FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
No contato com o
invisível...
A Doutrina
Espírita nos
oferece
incontáveis e
imprescindíveis
esclarecimentos
sobre como
devemos agir na
tarefa da
mediunidade,
para melhor
lidar em nossos
possíveis
contatos com os
Espíritos
inferiores que
nos queiram
induzir aos
deslizes no
caminho que
estamos
trilhando em
busca do
aperfeiçoamento
e progresso e
para que
saibamos evitar
nos deixar
envolver nas
armadilhas e
artimanhas
preparadas por
eles para nos
levar à queda no
aspecto moral.
Afirmam os
Imortais da Vida
Maior que, se
seguirmos os
ensinamentos
contidos na
incomparável
obra da
codificação do
Espiritismo,
nada temos a
temer, e
caminharemos
seguros sem
medos ou temores
infundados, em
busca do tesouro
imperecível dos
talentos
espirituais,
únicos que as
traças não podem
consumir nem os
ladrões podem
roubar.
É justamente na
fonte cristalina
da codificação
que
encontraremos a
água pura capaz
de nos
dessedentar a
sede cruel que
fustiga nossa
Essência Divina,
sede essa que a
água do mundo
físico não tem
as propriedades,
a capacidade de
saciar. É nela
que podemos
haurir todos os
conhecimentos
capazes de nos
equipar com as
ferramentas que
nos darão
segurança no
enfrentamento
das possíveis
dificuldades e
entraves que se
apresentarem em
nossa romagem em
direção aos
cimos da
Espiritualidade
Superior,
facultando-nos
ensejo de a tudo
enfrentar com
naturalidade e
sem desesperos,
e triunfar
diante dos
inconvenientes
que surgirem no
caminho que
tomarmos em
busca da
perfeição e da
pureza que,
segundo nos
afirmam, é nosso
destino final.
Sabemos que
Espíritos
equivocados e
ignorantes
existem em
grande número a
nos influenciar
a todo o
instante, e que
precisamos estar
bastante atentos
para não nos
deixar levar por
suas maléficas
influências.
Informam-nos os
Instrutores da
Espiritualidade
Superior que
alguns desses
nossos irmãos,
em estado de
total
desrespeito por
tudo e por
todos, não se
deixam
influenciar nem
mesmo diante da
invocação do
nome de Deus
nosso Pai, e que
somente aqueles
que possuem
elevado conceito
de moralidade
poderão obter
resultado
positivo diante
dessas criaturas
infelizes,
exatamente
porque já
vivenciam os
ensinamentos do
mestre de Nazaré
em pensamentos,
palavras e
obras,
trabalhando
incansavelmente
pelo
alastramento e
implantação do
bem no coração
dos seus irmãos,
ajudando a
levantar os
caídos na
estrada da vida,
única condição
de impor
respeito ante
dessas entidades
perversas e
ignorantes.
Em O Livro
dos Médiuns
encontramos
sábias
orientações a
respeito do
assunto,
conforme segue:
“Ninguém
exerce
ascendentes
sobre os
Espíritos
inferiores,
senão pela
superioridade
moral. Os
Espíritos
perversos sentem
que os homens de
bem os dominam.
Contra quem só
lhes oponha a
energia da
vontade, espécie
de força bruta,
eles lutam e
muitas vezes são
os mais fortes.
A alguém que
procurava domar
um Espírito
rebelde,
unicamente pela
ação da sua
vontade,
respondeu
aquele: Deixa-me
em paz, com teus
ares de
mata-mouros, que
não vales mais
do que eu;
dir-se-ia um
ladrão a pregar
moral a outro
ladrão.”
Há quem se
espante de que o
nome de Deus,
invocado contra
eles, nenhum
efeito produza.
A razão desse
fato deu-no-la
São Luís, na
resposta
seguinte:
"O nome de Deus
só tem
influência sobre
os Espíritos
imperfeitos,
quando proferido
por quem possa,
pelas suas
virtudes,
servir-se dele
com autoridade.
Pronunciado por
quem nenhuma
superioridade
moral tenha, com
relação ao
Espírito, é uma
palavra como
qualquer outra.
O mesmo se dá
com as coisas
santas com que
se procure
dominá-los. A
mais terrível
das armas se
torna inofensiva
em mãos inábeis
a se servirem
dela, ou
incapazes de
manejá-la."
(1)
Assim, sendo,
conforme nos
esclarecem os
Emissários
Sublimes, não há
fórmula mais
eficiente e
elevada, para
dilatar nossas
capacidades
mediúnicas no
atendimento e
esclarecimento
dos Espíritos
inferiores, que
o esforço que
nos compete
realizar, em
prol de nós
mesmos, de
desenvolver em
nossas ações
comuns do
dia-a-dia as
virtudes da
humildade e do
amor ao próximo,
no trabalho
incessante da
caridade a
serviço do bem e
da paz, o que
nos dotará da
devida
capacitação
moral que
precisamos ter
no contato com
os Espíritos
inferiores e
carentes,
transmitindo-lhes
as orientações
contidas no
Evangelho de
Jesus, com
carinho
compreensão e
boa vontade,
seguindo a
máxima de nossa
doutrina que nos
assegura que:
“Fora da
Caridade não há
salvação”.
Bibliografia:
1. Kardec Allan,
Livro dos
Médiuns – FEB –
68ª edição, Cap.
XXV, item 279.