R.: Foi em
1848, nos EUA, que a atenção do
público foi atraída pela
primeira vez para as
manifestações espíritas. As
manifestações se multiplicaram
em todos os Estados
norte-americanos a tal ponto que o
juiz Edmonds, presidente do Senado
e da Suprema Corte de Nova York,
foi levado a estudá-las e
confirmá-las. (Depois da
Morte, pp. 154 e 155.)
B. Quem foi
William Crookes e que motivo o
levou à pesquisa dos fenômenos
espíritas?
R.: Em 1869, a
Sociedade Dialética de Londres
nomeou uma comissão de 33 membros
para investigação das
manifestações espíritas.
William Crookes foi um de seus
integrantes, ao lado de Wallace,
Huxley e outros. Dezoito meses
depois, a comissão reconheceu a
realidade dos fenômenos e
concluiu favoravelmente à
hipótese espírita. Cientista
famoso e respeitado em toda a
Europa, William Crookes consagrou
quatro anos ao estudo das
manifestações espíritas e fez
experiências notáveis com a
médium Florence Cook, relatadas
por ele em sua obra "Researches
in the Phenomena of Spiritualism",
em que analisa as diferentes
espécies de fenômenos obtidos:
movimento de corpos pesados,
execução de instrumentos
musicais sem contato humano,
escrita direta, aparição de
mãos e de formas materializadas. (Obra
citada, pp. 155 a 158.)
C. Que outros
vultos da ciência dedicaram-se,
na Europa, à investigação dos
fenômenos espíritas?
R.: Foram
muitos os pesquisadores de renome
que confirmaram a realidade dos
fenômenos espíritas, como Myers,
Gurney e Podmore (Inglaterra);
Zöllner, Ulrici, Weber, Fechner,
Carl du Prel e Cyriax (Alemanha);
Ercole Chiaia, Finzi, Lombroso e
Schiaparelli (Itália); Aksakof
(Rússia); Charles Richet, Camille
Flammarion e Paul Gibier
(França). (Obra citada, pp.
158 a 163.)
D. Que
conclusões e conseqüências
resultaram do Congresso Espírita
realizado em 1889?
R.: O Congresso
Espírita e Espiritualista reunido
em Paris em 1889 demonstrou toda a
vitalidade de uma doutrina que se
acreditava sepulta sob o sarcasmo
e a zombaria: 500 delegados vindos
de todas as partes do mundo
participaram dos debates; 95
jornais e revistas ali estavam
presentes. Os membros das escolas
representadas no Congresso –
espíritas, teósofos, cabalistas,
seguidores de Swedenborg –
afirmaram os dois seguintes
princípios: 1) a persistência do
eu consciente após
a morte, quer dizer, a
imortalidade da alma; 2) as
comunicações entre vivos e
mortos. Despertando a atenção
pública, o Congresso de 1889
incitou muitas pessoas à
pesquisa, provocando um conjunto
de estudos e de experiências
científicas, lideradas por
Charles Richet e pelo coronel De
Rochas. (Obra citada, pp. 166 e
167.)
108. Entre
todas as provas que confirmam a
existência de um princípio
espiritual no homem e sua
sobrevivência ao corpo, os
fenômenos do espiritualismo
experimental, ou Espiritismo, são
os mais convincentes. (P. 152)
109. Foi em
1848, nos EUA, que a atenção do
público foi atraída pela
primeira vez para as
manifestações espíritas. (P.
154)
110. As
manifestações se multiplicaram
em todos os Estados
norte-americanos a tal ponto que o
juiz Edmonds, presidente do Senado
e da Suprema Corte de Nova York,
foi levado a estudá-las e
confirmá-las. (PP. 154 e 155)
111. Em 1852
uma petição assinada por 15 mil
pessoas foi enviada ao Congresso
americano a fim de obter a
declaração oficial da realidade
dos fatos, mas foi na Inglaterra
que as manifestações foram
submetidas às análises mais
metódicas. (P. 155)
112. Em 1869, a
Sociedade Dialética de Londres
nomeou uma comissão de 33 membros
(Crookes, Wallace, Huxley e
outros) para examiná-las. (P.
155)
113. Dezoito
meses depois a comissão
reconheceu a realidade dos
fenômenos e concluiu
favoravelmente à hipótese
espírita. (P. 156)
114. William
Crookes consagrou quatro anos ao
estudo das manifestações
espíritas e fez experiências
notáveis com a médium Florence
Cook. (P. 157)
115. Em sua
obra "Researches in the
Phenomena of Spiritualism",
Crookes analisa as diferentes
espécies de fenômenos obtidos:
movimento de corpos pesados,
execução de instrumentos
musicais sem contato humano,
escrita direta, aparição de
mãos, de formas materializadas
etc. (P. 158)
116. Durante
meses seguidos, o Espírito de uma
jovem chamada Katie King apareceu
todas as noites nas reuniões,
revestindo às vezes todas as
aparências de um corpo humano
provido de órgãos e de sentidos.
(P. 158)
117. Outros
pesquisadores de renome que
confirmaram a realidade dos
fenômenos espíritas foram Myers,
Gurney, Podmore (Inglaterra),
Zöllner, Ulrici, Weber, Fechner,
Carl du Prel e Cyriax (Alemanha).
(PP. 158 e 159)
118. O prof.
Ercole Chiaia, de Nápoles, obteve
com a médium Eusápia Paladino
todos os mais notáveis fenômenos
do Espiritismo: transportes,
materializações, levitações,
impressões de pés e mãos em
parafina. (P. 160)
119. A
publicidade desses fatos provocou
viva crítica do prof. Lombroso,
criminalista e antropólogo de
nomeada. Chiaia propôs-se então
a obter os mesmos fenômenos em
sua presença, o que ocorreu em
1891. (P. 160)
120. Em
18-11-1892 o jornal "L'Italia
del Popolo", de Milão,
publicou um suplemento contendo os
relatórios de 17 reuniões
realizadas em casa do doutor Finzi
com a médium Eusápia Paladino. O
documento foi assinado por
cientistas famosos de vários
países: Schiaparelli, Aksakof,
Carl du Prel, Angelo Brofferio,
Gerosa, Charles Richet e Lombroso.
(PP. 160 e 161)
121. Na França
foram poucos os acadêmicos a
dedicar-se aos fatos espíritas.
Camille Flammarion e Paul Gibier
foram alguns deles. (P. 163)
122. O doutor
Gibier, servindo-se do médium
Slade, estudou durante 33 sessões
consecutivas o curioso fenômeno
da escrita direta. (P. 163)
123. Na falta
de cientistas oficiais, a França
teve, contudo, um homem que
exerceu uma ação considerável,
universal, no que diz respeito ao
Espiritismo, que foi Allan Kardec.
124. Com mente
iluminada, Kardec mostra-se, como
escritor, de clareza perfeita e de
lógica rigorosa, e todas as suas
deduções se apóiam em fatos
comprovados, confirmados por
milhares de testemunhos. (P. 165)
125. Não nos
cansaremos de dizer que a doutrina
de Kardec, nascida da observação
metódica, do rigor das
experiências, não pode ser um
sistema definitivo, imutável. A
doutrina dos Espíritos se
transforma sem cessar e permanece
aberta à luz e às descobertas do
futuro. (PP. 165 e 166)
126. O
Congresso Espírita e
Espiritualista reunido em Paris em
1889 demonstrou toda a vitalidade
de uma doutrina que se acreditava
sepulta sob o sarcasmo e a
zombaria: 500 delegados vindos de
todas as partes do mundo
participaram dos debates; 95
jornais e revistas ali estavam
presentes. (P. 166)
127. Os membros
das escolas representadas no
Congresso – espíritas,
teósofos, cabalistas, seguidores
de Swedenborg – afirmaram os
dois seguintes princípios: 1)
Persistência do eu
consciente após a morte, quer
dizer imortalidade da alma; 2)
Comunicações entre vivos e
mortos. (PP. 166 e 167)
128.
Despertando a atenção pública,
o Congresso de 1889 incitou à
pesquisa, provocando um conjunto
de estudos e de experiências
científicas, lideradas por
Charles Richet e pelo coronel De
Rochas. (P. 167) (Continua
no próximo número.)