sempre ao Infinito, tanto no que se refere ao campo infinitesimal, como à esfera dos astros distantes, e que só a transformação de ti mesmo, à luz da Espiritualidade Superior, te facultará acesso às fontes da Vida Divina. (Emmanuel, prefácio, pp. 9 e 10)

9. As mensagens edificantes do Além não se destinam apenas à expressão emocional, mas, acima de tudo, ao teu senso de filho de Deus, para que faças o inventário de tuas próprias realizações e te integres, de fato, na responsabilidade de viver diante do Senhor. (Emmanuel, prefácio, pág. 10)

10. Todos nós somos portadores da planta do Cristo, na terra do coração. (...) Quando crescemos para o Senhor, seus ensinos crescem igualmente aos nossos olhos. Vamos fazer o bem, meu caro! Encha seu cálice com o bálsamo do amor divino. (Narcisa, cap. 1, pág. 14)

11. Quando os mensageiros se esquecem do espírito missionário e da dedicação aos semelhantes, costumam transformar-se em instrumentos inúteis. (...) Assim acontece com as faculdades psíquicas e com os grandes conhecimentos. A expressão mediúnica pode ser riquíssima; entretanto, se o dono não consegue olhar além dos interesses próprios, fracassará fatalmente na tarefa que lhe foi conferida. (Tobias, cap. 3, pág. 23)

12. Todo trabalho construtivo tem as batalhas que lhe dizem respeito. São muito escassos os servidores que toleram as dificuldades e reveses das linhas de frente. Esmagadora percentagem permanece a distância do fogo forte. Trabalhadores sem conta recuam quando a tarefa abre oportunidades mais valiosas. (Tobias, cap. 3, pág. 23)

13. Nossa visão, na Terra, costuma viciar-se no círculo dos cultos externos, na atividade religiosa. Cremos, por lá, resolver todos os problemas pela atitude suplicante. Entretanto, a genuflexão não soluciona questões fundamentais do espírito, nem a mera adoração à Divindade constitui a máxima edificação. (...) É imprescindível considerar que a manutenção e limpeza do vaso, para recolhê-las, é dever que nos assiste. (Tobias, cap. 3, pág. 23) (Continua no próximo número.)



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 Revista Semanal de Divulgação Espírita