Wellington
Balbo:
Um jovem
talento
Entusiasmo
pela causa e
dedicação à
pesquisa
identificam
autor
paulista
Filho de
bancário,
cujo pai
mudou várias
vezes de
cidade, ele
nasceu em
Cafelândia
no interior
de São
Paulo, mas
viveu muitos
anos no
interior do
Maranhão,
mais
exatamente
na cidade de
Imperatriz.
Casado, pai
de dois
filhos,
concluindo o
curso de
Administração
de Empresas
e
trabalhando
em
tradicional
empresa de
Bauru – onde
reside
atualmente –
nosso
entrevistado
é
palestrante
e publica
seu primeiro
livro.
Vinculado ao
Centro
Espírita
Joana D´Arc,
em Bauru,
onde atua na
área de
evangelização
infantil e
também exerceu
durante
quatro anos a função de
|
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secretário,
Wellington
Aparecido
Rocha Balbo
tem ativa
participação
no quadro de
palestrantes
da USE
Intermunicipal
Bauru.Seu
maior
destaque,
porém, está
na farta
produção
literária
através de
artigos e
crônicas que
publica em
jornais e
sites
espíritas, o
que já
resultou no
lançamento
de seu
primeiro
livro:
Lições da
História
Humana –
síntese
biográfica
de grandes
vultos e o
pensamento
espírita
(pela Mythos
Editora).
Wellington
Balbo é o
nosso
entrevistado
da semana.
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O
Consolador:
Seu nome
surgiu
rapidamente
no cenário
da imprensa
espírita. De
onde vem o
gosto por
escrever?
Wellington
Balbo:
Escrever foi
a
conseqüência
do
desabrochar
da paixão
que sinto
pela leitura
desde
pequena
idade. Meus
pais tiveram
papel
relevante em
meu gosto
pela leitura
e
literatura,
porquanto
sempre os
via com
livros e
revistas, o
que me
estimulou a
seguir esse
belo
exemplo.
– Que
temas mais
lhe
despertam
interesse?
Gosto muito
de história
e
biografias,
além de
filosofia.
Tenho
fascínio por
saber os
caminhos que
as pessoas
percorreram
para
construir
sua estrada,
as
dificuldades
enfrentadas,
as alegrias
colhidas, as
conquistas
efetuadas. O
ser humano e
sua história
me encantam
profundamente!
– Qual a
razão maior,
a seu ver,
de seu
entusiasmo
pela
divulgação
espírita?
Viver requer
entusiasmo,
e a mensagem
espírita é
um hino de
entusiasmo à
vida, que
esclarece e
conforta. O
culto à
vida, essa a
maior razão
de meu
entusiasmo
pelo
Espiritismo.
– E o seu
primeiro
livro, qual
a motivação
de reunir
biografias e
delas
extrair o
vínculo com
o pensamento
espírita? E
qual a
repercussão
inicial no
lançamento
da obra?
Foi um
imenso
prazer fazer
esse livro,
uni o útil
ao
agradável:
meu gosto
por história
e biografias
e o
entusiasmo
pela
divulgação
da mensagem
espírita. A
idéia foi
resgatar a
vida desses
vultos e
trazer uma
lição do
cotidiano
aliada ao
conhecimento
espírita. O
que me deixa
feliz é
saber que os
capítulos
contidos no
livro
motivam
também
leitores
não-espíritas
a tomar
contato com
a obra. Por
se tratar de
assuntos
contendo
fatos e
curiosidades
envolvendo
figuras
históricas,
muitos
leitores
não-espíritas
estão lendo
os capítulos
para estudos
e pesquisas,
e,
conseqüentemente,
tomam
contato com
os ensinos
do
Espiritismo.
Veja, um
amigo
evangélico
leu alguns
capítulos do
livro e se
interessou
em adquirir
a obra para
suas
pesquisas
estudantis.
– O fato
de publicar
artigos na
imprensa
espírita
trouxe-lhe
qual
conseqüência
mais
importante
em suas
atividades
doutrinárias?
A vontade de
estudar e
saber mais
sobre a obra
codificada
por Kardec.
Escrever
requer
constante
estudo e
pesquisa,
conseqüentemente
quem publica
artigos é
convidado
pela
necessidade
a estudar e
pesquisar.
– Como
você encara
o acréscimo
da violência
no país?
A violência
é um
problema
moral.
Enquanto
estivermos
envolvidos
apenas com
nós mesmos,
em criminosa
indiferença,
a violência
permanecerá
ameaçando-nos.
Abramos o
coração,
dignifiquemos
a figura
humana
através do
trabalho em
prol do
semelhante e
de nós
mesmos, e
inevitavelmente
a violência
perderá
espaço para
a paz.
– E a
polêmica
questão em
torno do
aborto?
O assunto
aborto é
fruto de uma
sociedade
subdesenvolvida
moralmente,
e legalizar
a sua
prática é um
contra-senso
sobre todos
os prismas,
inclusive o
materialista,
porquanto,
se
legalizada
for a
prática
criminosa,
alimentaremos
uma
sociedade
sem
compromisso
com suas
atitudes.
Muito mais
fácil
abortar do
que educar e
a
conseqüência
natural
dessa
lamentável
iniciativa é
o aborto se
tornar um
método
anticoncepcional,
ou alguém
duvida
disso?
Infelizmente,
na opinião
de alguns
políticos,
mulheres de
parcos
recursos
financeiros
são
incubadoras
de
criminosos,
o que se
reflete em
um
desrespeito
à vida
humana, e,
conseqüentemente,
a idéia do
aborto vem
como saída
concreta
para aquilo
que
consideram
um problema.
Mas,
felizmente,
nossa
sociedade
vem se
mobilizando
e mostrando
que é a
favor da
vida.
– Sobre
aquecimento
global e
ameaça da
falta de
água, como
você
abordaria o
assunto à
luz do
Espiritismo?
A Doutrina
Espírita é
auto-educativa,
assim sendo,
ensina ter
conhecimento
de que as
atitudes
responsáveis
e
conscientes
são
imprescindíveis
para que não
sejamos num
futuro bem
próximo
herdeiros da
negligência
do presente.
Infelizmente
ainda
engatinhamos
quando o
assunto é
meio
ambiente;
apenas para
ter uma
idéia,
enquanto a
campanha
“Amazônia
para sempre”
labuta muito
para
conseguir 1
milhão de
assinaturas,
um paredão
do Big
Brother
Brasil
atinge fácil
a marca de
20 milhões
de votos. O
que é mais
importante?
Futilidades
ou salvar
nosso
Planeta que
agoniza?
Questão de
consciência,
e o
Espiritismo
ensina a
questionar a
consciência.
– No
âmbito do
movimento
espírita,
para você
que viaja em
palestras
doutrinárias,
como está a
questão da
proposta
espírita
frente às
dificuldades
humanas dos
espíritas?
A proposta
espírita é
perfeita e
cabe aos
espíritas
colocá-la em
prática.
Pelos
lugares que
tenho
passado vejo
muitos
espíritas
esforçados,
batalhadores,
lutando para
construir
sua paz de
consciência.
Há muito
apoio às
obras
sociais,
organização
de cursos
sobre as
obras
básicas e
clássicos do
Espiritismo,
cursos
oferecidos
aos
freqüentadores,
evangelização
infantil ou
educação
infantil, enfim,
é natural
que haja
dificuldades,
mas a
verdade é
que todos
nós estamos
caminhando,
evoluindo, e
o espírita
não foge à
regra.
– Se
alguém lhe
solicitasse
indicação de
livros
espíritas
para ler,
quais você
indicaria?
Por quê?
Nas obras da
codificação
e nos
volumes da
Revista
Espírita
consta toda
a essência
do
Espiritismo,
mas a
Doutrina é
tão rica,
abrange
tantos
campos do
conhecimento
humano que
propicia se
desdobrar em
vasta
literatura.
Para quem
gosta de
romances, há
os romances
romanos de
Chico
Xavier,
ditados por
Emmanuel: Há
dois mil
anos, Paulo
e Estevão,
50 anos
depois...
Para quem
aprecia
assuntos
ligados à
reencarnação
há o livro
“Você e a
reencarnação”,
do saudoso
Hernani
Guimarães
Andrade.
Para quem
está
adentrando a
Doutrina
Espírita
agora há as
obras de
Richard
Simonetti:
“Reencarnação,
tudo o que
você precisa
saber”,
“Mediunidade,
tudo o que
você precisa
saber”.
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