ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(5a Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Existe alguma ligação
entre os estados
psíquicos e físicos de
uma pessoa?
R.: Sim. As lembranças
sucessivas se acumulam
por andares e as
contemporâneas se ligam
de maneira íntima, de
tal sorte que não são
unicamente as
lembranças psicológicas
que sobrevivem, mas
todos os estados
fisiológicos
concomitantes: renovado
um, o outro aparece.
Pierre Janet confirma
essa ligação
indissolúvel dos estados
psíquicos e físicos do
corpo, em um período
qualquer de sua vida.
(A Reencarnação, cap.
VI, págs. 128 e 129.)
B. A sugestão hipnótica
é o único processo que
permite a lembrança do
passado?
R.: Não. A sugestão
durante o sono hipnótico
não é o único processo
que permite a lembrança
do passado; a regressão
pode dar-se em casos de
certas doenças,
excitação maníaca e no
êxtase. Emoções
violentas podem ter,
também, como resultado
pôr em ação, de repente,
o mecanismo da memória,
tal como se dá no
momento da morte.
(Obra citada, cap. VI,
págs. 126 a 128, 132 a
134.)
C. Diante das
experiências conhecidas,
pode-se dizer que tudo
que vivenciamos e
aprendemos se fixa para
sempre em nós e deixa aí
traços inapagáveis?
R.: Sim. Parece
evidente, diante dos
casos examinados, que
todas as sensações que
experimentamos são
registradas e deixam em
nós traços indeléveis; e
o mais notável é que o
esquecimento não
implica, de forma
nenhuma, o
aniquilamento das
lembranças. Todas as
nossas lembranças, mesmo
aquelas que não podemos
renovar, vivem em nós de
maneira latente e
constituem os
fundamentos de nossa
personalidade; cada
lembrança, física ou
intelectual, contribui
para a edificação de
nossa vida mental.
(Obra citada, cap. VI,
págs. 134 e 135.)
D. Que é criptomnesia?
R.: Criptomnésia, ou
memória latente, é um
fenômeno anímico que se
assemelha à
clarividência. Eis um
exemplo citado por
Delanne: o Sr.
Brodelbank perdeu uma
faca. Seis meses depois,
sonhou que a faca estava
no bolso de uma calça
usada. Acordando,
procurou a calça e
encontrou a faca no
lugar indicado. (Obra
citada, cap. VI, págs.
137 e 138.)
Texto para leitura
79. O estado produzido
pelo sonambulismo abarca
toda espécie de memória,
compreendidas as do sono
e as da vida ordinária.
(PÁG. 124)
80. A ressurreição das
lembranças esquecidas de
uma parte da vida, que
Pitres chamou de "ecmenesia",
foi assinalada por
muitos autores. (PÁG.
126)
81. Não só as lembranças
visuais ou auditivas se
conservam, mas as
aquisições intelectuais,
asseveram Bourru e Burot,
que descrevem a
regressão de memória a
que foi submetida uma
jovem de nome Jeanne.
(PÁGS. 126 e 127)
82. Há casos em que a
revivescência do passado
decorre de uma crise de
histeria (caso
Albertina); noutros, o
fato se deve à sugestão.
(PÁG. 128)
83. Podemos supor que as
lembranças sucessivas se
acumulam por andares e
que as contemporâneas se
ligam de maneira íntima,
de tal sorte que não são
unicamente as
lembranças psicológicas
que sobrevivem, mas
todos os estados
fisiológicos
concomitantes: renovado
um, o outro aparece.
(PÁGS. 128 e 129)
84. Pierre Janet
confirma essa ligação
indissolúvel dos estados
psíquicos e físicos do
corpo, em um período
qualquer de sua vida.
(PÁG. 129)
85. A sugestão durante o
sono hipnótico não é o
único processo que
permite a lembrança do
passado; a regressão
pode dar-se em casos de
certas doenças,
excitação maníaca e no
êxtase. (PÁG. 132)
86. Emoções violentas
têm como resultado pôr
em ação, de repente, o
mecanismo da memória,
tal como se dá no
momento da morte. (PÁG.
134)
87. Parece evidente,
diante dos casos
examinados, que todas as
sensações que
experimentamos são
registradas e deixam em
nós traços indeléveis; e
o mais notável é que o
esquecimento não
implica, de forma
nenhuma, o
aniquilamento das
lembranças. (PÁG. 134)
88. Todas as nossas
lembranças, mesmo
aquelas que não podemos
renovar, vivem em nós de
maneira latente e
constituem os
fundamentos de nossa
personalidade; cada
lembrança, física ou
intelectual, contribui
para a edificação de
nossa vida mental.
Pierre Janet o confirma.
(PÁG. 135)
89. Um dos processos
utilizados para
exteriorizar as imagens
mentais é o da bola de
cristal. As visões que
aí se obtêm, segundo
pesquisadores ingleses,
seriam alucinações
visuais que exteriorizam
imagens contidas no
cérebro do
experimentador sem
deixar, porém,
recordação consciente.
(PÁG. 136)
90. Sem exagerar a
importância dos
fenômenos anímicos, é
preciso, contudo,
conhecê-los bem, para
não supô-los fenômenos
espiríticos, como os
casos de criptomnesia
(memória latente), que
se assemelham à
clarividência. (PÁG.
137)
91. Eis um exemplo: O
Sr. Brodelbank perdeu
uma faca. Seis meses
depois, sonhou que a
faca estava no bolso de
uma calça usada.
Acordando, procurou a
calça e encontrou a faca
no lugar indicado.
(PÁG. 137)
(Continua na próxima
edição.)