ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina,
Paraná (Brasil)
Depois da Morte
Léon Denis
(7a Parte)
Damos
prosseguimento ao estudo
do clássico Depois da
Morte, de Léon
Denis, de acordo com a
tradução feita por
Torrieri Guimarães,
publicada pela Hemus
Livraria Editora Ltda.
Questões preliminares
A. Em que consiste o
perispírito?
R.: Mediador entre o
corpo e a alma, o
perispírito é um
organismo fluídico, é a
forma preexistente e
sobrevivente do ser
humano, o molde sobre o
qual se formará o corpo
físico. Esse corpo
fluídico não é, porém,
imutável, pois se
purifica e se enobrece
junto com a alma: a
elevação dos sentimentos
depura as moléculas do
corpo espiritual,
estendendo e
multiplicando as suas
vibrações e consumindo,
como por ação química,
suas partículas
grosseiras. Ao
contrário, os apetites
materiais e as paixões
baixas e vulgares reagem
sobre ele, tornando-o
mais pesado, mais denso
e mais escuro. O
perispírito comunica-se
com a alma por correntes
magnéticas e se liga ao
corpo por fluidos
nervosos, ou vitais. Ele
é o instrumento pelo
qual se realizam todos
os fenômenos do
magnetismo e do
Espiritismo, e é ele
que, durante o sono, se
desprende do corpo e
transporta-se a
distâncias
incalculáveis.
(Depois da Morte, cap.
XXI, pp. 169 a 172.)
B. Existe o magnetismo
espiritual?
R.: Sim. Da mesma forma
que um magnetizador
exerce uma ação poderosa
sobre seu paciente,
provocando nele o
desdobramento e
suspendendo-lhe a vida
material, assim os
Espíritos podem dirigir
correntes magnéticas
sobre alguns seres
humanos - os médiuns - e
agir sobre os seus
órgãos. Os Espíritos
servem-se também de
alguns médiuns para
transmitir aos enfermos
fluidos magnéticos que
aliviam e, às vezes,
curam. (Obra citada,
cap. XXII, pp. 174 a
176.)
C. O corpo espiritual ou
perispírito também
evolui?
R.: Evidentemente. O
perispírito sobe
lentamente a escala das
existências. A
princípio é uma forma
rudimentar, um esboço
incompleto. Os Espíritos
inferiores têm um
envoltório denso,
impregnado de fluidos
materiais, e guardam,
após a morte, as
impressões e as
necessidades da vida
terrena. A fome, o frio,
a dor existem entre os
mais inferiores, e seu
organismo fluídico,
obscurecido pelas
paixões, não pode vibrar
senão debilmente e, por
isso, suas percepções
são mais limitadas.
(Obra citada, cap.
XXIII, pp. 180 e 181.)
D. Quais os principais
escolhos no Espiritismo
e como devemos proceder
ante as comunicações
recebidas?
R.: A perfídia dos maus
Espíritos, o
charlatanismo e a
venalidade são alguns
desses escolhos. A
ignorância a respeito da
ciência espírita
constitui também um
flagelo na prática
espírita. É necessária
uma prudência muito
grande para entrar em
comunicação com o mundo
invisível e é preciso
passar pelo fino crivo
de severo critério
todas as revelações e
todos os ensinamentos
recebidos. (Obra
citada, cap. XXIV a
XXVII, pp. 189 a 192.)
Texto
para leitura
129. Os espiritualistas
não explicam como a
alma, imaterial,
imponderável, pode
unir-se estreitamente e
comandar o corpo, de
natureza essencialmente
diversa, fato resolvido
com as experiências
espíritas. (P. 169)
130. Como já visto, a
alma está constantemente
envolvida em uma veste
fluídica mais ou menos
sutil ou etérea, chamada
perispírito. (P. 169)
131. Mediador entre o
corpo e a alma, o
perispírito é um
organismo fluídico, é a
forma preexistente e
sobrevivente do ser
humano, o molde sobre o
qual se formará o corpo
físico. (P. 169)
132. Esse corpo fluídico
não é, porém, imutável,
pois se purifica e se
enobrece junto com a
alma: a elevação dos
sentimentos depura as
moléculas do corpo
espiritual, estendendo e
multiplicando as suas
vibrações e consumindo,
como por ação química,
suas partículas
grosseiras. (P. 170)
133. Ao contrário, os
apetites materiais e as
paixões baixas e
vulgares reagem sobre
ele, tornando-o mais
pesado, mais denso e
mais escuro. (P. 170)
134. O perispírito
comunica-se com a alma
por correntes magnéticas
e se liga ao corpo por
fluidos nervosos, ou
vitais. (P. 171)
135. O perispírito é o
instrumento pelo qual se
realizam todos os
fenômenos do magnetismo
e do Espiritismo; é ele
que, durante o sono, se
desprende do corpo e
transporta-se a
distâncias
incalculáveis. (P. 172)
136. Da mesma forma que
um magnetizador exerce
uma ação poderosa sobre
seu paciente, provocando
nele o desdobramento e
suspendendo-lhe a vida
material, assim os
Espíritos podem dirigir
correntes magnéticas
sobre alguns seres
humanos - os médiuns - e
agir sobre os seus
órgãos. (P. 174)
137. Os Espíritos
servem-se também de
alguns médiuns para
transmitir aos enfermos
fluidos magnéticos que
aliviam e, às vezes,
curam. (P. 176)
138. Os médiuns de hoje,
em geral, não entendem
suficientemente a
necessidade de uma vida
pura e exemplar para
exercer seu mandato. (P.
178)
139. O perispírito sobe
lentamente a escala das
existências. A
princípio é uma forma
rudimentar, um esboço
incompleto. (P. 180)
140. Os Espíritos
inferiores têm um
envoltório denso,
impregnado de fluidos
materiais, e guardam,
após a morte, as
impressões e as
necessidades da vida
terrena. (P. 181)
141. A fome, o frio, a
dor existem entre os
mais inferiores, e seu
organismo fluídico,
obscurecido pelas
paixões, não pode vibrar
senão debilmente e, por
isso, suas percepções
são mais limitadas. (P.
181)
142. O Espírito
desencarnado
encontra-se, além da
morte, tal qual se
formou durante sua vida
terrena: não é melhor,
nem pior. (P. 187)
143. O mundo invisível
é, em um campo mais
vasto, a reprodução e a
cópia do mundo
terrestre. (P. 188)
144. É necessária uma
prudência muito grande
para entrar em
comunicação com o mundo
invisível: é preciso
passar pelo fino crivo
de severo critério
todas as revelações e
todos os ensinamentos
recebidos. (P. 189)
145. Os obsessores
atacam de preferência os
indivíduos levianos, que
descuram dos problemas
morais e não procuram
senão o seu prazer. (P.
189)
146. Quase sempre os
obsidiados estão ligados
aos seus perseguidores
por laços que têm origem
em existências
anteriores: a soberana
justiça faz com que
nossas iniqüidades
recaiam sobre nós
através dos séculos. (P.
189)
147. A perfídia dos maus
Espíritos não é o único
escolho no Espiritismo:
o charlatanismo e a
venalidade são até
piores. (P. 191)
148. A ignorância a
respeito da ciência
espírita constitui
também um flagelo na
prática espírita. (P.
192)
149. O espiritualismo
experimental pode ser o
liame entre dois
sistemas antagônicos que
se combatem há séculos:
o espiritualismo
metafísico e o
materialismo. (P. 195)
150. A missão do
Espiritismo é grande e
suas conseqüências
morais incalculáveis.
Bem compreendido, seu
ensinamento pode acalmar
as mais vivas dores, dar
a todos a força de ânimo
e a coragem na
adversidade. (P. 196)
(Continua no próximo
número.)
|