O incentivo à natalidade
ante
a Doutrina Espírita
Em um mundo em que os
casais rejeitam a idéia
de ter mais que um
filho, é sem dúvida
confortador saber que na
cidade italiana de
Laviano, ao sul de
Nápoles, a Prefeitura
incentiva a natalidade,
pagando às mães quase 12
mil dólares por criança
que ali nasça.
Os motivos não são de
ordem religiosa; são
econômicos e bastante
claros, visto que, se na
década de 70 nasciam na
cidade 50 crianças por
ano, atualmente a média
não passa de duas.
Observa-se na pequena
Laviano a mesma
tendência que se
verifica em toda a
Itália, o país em que o
percentual de idosos é o
mais elevado da Europa e
onde a taxa de
natalidade – 1,2 criança
por mulher – chega a ser
inferior às da França e
da Inglaterra.
Sabemos que quando a
taxa de natalidade é
inferior a 2 crianças
por mãe a população do
lugar tende a
desaparecer e isso não
requer um longo período
de tempo.
Essa, a razão pela qual
muitos países têm agido
como os administradores
de Laviano, porque
incentivar a natalidade
é garantir que a
nacionalidade tenha
futuro. Cruzar os braços
ante o problema é
facilitar a extinção da
população, a qual
poderá, nesse caso,
dar-se em mais ou menos
tempo, mas será
inevitável.
Se adicionarmos à
preocupação econômica um
pouco de sentimento
verdadeiramente cristão,
veremos quanto são
importantes medidas de
igual natureza, visto
que a reencarnação,
longe de ser um castigo,
é uma bênção, uma
oportunidade
inapreciável que os
jovens casais oferecem
àqueles que,
encontrando-se no mundo
espiritual, precisam
retornar à carne para
progredir e que, não
podendo fazê-lo entre
nós, acabarão por
apartar-se dos entes
queridos, reencarnando
em outras plagas,
provavelmente em
condições menos
propícias.
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