No dia 30 de
agosto último,
por meio da
Circular no
028/2007, Maria
Helena Marcon
(foto),
presidente da
Federação
Espírita do
Paraná,
encaminhou aos
jornais,
revistas e
instituições
espíritas do
País um texto
importante com
que decidiu
romper o
silêncio que
vinha sendo
observado até
então pelas
instituições
espíritas, a
propósito dos
ataques feitos
há algum tempo
ao trabalho e à
obra mediúnica
de Divaldo
Franco. |
 |
A notícia chegou
a seus
destinatários
nos primeiros
dias de setembro
e, a partir daí,
foi amplamente
divulgada.
Nesta revista o
texto foi
publicado na
íntegra na
edição 21, de 7
de setembro. Na
edição seguinte,
em 14/9/2007, o
assunto foi
novamente
ventilado. No
jornal Mundo
Espírita,
órgão oficial da
citada
Federação, o
assunto foi
tratado na
edição de
setembro. No
outro jornal
paranaense, O
Imortal, a
matéria será
destaque na
edição de
outubro, visto
que, quando a
notícia chegou à
redação do
jornal, já
estava
circulando a
edição de
setembro.
A iniciativa da
presidente da
Federação
Espírita do
Paraná só merece
elogios e a ela
podemos fazer um
único reparo:
poderia ter
saído há mais
tempo. O
“silêncio
incompreensível”
– termos
utilizados pelo
jornal Mundo
Espírita na
edição de
setembro - é
realmente uma
dessas coisas
que nós não
conseguimos
compreender.
É evidente que a
decisão de se
defender ou não
de um ataque
injusto compete
à pessoa ou
instituição
atacada. Assim é
que a Federação
Espírita
Brasileira
jamais buscou
defender-se das
inúmeras
agressões
recebidas,
entendendo que
responder a esse
tipo de
procedimento é
valorizar aquele
que ataca.
As coisas, no
entanto, são
diferentes
quando a vítima
não é a
instituição, mas
alguém que a
serve, alguém
que a
representa,
alguém que
atende às suas
convocações nos
inúmeros
momentos de sua
atuação a
serviço do
Espiritismo.
No caso em foco,
os ataques a
Divaldo Franco
têm por fim
denegrir seu
trabalho no
campo da
psicografia. É
preciso, então,
mostrar que o
produto desse
trabalho é bom,
é válido, é
reconhecido
internacionalmente,
até mesmo por
aquele que um
dia imaginou
estivesse sendo
vítima de um
usurpador no
campo da
psicografia, que
é o caso da
carta endereçada
por Chico Xavier
ao confrade
Joaquim Alves,
um documento que
não poderia
voltar de novo à
cena porque seu
valor é
absolutamente
nenhum.
Naquele
documento o
saudoso médium
vislumbrou um
perigo no ar,
mas errou
lamentavelmente
o alvo, como os
fatos
posteriores
comprovaram
plenamente, o
que foi
demonstrado
nesta revista
numa matéria
especial
publicada na
edição 11, de 27
de junho último.
Em julho
seguinte, o
jornal O
Imortal
estampou em sua
primeira página
matéria
semelhante,
intitulada
“Volta à cena
uma infeliz
campanha contra
Divaldo Franco”,
e em agosto, no
editorial
“Silêncio
insustentável”,
lamentou a
postura de
silêncio que, em
boa hora, a
Federação
Espírita do
Paraná decidiu
romper.
*
Feitos estes
esclarecimentos,
eis na íntegra o
documento
redigido pela
Casa-Máter do
Espiritismo em
nosso Estado:
TRIBUTO DE
GRATIDÃO
A DIVALDO FRANCO
E A CHICO XAVIER
(a propósito de
calúnias e
maledicências
que circulam
contra os dois
trabalhadores)
-
Federação
Espírita do
Paraná -
Um nasceu em
Minas Gerais e
já retornou para
a Pátria
Verdadeira.
Outro, nasceu na
Bahia e
prossegue nos
labores,
doando-se
integralmente à
divulgação
espírita.
O primeiro não
era dado a
discursos.
Falava manso,
pausado, e sua
pena
psicográfica nos
deixou nada
menos de 421
obras, dos mais
diversos
gêneros: poesia,
romances, de
estudo, de
consolo,
mensagens
familiares...
O segundo,
exímio na
Oratória,
arrebata
multidões por
todo lado.
Alcançou o Mundo
e é responsável
direto pelo
nascimento de
avultado número
de Centros
Espíritas, em
vários países
dos cinco
Continentes.
Seus dons
mediúnicos
serviram à
psicografia de
210 livros que,
até o momento,
já vieram à luz.
Por suas mãos
abençoadas, qual
escada de Jacó
dos tempos
modernos, vertem
poesia,
história,
mensagens,
informações
preciosas do
Mundo
Espiritual.
Ele nos trouxe
de volta os
premiados Tagore
e Victor Hugo, e
personalidades
ilustres,
trabalhadores de
horas passadas,
que continuam
atuantes e
servidores, como
Manoel Philomeno
de Miranda,
Joanna de
Ângelis, Bezerra
de Menezes,
entre tantos
outros
conhecidos.
O primeiro
retornou à
Pátria
Espiritual tendo
ultrapassado a
casa das nove
dezenas em
idade, sendo
exemplo até o
fim do servidor
discreto e
ativo.
O segundo, mesmo
com problemas de
saúde que o
abraçam de há
muito, não se
permite repouso.
Quanto mais os
anos se somam,
mais viaja, e
psicografa, e
fala, esclarece,
orienta,
estimula.
Francisco
Cândido Xavier,
o primeiro, que
a si mesmo
denominava
Cisco de Deus,
sofreu, a seu
tempo, toda
sorte de
intrigas,
calúnias e
maldades que
pode conceber o
coração humano
que, por não
alcançar os
cumes onde se
projeta a
estrela, joga
pedras, tentando
retirá-la das
alturas onde
brilha. Mais
tarde, passados
os anos de dor,
silêncio e
solidão,
reconheceram-lhe
as virtudes e
passaram a
dirigir-lhe
elogios.
O segundo,
Divaldo Pereira
Franco, recebeu
e continua
recebendo as
pedradas da
inveja, da
impiedade, da
maldade. Não
perde tempo a
defender-se. Seu
Modelo e Guia,
Jesus, morreu
crucificado, e
seu Mestre,
Allan Kardec,
também padeceu
todo tipo de
perseguição e
calúnias. Quanto
mais o agridem,
mais se alteia e
conquista espaço
nos corações e
nas mentes dos
que desejam,
firmemente,
aprender mais
para melhor
aproveitar a
presente etapa
reencarnatória.
Ele já foi
persona non
grata em
países
totalitários, já
sofreu
interrogatórios
de governos
arbitrários. Não
deixou de
oferecer seu
ombro amigo a
inúmeras
criaturas,
recebendo,
embora, de
algumas, a
ingratidão, por
recompensa.
Dois gigantes,
dois servidores
do Cristo. Cada
qual com sua
missão. Um, já
tendo colhido os
louros da
vitória,
abandonando a
carne e
recepcionado
pelo próprio
Senhor da Vinha.
Outro, ainda a
ralar os joelhos
nas escadas do
progresso, firme
ante os embates
que se lhe
oferecem, a cada
passo.
O Movimento
Espírita Mundial
deve muito a um
e a outro.
Espíritos a
caminho de suas
próprias
conquistas, são
amigos, são
irmãos. Sempre o
foram. Através
da pena de
Chico, nada
menos de seis
obras mediúnicas
de Divaldo
mereceram
apresentação de
Espíritos
Superiores,
exaltando-lhe a
qualidade
mediúnica e o
esforço no Bem.
Divaldo, por sua
vez, não cessa
de exaltar o
exemplo que foi
o médium
mineiro,
servidor sempre.
Em suas
palestras,
reporta-se ao
amigo Chico, de
quem guarda as
melhores
lembranças, como
aquele que amou
sem nada exigir,
que sabia dar
respostas
adequadas para
as perguntas que
tinham por
objetivo colocar
em xeque suas
qualidades
mediúnicas.
Através de
Divaldo, Joanna
de Ângelis
escreveu
belíssima
mensagem, apenas
dois dias após a
desencarnação de
Chico,
informando da
recepção que Lhe
reservou o
próprio Senhor
Jesus, como
recompensa ao
seu intenso
labor, na Terra,
amando e
sofrendo.
Um e outro são
incomparáveis,
mesmo porque não
existem duas
criaturas iguais
sobre a face da
Terra. Cada ser
é único, pois
Deus não Se
repete.
Por mais falem
os espíritas,
por maiores
homenagens
prestem a um e a
outro, jamais
poderão
devolver, em
gratidão, o
quanto receberam
e continuam
recebendo.
Por isso, a
Federação
Espírita do
Paraná deseja,
neste artigo,
mais uma vez,
dizer do quanto
é devedora
desses dois
gigantes e unir
sua voz a de
todos os demais
corações
agradecidos,
para exaltar o
trabalho e as
qualidades de
Francisco
Cândido Xavier e
de Divaldo
Pereira Franco.
Dois servidores
do Cristo! A
Chico, devemos
as mais de
quatro centenas
de obras que nos
remetem ao Bem.
Dele, guardamos
as recordações
do médium, do
servidor de
Jesus, do homem
simples, amante
da paz e o
envolvemos nas
vibrações da
nossa gratidão
perene.
A Divaldo, além
das mais de duas
centenas de
livros
psicografados,
da mais alta
qualidade
doutrinária,
deve a Federação
Espírita do
Paraná, ainda, a
sua presença
constante e
ininterrupta de
53 anos de
atividades de
difusão
doutrinária no
Paraná.
A FEP o conheceu
mais jovem do
que hoje e ele
esteve presente
em Encontros os
mais variados. A
sua palavra
ilustrou os mais
importantes
eventos
doutrinários,
promovidos em
nível regional,
inter-regional,
estadual. Desde
1992, ao
inaugurar a era
dos Simpósios e
das Conferências
Estaduais,
anualmente, ele
é presença
especialmente
aguardada.
Muitos esperam a
desencarnação da
pessoa para
depois
exaltar-lhe as
qualidades. A
Federação
Espírita do
Paraná acredita
que os que
seguem conosco,
empunhando o
estandarte da
luz, devem
merecer não
somente o preito
da gratidão, mas
a amizade,
fazendo-se
presente,
caminhando
juntos.
E é isso que
desejamos
tributar, nesta
oportunidade, ao
orador espírita,
ao amigo, ao
desbravador de
fronteiras
espirituais, ao
idealizador de
tantas Casas
Espíritas, ao
médium seguro,
ao homem do
Mundo,
Embaixador da
Paz: Divaldo
Pereira Franco.
Este momento se
faz especial
para tanto, já
que há vozes que
se prestam ao
desserviço ao
Movimento
Espírita,
ensaiando
retomar
episódios de um
passado já
distante, e
tentar fazer
sombra ao
trabalho de
Divaldo e, por
extensão, ao de
Chico,
disseminando
tristezas em
nome de falsas
verdades. Também
se esforçam por
distorcer o
verdadeiro
sentido de
abordagens que
Divaldo tem
feito em algumas
de suas
palestras, como
se fossem, tais
pessoas, os
detentores da
verdade.
A Federação
Espírita do
Paraná, como
Instituição
centenária,
resolveu por
quebrar esse
injustificável
silêncio, e
dizer em alto e
bom som de sua
consideração
sobre esses dois
titãs da difusão
doutrinária.
Mesmo com essas
manifestações,
sabemos serem
pequenas diante
da grandeza do
trabalho e dos
trabalhadores
que aqui
apresentamos,
também sendo
pequeno o nosso
manifesto de
gratidão diante
da grandeza dos
benefícios
recebidos.
Sabemos, por
fim, que o
melhor que
poderia
acontecer, era
que todos os
espíritas
vivenciássemos
os princípios
mais elementares
da nossa
Doutrina de
fraternidade,
que recomenda a
máxima: Fora
da caridade não
há salvação,
que reapresenta
a essência da
mensagem de
Jesus: Amar
ao próximo como
a si mesmo e a
Deus acima de
todas as coisas.