Conforme sabemos, há
bilhões de células num
ser humano adulto. A
quantidade mencionada,
cujo número exato
ninguém conhece,
surpreende a todos,
sobretudo quando
lembramos que todas elas
partiram de uma única
célula, a que foi
formada pela fusão entre
o óvulo feminino e o
espermatozóide que o
fecundou.
Admirável é, sem dúvida,
o corpo humano! E dizer
isto é tão-somente uma
constatação, visto que
as células que o formam
têm, conforme o órgão a
que pertencem, formas e
funções diferentes.
Assim é que algumas
respondem pela
constituição dos ossos,
outras pela formação do
sangue, outras pelos
tecidos da pele e por aí
vai.
Há pouco tempo a
imprensa mundial
trouxe-nos a notícia de
um número ainda mais
surpreendente
relativamente à grandeza
da obra de Deus.
Existem, segundo
cálculos feitos por um
grupo de cientistas
australianos ligados à
Escola de Astronomia e
Astrofísica da
Austrália, mais estrelas
no Universo do que grãos
de areia em todos os
desertos e praias do
nosso planeta, ou seja,
cerca de 70 setilhões de
estrelas, dez vezes o
número estimado de grãos
de areia existentes na
Terra.
Trata-se, evidentemente,
de um cálculo impreciso,
pois só abrangeu as
estrelas ao alcance dos
equipamentos disponíveis
atualmente em nosso
mundo. “O número real
pode ser muito maior;
algumas pessoas dizem
que é infinito”, afirmou
o cientista Simon Driver
na assembléia-geral da
União Astronômica
Internacional, realizada
em Sidney.
Segundo informação de
Santo Agostinho
(Espírito) em conhecida
mensagem inserida no
cap. III d´O
Evangelho segundo o
Espiritismo, de
Allan Kardec, as
estrelas, a exemplo do
nosso Sol, são todas
acompanhadas de seu
cortejo de planetas.
Supondo o número de seis
planetas por estrela,
haveria então, no
Universo conhecido, 420
setilhões de mundos. Se
cada um tiver a
população da Terra - 6
bilhões de habitantes -,
basta multiplicar 420
setilhões por 6 bilhões
e veremos quão
insignificante é o
homem, individualmente
considerado,
inexistindo, pois,
razões para a soberba e
as vaidades humanas, que
tanto mal têm produzido
no mundo em que vivemos.
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