Estudo sobre o
pensamento e a vontade.
Somos ímãs?
“Quando dois ou mais
estiverem reunidos em
meu nome
ali estarei.”
(Mateus, 18:20.)
Às vezes nos perguntamos
por que não teria dito
Jesus: Basta pensares,
onde estiveres, ali eu
estarei contigo? Bem, é
verdade que isto também
ocorre, mas a questão é
que ele quis que ficasse
registrado: “dois ou
mais reunidos em meu
nome”.
E meditando sobre o
assunto, o melhor
esclarecimento foi
quando em O Livro dos
Médiuns estudamos
magnetismo e
mediunidade.
Nas aulas do curso, os
professores nos
esclareceram sobre as
condições mediúnicas,
comparando-nos a ímãs.
Pois somos condutores de
energia, como condutor
de energia é também um
eletroímã. Essa energia
circulante desloca
elétrons e os conceitos
se repetem por analogia,
com suas polaridades,
incluindo conceitos de
energia, ondas,
vibrações, ondas curtas,
longas, pensamento,
matéria, vontade etc.
(Veja o livro
Mecanismos da
Mediunidade, de
André Luiz, psicografado
por Chico Xavier, cap.
VIII - Mediunidade e
Eletromagnetismo e cap.
IX - Cérebro e energia.)
Será que Jesus considera
que com dois ou mais
discípulos
encontrando-se para
orar, já com moral e
consciência cristã
direcionada (não
considere para isso
estar já em elevada
posição moral, mas no
caminho), ocorrerá entre
eles uma ligação
energética por
polaridade, ampliando
sua capacidade pela
oração? E, com o coração
já preparado pelo amor
em Cristo Jesus, poderão
alcançar as esferas
espirituais de grande
pureza, assim percebendo
a presença e a atenção
dos medianeiros do
Cristo, logo a sua
presença, como
anunciado?
No momento da união em
prece, pois, entendemos
que a reunião dita pelo
senhor Jesus seja em
prece e oração. O campo
vibracional do grupo
reunido (logo entendemos
a necessidade das
reuniões e da comunhão
com o próximo) se eleva,
a ponto de emitir
vibrações de alta
estirpe, alcançando as
vibrações dos mentores,
medianeiros de Jesus,
que em seu nome poderão
nos atender, nos
socorrer, auxiliar,
intuir, sustentar e
curar. Poderemos, se
estivermos bem
sintonizados e
receptivos em vibrações
positivas, perceber a
sinergia dessa reunião
no momento da oração.
Somos assim, por
analogia, um grande
somatório de
multiplicados ímãs,
sendo o nosso pensamento
e a nossa vontade o
gerador para que nos
tornemos grandes ímãs
energéticos, pela
freqüência vibracional
que criamos. Pensamentos
de baixa moral, baixa
vibração, ondas longas,
nível espiritual mais
bruto. Pensamentos de
alta moral, alta
vibração, ondas curtas,
nível espiritual mais
puro.
Por analogia dos
elementos físicos, nós
poderemos inferir que no
estudo da Doutrina
podemos nos disciplinar
e pelo amor em Jesus
podemos nos transformar.
Se nos considerarmos
como usinas de força,
poderemos realizar
tantas coisas quanto
Ele, que nos disse:
“...Aquele que crê em
mim também fará as obras
que eu faço e as fará
maiores do que estas...”
(João, 14:12). Com isso
ele quis nos dizer que,
naquele momento, nada
nos diferenciava, a não
ser sua condição de
Espírito puro.
Dessa forma, imaginemos
que “gerador de energia”
foi e é Jesus, possuidor
de grandes
possibilidades devido à
sua própria vibração. O
sentimento do amor é o
exercício vibracional
mais necessário para que
nós nos coloquemos
sempre aptos a sentir
Jesus, de estar com
Jesus (João 13:34-35). E
agora, se já não
tivermos dúvidas,
poderemos afirmar que,
sim, quando dois ou mais
irmãos estiverem
reunidos em nome do
Cristo, Ele estará
conosco. Estaremos com
Ele, por fé e paixão a
Deus, em humildade para
com o nosso próximo, com
amor para com o irmão em
estado de desafeto, na
busca de transformação
com o trabalho no bem,
com o comprometimento
nas obras de Jesus e
seus missionários
(Mateus, 25:35-40).
Pela necessidade
intrínseca desde a
criação, Deus nos deu a
condição de
permanecermos
eternamente ligados a
Ele na comunhão em Jesus
(João, 14:6). Se Ele
está em nós, está também
nesse ou naquele irmão.
A Boa Nova nos é
anunciada por sua beleza
na verdade. É necessário
tomá-la por fé para a
própria vida e ter
determinação e
disciplina para
carregá-la. Que
aprendamos pela
comunhão, união em fé e
oração, a reconhecer e
ver a presença de Jesus
em cada um de nós.
Basta-nos o seu exemplo
e o seu sacrifício para
selar a sua verdade
diante dos homens, pois
ressurgiu dos mortos
para resgatar a sua
verdade maior, a da
imortalidade do
Espírito, e justificar,
corroborando em si, com
sua própria vida, a
verdade após a morte
corporal.
Abracemos esta metáfora
da vida que se renova
para a nossa redenção e
salvação, e que não
recuemos da palavra
ofertada, que não
fechemos os olhos e
coração para toda a
revelação, que não
sejamos indiferentes e
comodistas, que possamos
entender que é preciso
comunhão em amor para
fortalecer nossas vidas
e olhar para cada um e
aí reconhecer a presença
espiritual e eterna de
Jesus, por vibração, por
polaridade, por sermos
ímãs de luz e paz, ímãs
divinos por criação
divina em sua semelhança
e por comunhão em nome
do Cristo.