Nem os apóstolos
tampouco a
Humanidade
entenderam essa
afirmativa de
Jesus. O pior
foi quando Ele
complementou:
“Meu reino não é
deste mundo”.
Referia-se ao
mundo repleto de
dores e
sofrimentos em
que viviam as
pessoas menos
favorecidas pela
sorte, naquele
momento
histórico.
Passaram-se os
tempos.
Após a
desencarnação do
Cristo, o corpo
de Jesus
desapareceu.
Depois de alguns
anos começaram a
surgir histórias
relatando Sua
vida. Esses
escritos ficaram
conhecidos com o
nome de
Evangelho (Boa
Nova).
Cada autor
contava a
história como
bem lhe
aprouvesse, daí
as diferenças
entre os
escritores,
historiadores e
evangelistas.
No tocante à
frase “Há muitas
moradas na casa
do meu Pai”,
alertada pelo
Messias, não
poderia ser
diferente, uma
vez que o mundo
conhecido na
época era muito
pequeno, devido
às restrições
naturais com
relação aos
meios de
comunicação e
conhecimento
geotopográfico.
Não existia a
idéia
universalista.
De lá para cá,
uma religião
tornou-se
dominante.
Passou ser a
dona da
verdade.
Para justificar
a existência dos
mundos, foram
criados três
tipos de
habitação para
os Espíritos:
céu, inferno e
purgatório.
No capítulo III
de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
Allan Kardec
divide os mundos
em três tipos:
superiores,
intermediários e
inferiores, e em
cinco categorias
de mundos
habitados, de
acordo com o
somatório da
evolução moral
de cada um:
primitivo, de
expiações e
provas, de
regeneração,
ditoso e celeste
ou divino. Este
deve ser, com
certeza, o mundo
onde laboram os
Espíritos
Crísticos,
portanto o reino
do Cristo,
governador
espiritual da
Terra.