ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
Devemos ter
um cuidado especial no uso dos vocábulos
caro e barato.
Caro significa “preço
elevado”. Podemos, assim, dizer: “o pão está
caro”, “aluguel caro”, “roupa cara”, “os
brinquedos estão caros”. Mas jamais digamos
“preço caro”.
Quando tem
valor de adjetivo, caro é variável:
“lugares caros”, “frutas caras”, “passeio
caro”. Se a função é de advérbio, ele é
invariável: “O Palmeiras vendeu caro a
derrota”, “Ele vendeu caro as duas casas”,
“Pagamos caro os desaforos”.
Regra
semelhante aplica-se ao vocábulo barato,
que é variável quando na função de adjetivo
e invariável quando funciona como advérbio.
Podemos
dizer então: “livro barato”, “roupa barata”,
“camisas baratas”. Mas diremos: “Comprei
barato estas frutas”, “Saíram barato tantos
desaforos”, “João vendeu barato suas
propriedades”.
E, pelo
mesmo motivo mencionado com relação ao
vocábulo caro, evitemos dizer “preço
barato”.
Quando
usarmos o vocábulo preço, digamos que
ele está “baixo” ou “alto”. Aliás, é o que
ocorre já há algum tempo com a gasolina,
cujo preço jamais esteve tão alto como
nestes dias.
*
Como já
vimos anteriormente, a letra “x” tem, às
vezes, o som de ch (xerife), de z
(exame) e de ss (auxílio), podendo
ainda ter o som de ks (sexo), como
nos vocábulos seguintes:
-
oximoro
(mô)
-
pólux
-
prolixo
-
proxeneta
(nê)
-
refluxo
-
saxofone
-
tóxico
-
vexilo.