ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(4a Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que habilidades
desenvolveu o cão Rolf?
R.: Segundo Duchâtel,
membro da Sociedade
Psíquica de Paris, Rolf,
então com 3 anos,
conhecia as letras do
alfabeto e fazia
cálculos. Lola, filha de
Rolf, era
intelectualmente tão
desenvolvida como o pai
e capaz, também, de
enunciar pensamentos e
discernir. (A
Reencarnação, cap. IV,
págs. 81 a 87.)
B. Os animais possuem
faculdades supranormais?
R.: Sim. Uma série de
fatos comprovam isso,
como Ernesto Bozzano
refere numa série de
narrativas publicadas
nos "Anais das Ciências
Psíquicas" em agosto de
1905. Bozzano publicou
então uma classificação
dos fatos de
Metapsíquica animal,
citando dezenas de
casos, o que levou
Delanne à conclusão de
que: I - existem
comunicações telepáticas
entre o homem e os
animais domésticos. II -
os animais apresentam
fenômenos de
clarividência e de
pressentimentos. III -
possuem eles uma forma
fluídica que lhes
permite desdobrar-se. IV
– essa forma fluídica,
ou perispírito, persiste
depois da morte e pode
materializar-se.
(Obra citada, cap. V,
págs. 91 a 117.)
C. Onde reside nossa
memória?
R.: A memória reside no
perispírito. Tudo o que
age sobre nós grava-se
no perispírito de
maneira indelével. A
prova disso está nas
aparições
materializadas, que
reconstituem o antigo
corpo material e as
faculdades intelectuais
do falecido. Não é,
pois, somente no sistema
nervoso que se registram
tais aquisições, porque
a morte o destrói, e o
ser que sobrevive traz
consigo suas lembranças.
(Obra citada, cap.
VI, págs. 119 e 120.)
D. Que condições são
necessárias, segundo
Ribot, para que uma
sensação fique
registrada em nós?
R.: Ribot ensina que a
memória compreende a
conservação de certos
estados, sua reprodução
e sua localização no
passado. Para que uma
sensação fique
registrada em nós, duas
condições são
necessárias: a
intensidade e a
duração. Mas é
preciso, ainda, fazer
intervir a atenção,
para que uma sensação se
torne consciente. Se
somos absorvidos por um
trabalho interessante,
não ouviremos o pêndulo
a nosso lado. É curioso,
porém, observar que as
sensações despercebidas
pelo "eu" normal podem
reaparecer colocando-se
o paciente em sono
magnético. (Obra
citada, cap. VI, págs.
121 a 123.)
Texto para leitura
55. Rolf, um cão de pêlo
vermelho, tinha 3 anos,
quando sua inteligência
chamou a atenção de
Duchâtel, membro da
Sociedade Psíquica de
Paris: ele também
conhecia as letras do
alfabeto e fazia
cálculos. (PÁGS. 81 e
82)
56. Dr. Bérillon
asseverou que os
animais, cujo sistema
nervoso apresenta como o
do homem tanta analogia
de estrutura e de
morfologia, não são
despidos de
consciência, de
inteligência e de
raciocínio. Esforços de
amestramento e educação,
idênticos aos que se
aplicam no ensino às
crianças, dariam,
seguramente, resultados
inesperados. (PÁG. 84)
57. Lola, filha de Rolf,
era tão desenvolvida
intelectualmente como o
pai e, como ele, capaz
de enunciar pensamentos
e discernir. (PÁG. 87)
58. As faculdades
supranormais nos animais
só podem ser verificadas
pela observação, e
Bozzano se refere a isso
através de certo número
de narrativas publicadas
nos "Anais das Ciências
Psíquicas", de agosto de
1905. (PÁG. 91)
59. Carrington narra um
caso provável de
clarividência, em que o
fantasma de um cão é
visto por um gato.
(PÁG. 97)
60. Bozzano menciona um
fato em que um fantasma
de um homem manifesta-se
a duas pessoas e é visto
também por um cão.
(PÁG. 100)
61. O conjunto dos fatos
parece estabelecer,
assim, que a
individualidade pensante
de nossos irmãos
inferiores está ligada,
também, a uma forma
indestrutível, que é
seu corpo espiritual.
(PÁG. 103)
62. A Sra. d' Espérance
conta ter visto o
fantasma de Monna, um
pequeno "terrier", morto
a uma centena de milhas
distante de sua casa.
(PÁG. 104)
63. Delanne comenta: Se
a aparição se deu no
momento da morte do
animal, a visão pode ser
atribuída à telepatia;
mas se o fenômeno
ocorreu algum tempo
depois, é que o fantasma
foi percebido por
clarividência. (PÁGS.
104 e 105)
64. O Sr. Peters conta,
na "Light", ter sido
visitado todas as tardes
pelo fantasma do gato da
proprietária da casa em
que convalescia. (PÁG.
105)
65. O General Thompson
descreve a
materialização póstuma
de um cão, a 106 milhas
da cidade em que
morrera. (PÁG. 109)
66. As materializações
de formas animais não
são raras com Frank
Kluski, de Varsóvia,
onde até um ser bizarro,
chamado "o
Pitecantropo", se
manifestou, lambendo as
mãos dos assistentes,
como faria um cão.
(PÁG. 113)
67. Em 1922, Dr. Gustave
Geley verificou em
Varsóvia, com o médium
Kluski, materializações
de cães. (PÁG. 114)
68. Em 1904, Delanne
reuniu grande número de
exemplos, dos quais
resulta que, em
conseqüência de emoções
violentas, mulheres
grávidas imprimem no
corpo da criança as
imagens que as
impressionaram
vivamente. (PÁG. 114)
69. Até com gatas esse
fenômeno, chamado de
ideoplastia, já pôde ser
verificado. (PÁG. 115)
70. Bozzano publicou em
agosto de 1905 uma
classificação dos fatos
de Metapsíquica animal,
citando dezenas de
casos, o que nos leva à
conclusão de que: I -
existem comunicações
telepáticas entre o
homem e os animais
domésticos. II - os
animais apresentam
fenômenos de
clarividência e de
pressentimentos. III -
possuem eles uma forma
fluídica que lhes
permite desdobrar-se. IV
– essa forma fluídica,
ou perispírito, persiste
depois da morte e pode
materializar-se. (PÁGS.
116 e 117)
71. É impossível negar
que existe entre os
animais superiores e nós
verdadeiro parentesco
intelectual; a
identidade do princípio
pensante entre eles e
nós parece inegável.
(PÁG. 117)
72. A memória não é uma
faculdade simplesmente
orgânica, ligada à
substância do cérebro,
mas reside, ao
contrário, no
perispírito. (PÁG. 119)
73. Tudo o que age sobre
nós, grava-se no
perispírito de maneira
indelével; essa
conservação não reside,
como ensina a
Psicologia, nos centros
nervosos, mas no corpo
fluídico imperecível,
que é inseparável do
Espírito. (PÁG. 120)
74. A prova disso está
nas aparições
materializadas, que
reconstituem o antigo
corpo material e as
faculdades intelectuais
do falecido. Não é,
pois, somente no sistema
nervoso que se registram
tais aquisições, porque
a morte o destrói, e o
ser que sobrevive traz
consigo suas lembranças.
(PÁG. 120)
75. Ribot ensina que a
memória compreende a
conservação de certos
estados, sua reprodução
e sua localização no
passado. (PÁG. 121)
76. Para que uma
sensação fique
registrada em nós, duas
condições são
necessárias: a
intensidade e a
duração. Mas é
preciso, ainda, fazer
intervir a atenção,
para que uma sensação se
torne consciente. Se
somos absorvidos por um
trabalho interessante,
não ouviremos o pêndulo
a nosso lado. (PÁG.
123)
77. É curioso, porém,
observar que as
sensações despercebidas
pelo "eu" normal podem
reaparecer, colocando-se
o paciente em sono
magnético. (PÁG. 123)
78. Não são apenas as
lembranças do estado de
vigília que o
sonambulismo
reconstitui, mas também
as dos estados
sonambúlicos anteriores,
de modo que parece
existir em nós duas
espécies de lembranças
que se ignoram. (PÁG.
123)
(Continua na próxima
edição.)