ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(2a Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. A idéia das vidas
sucessivas está presente
nas Escrituras?
R.: Sim, entre os
hebreus a idéia das
vidas anteriores era
geralmente admitida,
embora de maneira
velada. Nos Evangelhos a
idéia dos renascimentos
é mais explícita. Os
judeus acreditavam na
volta de Elias, e Jesus
mesmo afirmou: "Elias já
veio e não o
reconheceram". O diálogo
com Nicodemos contém a
célebre lição de Jesus:
"Em verdade, em verdade
vos digo, ninguém verá o
reino de Deus, sem
nascer de novo". São
Jerônimo diz que a
Palingenesia foi
ensinada por muito tempo
como uma verdade
esotérica e tradicional,
e Orígenes a admitia
como uma necessidade
lógica para a
compreensão da Bíblia.
(A Reencarnação, cap.
I, págs. 22 a 24.)
B. Que é que as
fotografias dos
fantasmas revelaram?
R.: Que os desencarnados
têm formas reais e
possuem, durante a
materialização, todos os
caracteres dos seres
vivos. Descobriu-se,
graças às fotografias,
que o corpo fluídico é
semelhante, em todos os
pontos, ao corpo físico.
É um ser de três
dimensões, com
morfologia terrestre.
(Obra citada, cap. II,
págs. 44 e 53.)
C. Que é que Charles
Richet e William Crookes
detectaram nas
aparições?
R.: Examinando
detidamente o Espírito
materializado de Katie
King, Crookes concluiu
que a aparição possuía
coração e pulmões.
Richet comprovou que a
forma materializada
possuía circulação,
calor próprio e
músculos, e, além disso,
exalava ácido carbônico.
(Obra citada, cap.
II, págs. 45 a 49.)
D. Existe algo
semelhante ao
perispírito nos seres
inferiores da criação?
R.: Sim, visto que o ser
humano, ao renascer,
reproduz, durante a vida
fetal, todas as formas
mais simples que o
precederam em seus
ascendentes. O embrião é
um testemunho
irrecusável de nossas
origens. Uma vez que o
perispírito organiza a
matéria, e como esta
ressuscita das formas
desaparecidas, é lógico
concluir que ele
conserva traços desse
pretérito e que ele
mesmo, o perispírito,
evolveu através de
estádios inferiores,
antes de chegar ao ponto
mais elevado da
evolução. (Obra
citada, cap. II, págs.
58 a 62.)
Texto para leitura
14. Entre os hebreus a
idéia das vidas
anteriores era
geralmente admitida,
embora apareça de
maneira velada nas
Escrituras, como se vê
em Isaías (24:19) e Job
(14:10 e 14). (PÁG. 22)
15. Nos Evangelhos a
idéia dos renascimentos
é mais explícita. Os
judeus acreditavam na
volta de Elias, e Jesus
mesmo afirmou: "Elias já
veio e não o
reconheceram". (PÁG.
22)
16. O diálogo com
Nicodemos contém a
célebre lição de Jesus:
"Em verdade, em verdade
vos digo, ninguém verá o
reino de Deus, sem
nascer de novo". (PÁG.
23)
17. São Jerônimo diz que
a Palingenesia foi
ensinada por muito tempo
como uma verdade
esotérica e tradicional.
Orígenes a admitia como
uma necessidade lógica
para a compreensão da
Bíblia. (PÁG. 24)
18. Leibnitz entende que
o princípio inteligente,
sob forma de mônada,
pôde desenvolver-se na
seqüência animal. Dupont
de Nemours, como
Leibnitz, supõe que o
princípio inteligente
passa por todos os
organismos vivos antes
de chegar à Humanidade.
(PÁG. 26)
19. Foi em 1857 que
Allan Kardec publicou "O
Livro dos Espíritos", no
qual expõe todas as
razões filosóficas que o
conduziram à admissão da
teoria das vidas
sucessivas, e é a ele,
principalmente, que se
deve a propaganda dessa
grande verdade nos
países de língua latina.
(PÁG. 28)
20. Dr. Gustave Geley
bem como outros
cientistas (Dr. Maxwell,
Dr. Moutin, De Rochas,
Lancelin, Carreras e
Prof. Tummolo) afirmaram
sua convicção na
doutrina das vidas
sucessivas. (PÁG. 29)
21. Graças à Sociedade
Inglesa de Pesquisas
Psíquicas, foi
estabelecido que a
telepatia é uma
realidade indiscutível,
que a clarividência é
bem real e que a
previsão do futuro já
foi muitas vezes
averiguada. (PÁG. 32)
22. O corpo fluídico da
alma, o perispírito, foi
suspeitado em todas as
épocas: os hindus lhe
chamavam Linga
Sharira; os hebreus,
Néphesph; os
egípcios, Ka ou
Bai; os gregos,
Ochéma;
Pitágoras, o carro
sutil da alma ou
Eidolon; o filósofo
Cudworth, o mediador
plástico; e os
ocultistas, corpo
astral. (PÁG. 33)
23. A alma pode sair do
seu corpo físico para
mostrar-se ao longe com
um segundo corpo
idêntico ao primeiro, e,
em certos casos, capaz
de gozar
temporariamente as
mesmas propriedades.
Isto não é teoria: é a
própria Natureza que
fala, pois as provas são
abundantes. (PÁG. 33)
24. Ressalta da
observação e da
experiência que o
indivíduo humano é
capaz, em circunstâncias
especiais, de separar-se
em duas partes: de uma,
vê-se o corpo físico,
geralmente inerte,
mergulhado em sono
profundo, e de outra,
um segundo corpo,
duplicata absoluta do
primeiro, que age ao
longe. (PÁG. 38)
25. Depois da morte,
produzem-se fatos
absolutamente
semelhantes: as
aparições dos defuntos
têm caracteres idênticos
às dos fantasmas dos
vivos. Delanne explica,
nesta obra, como podemos
saber se não se trata de
alucinação. (PÁGS. 39 e
40)
26. Os espiritistas
foram os primeiros a
organizar sessões
experimentais, em
determinados lugares e
em dias escolhidos.
(PÁG. 42)
27. O Prof. Richet, em
seu "Tratado de
Metapsíquica", batiza o
fantasma com o nome de
ectoplasma, que não
seria mais que um
fenômeno de ideoplastia
da matéria exteriorizada
pelo médium. Delanne
critica essa idéia.
(PÁG. 43)
28. Nota-se pelas
fotografias dos
fantasmas que eles têm
formas reais e possuem,
durante a
materialização, todos os
caracteres dos seres
vivos. (PÁG. 44)
29. William Crookes diz
que Katie King (o
Espírito materializado)
era mais alta que
Florence Cook (a
médium). As orelhas de
Katie não são furadas;
Florence usa brincos.
Katie é muito branca;
Florence é muito morena.
(PÁG. 45)
30. Tanto Crookes quanto
Charles Richet cortaram
e conservaram os cabelos
de uma aparição
materializada. (PÁG.
47)
31. Crookes afirma que a
aparição possui coração
e pulmões. Mas, o
mecanismo fisiológico de
Katie King é diferente
do da Srta. Cook. Richet
comprovou que a forma
materializada possui
circulação, calor
próprio e músculos, e
exala ácido carbônico.
(PÁG. 48)
32. Diz Crookes que
Katie, na sua última
entrevista, entrou com
ele no gabinete da
médium e, inclinando-se
sobre esta, tocou-a,
dizendo: "Acorde,
Florence. É preciso que
eu a deixe agora". A
Srta. Cook acordou e,
banhada em lágrimas,
suplicou a Katie que
ficasse. (PÁG. 49)
33. No livro "O Trabalho
dos Mortos", Dr.
Nogueira de Faria diz
que muitas vezes a
médium Sra. Prado ficava
fechada numa gaiola e os
Espíritos se
materializavam do lado
de fora. (PÁG. 53)
34. Frederico Figner viu
por várias vezes sua
filha Raquel
materializada, nas
sessões com a Sra.
Prado, realizadas em
Belém do Pará. (PÁG.
53)
35. O corpo fluídico é
semelhante, em todos os
pontos, e mesmo,
anatomicamente,
idêntico ao corpo
físico. É um ser de três
dimensões, com
morfologia terrestre.
(PÁG. 53)
36. Crookes não foi o
único a auscultar
fantasmas
materializados. Dr.
Hitchman, antropólogo
de Liverpool, também foi
favorecido. O banqueiro
Livermore reviu sua
companheira Estela.
Lombroso viu sua mãe.
(PÁG. 55)
37. O perispírito é o
organizador ao qual a
matéria obedece; é a
realização física da
"idéia diretora", que
Claude Bernard assinala
como a verdadeira
característica da vida;
e é, ainda, o desenho
vital que cada um de nós
realiza e conserva
durante toda a
existência. (PÁGS. 58 e
59)
38. O ser que nasce
reproduz, durante a vida
fetal, todas as formas
mais simples que o
precederam em seus
ascendentes. O embrião é
um testemunho
irrecusável de nossas
origens. (PÁG. 61)
39. Uma vez que o
perispírito organiza a
matéria, e como esta
ressuscita das formas
desaparecidas, é lógico
concluir que ele
conserva traços desse
pretérito e que ele
mesmo, o perispírito,
evolveu através de
estádios inferiores,
antes de chegar ao ponto
mais elevado da
evolução. O princípio
inteligente teria, pois,
subido lentamente os
degraus da série imensa
dos seres, antes de
desabrochar na
Humanidade. (PÁG. 62)
(Continua na próxima
edição.)