ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(1a Parte)
Damos
início hoje ao estudo do
clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Para que serve o
perispírito?
R.: O perispírito é o
organizador ao qual a
matéria obedece, o
desenho vital que cada
um de nós realiza e
conserva durante toda a
existência. Corpo
fluídico da alma, contém
em si todas as leis que
presidem a organização e
a manutenção do corpo
material e as que regem
o funcionamento
psicológico do Espírito.
(A Reencarnação,
Introdução, pág. 14, e
cap. II, págs. 58 e
59.)
B. Que espécies de
provas da reencarnação
existem?
R.: São quatro as
espécies de provas da
reencarnação: 1a)
as que provêm de
Espíritos que afirmam
lembrar-se de suas vidas
anteriores; 2a)
aquelas nas quais os
Espíritos anunciam quais
serão suas futuras
reencarnações aqui; 3ª)
as fornecidas pelos
homens que se lembram de
ter vivido na Terra; 4ª)
as decorrentes da
existência dos meninos
prodígios. (Obra
citada, Introdução, pág.
16.)
C. Que significa
Palingenesia e qual a
sua origem?
R.: Palingenesia é o
mesmo que reencarnação.
Esse vocábulo é formado
de duas palavras gregas:
palin, de novo;
genesis,
nascimento. Desde os
albores da Civilização a
palingenesia foi
ensinada na Índia.
(Obra citada, cap. I,
pág. 17.)
D. Que filósofos da
Antigüidade ensinavam a
reencarnação?
R.: Foi Pitágoras quem
introduziu na Grécia a
doutrina das vidas
sucessivas, que ele
aprendeu no Egito e na
Pérsia. Platão adotou a
idéia pitagórica da
Palingenesia. Segundo
Platão, "aprender é
recordar". A Escola
Neoplatônica de
Alexandria ensinava a
reencarnação e Plotino e
Porfírio falaram sobre
ela de forma
absolutamente clara.
Jâmblico dizia que não
há acaso nem fatalidade,
mas uma justiça
inflexível que regula a
existência de todos os
seres. Se alguns se vêem
em meio a aflições, não
é em virtude de uma
decisão arbitrária da
Divindade, mas
conseqüência inelutável
das faltas anteriores.
(Obra citada, cap. I,
págs. 18 a 21.)
Texto para leitura
1. As concepções de céu
e inferno caducaram,
pois não se compreende a
eternidade do
sofrimento como punição
de uma existência, que,
comparada à imensidade
do tempo, é menos de um
segundo. (PÁG. 12)
2. Sábios ilustres como
Crookes, Wallace, Myers,
Oliver Lodge, Lombroso
aceitam, plenamente,
para explicar os mesmos
fatos a teoria
espirítica, a única que
a eles se poderá
adaptar. (PÁG. 13)
3. Prova-se que a alma
existe antes do
nascimento por
argumentos filosóficos e
pelas observações
científicas. (PÁG. 14)
4. A experiência mostra
que a alma é inseparável
de um corpo fluídico,
chamado perispírito,
que contém em si todas
as leis que presidem a
organização e a
manutenção do corpo
material, e, ao mesmo
tempo, as que regem o
funcionamento
psicológico do Espírito.
(PÁG. 14)
5. Há vinte anos a
reencarnação vem sendo
admitida por grande
número de Espíritos na
Inglaterra e nos EUA, e
daí concluímos que essa
teoria teria sido, até
então, posta de lado
pelos Guias espirituais,
para não chocar
rudemente as crenças
antigas e entravar assim
o desenvolvimento do
Espiritismo. (PÁGS. 15
e 16)
6. Nas comunicações
espiríticas temos duas
espécies de provas da
reencarnação: 1a)
as que provêm de
Espíritos que afirmam
lembrar-se de suas
vidas anteriores; 2a)
aquelas nas quais os
Espíritos anunciam quais
serão suas futuras
reencarnações aqui.
(PÁG. 16)
7. Há, ainda, duas
séries de provas
concernentes às vidas
sucessivas: as
fornecidas pelos homens
que se lembram de ter
vivido na Terra e as
decorrentes da
existência dos meninos
prodígios. Como a
hereditariedade psíquica
é inadmissível, a
reencarnação é a única
explicação lógica das
anomalias aparentes.
(PÁG. 16)
8. A reencarnação é
também chamada
Palingenesia – de duas
palavras gregas:
palin, de novo;
genesis, nascimento
– e desde os albores da
Civilização ela foi
formulada na Índia.
(PÁG. 17)
9. O livro dos Vedas (Bagavat
Gitá) afirma
textualmente: "Assim
como se deixam as
vestes gastas para usar
vestes novas, também a
alma deixa o corpo usado
para revestir novos
corpos". (PÁG. 18)
10. Foi Pitágoras quem
introduziu na Grécia a
doutrina das vidas
sucessivas, que ele
aprendera no Egito e na
Pérsia. (PÁG. 18)
11. Platão adotou a
idéia pitagórica da
Palingenesia. Segundo
Platão, "aprender é
recordar". (PÁG. 20)
12. A Escola
Neoplatônica de
Alexandria ensinava a
reencarnação e Plotino e
Porfírio falam sobre ela
de forma absolutamente
clara. (PÁGS. 20 e 21)
13. Jâmblico afirma não
haver acaso nem
fatalidade, mas uma
justiça inflexível que
regula a existência de
todos os seres. Se
alguns se vêem em meio a
aflições, não é em
virtude de uma decisão
arbitrária da Divindade,
mas conseqüência
inelutável das faltas
anteriores. (PÁG. 21)
(Continua na próxima
edição.)