AYLTON PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
Viver bem
Todos nós desejamos
viver bem, em paz e
tranqüilidade, porém o
nosso mundo ainda é de
conflitos,
desentendimentos e
incompreensões.
Nós, de imediato, não
podemos mudar o mundo e
mesmo as pessoas que nos
circunvolvem, seja no
lar, no ambiente de
trabalho, enfim na
sociedade.
Precisamos, então,
construir o nosso
bem-estar, não de uma
forma egoística, porém
com compreensão e
firmeza em nossos
propósitos de viver bem.
A maior questão a ser
resolvida não é o
problema em si, mas como
nós reagimos ante a
dificuldade.
É preciso construir uma
forma de viver bem e a
Doutrina Espírita
oferece-nos os pontos
fundamentais para essa
vivência.
Em primeiro lugar,
deveremos desenvolver
uma forma fraterna e
solidária de vivermos na
sociedade.
Quem planta o bem, colhe
o bem.
Abramos a nossa
sensibilidade e os
nossos sentimentos às
manifestações generosas
para com todos os seres,
desde os animais até os
humanos.
Embora vivendo de
maneira digna, não
caminhemos indiferentes
com relação àqueles que
nos rodeiam.
Deveremos relacionar-nos
com as pessoas de todos
os níveis sociais,
fazendo amigos além dos
pórticos dos nossos
lares, do núcleo
religioso que
professamos, da esfera
de trabalho em que nos
situamos.
Na convivência é muito
bom não afivelar a
máscara da circunspeção
a se revelar nas matizes
da tristeza sistemática,
da negatividade
permanente que geram nos
outros a frieza e a
aversão que sufocam os
laços da simpatia.
Não analisemos as
pessoas por seu
exterior, se ela está
bem vestida ou não.
Tratemos a todos com
educação e gentileza,
não excluindo aquelas
pessoas menos educadas,
nem desprezando aqueles
que, no seu linguajar,
atentam contra a
gramática.
Exercitemos o
conhecimento e a
convivência com o
vizinho, sem formalismos
ou pretensa
superioridade.
Criemos, ao nosso redor,
a amizade autêntica.
Sejamos comunicativos e
alegres.
Sorriamos às crianças.
Cumprimentemos,
respeitosos e amáveis,
os idosos.
Conversemos de maneira
tranqüila e edificante
com o doente.
Nunca poderemos declinar
da convivência com a
humanidade.
Seremos um pouco mais
felizes se exercitarmos
a solidariedade
contatando aqueles
irmãos mais carentes que
se situam nos leitos dos
hospitais, nas
instituições de amparo à
criança e ao idoso
Observemos o que as
pessoas bem
intencionadas estão
fazendo com o intuito de
preservar a natureza:
florestas, matas, rios,
lagos, animais e a
pureza do ar e, dentro
de nossas
possibilidades,
ofereçamos o nosso
apoio.
Cultivemos a arte,
exercitando-a ou
apreciando-a.
Tomemos conhecimento da
importância do exercício
da nossa cidadania,
engajando-nos em
projetos ou ações que
visem melhorar as
condições de vida em
nosso Município, em
nosso Estado e no
Brasil.
Libertemos os
sentimentos destruindo a
barreira do egoísmo que
deseja prender-nos entre
as barreiras do
conhecimento orgulhoso,
da fé fanática, da
superficialidade de
títulos, do ranço das
tradições, das
prateleiras das classes
sociais e expressemos a
alegria de viver na
exteriorização do amor
solidário e fraterno,
definido pelos gregos
como ágape.
“Amai-vos uns aos
outros“ – disse o Mestre
Jesus!