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Estudo
Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa
II: Princípios Básicos
da Doutrina Espírita |
Ano 1 - N° 25 -
5 de Outubro de
2007 |
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THIAGO
BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba,
Paraná (Brasil)
Objetivos da
reencarnação
Apresentamos nesta
edição o tema no
25 do Estudo
Sistematizado da
Doutrina Espírita,
que está sendo aqui
apresentado
semanalmente, de acordo
com programa elaborado
pela Federação Espírita
Brasileira, estruturado
em seis módulos e 147
temas.
Se o
leitor utilizar este
programa para estudo em
grupo, sugerimos que as
questões propostas sejam
debatidas livremente
antes da leitura do
texto que a elas se
segue. Se destinado
somente a uso por parte
do leitor, pedimos que o
interessado tente
inicialmente responder
às questões e só depois
leia o texto referido.
As respostas
correspondentes às
questões apresentadas
encontram-se no final da
lição.
Questões para debate
1. Qual é o objetivo da
reencarnação?
2. Onde e em que época
surgiu a idéia da
reencarnação?
3. Qual é, segundo os
clássicos do
Espiritismo, o meio de
comprovação da
reencarnação mais
completo?
4. Podemos considerar
comprovada a doutrina
reencarnacionista?
5. Que conseqüências
advêm para o homem da
admissão da doutrina
reencarnacionista?
Texto para leitura
Fundamentos da
reencarnação
1. A reencarnação revela
a justiça divina porque
mostra que Deus não
permite que sejamos
condenados eternamente
por erros que a
ignorância nos fez
cometer, mas, ao
contrário, abre-nos uma
porta para o
arrependimento.
2. Haveria, sem dúvida,
grande injustiça por
parte de nosso Pai e
Criador se Ele não nos
desse chance de reparar
as faltas cometidas
muitas vezes em momentos
impensados, frutos de
nossa cegueira e
imperfeição espiritual.
3. Todos os Espíritos
tendem para a perfeição
e Deus lhes faculta os
meios de alcançá-la,
proporcionando-lhes as
provações da vida
corporal. Sua justiça
lhes permite, assim,
realizar em novas
existências o que não
puderam fazer ou
concluir numa primeira
prova.
4. A doutrina que
consiste em admitir para
o Espírito muitas
existências sucessivas é
a única que corresponde
à idéia que formamos da
justiça de Deus e a
única que pode explicar
o futuro e firmar as
nossas esperanças, pois
que nos oferece os meios
de resgatar nossos erros
por novas provações.
A reencarnação no tempo
5. A doutrina da
reencarnação é, por
isso, eminentemente
consoladora, pois faz
com que o homem veja o
Criador, não como um
Deus vingador e parcial,
mas como um Pai amigo e
justo. A criatura tem,
assim, esperança de
viver dias futuros de
felicidade, após a
quitação das dívidas
contraídas perante a Lei
que rege a vida.
6. Ao nos reencarnarmos
na Crosta do mundo,
recebemos com o corpo
uma herança sagrada,
cujos valores precisamos
preservar,
aperfeiçoando-o. As
forças físicas devem
evoluir como as nossas
almas. Se nos oferecem
um vaso de serviço para
novas experiências de
elevação, devemos
retribuir, com o nosso
esforço, auxiliando-as
com a luz de nosso
respeito e equilíbrio
espiritual, no campo de
trabalho e educação
orgânica. No futuro, o
homem compreenderá que
suas células não
representam apenas
segmentos de carne, mas
companheiras de
evolução, credoras de
seu reconhecimento e
auxílio efetivo.
7. A crença nas vidas
sucessivas não é coisa
nova, nem pertence à
Doutrina Espírita.
Podemos encontrá-la no
âmago das grandes
religiões do Oriente e
nas obras filosóficas
mais puras e elevadas.
Oriunda da Índia, a
idéia da reencarnação
espalhou-se pelo mundo.
8. Muito antes de terem
aparecido os grandes
reveladores dos tempos
históricos, ela já era
formulada nos Vedas, e o
Bramanismo e o Budismo
nela se inspiraram. O
Egito e a Grécia também
a adotaram e vê-se que,
à sombra de um
simbolismo mais ou menos
obscuro, esconde-se por
toda parte a idéia da
palingenesia.
Recordações de vidas
passadas
9. Nos tempos modernos,
eminentes sábios e
pesquisadores
respeitáveis puderam
comprovar a veracidade
da idéia
reencarnacionista, como
refere Gabriel Delanne
em seu livro O
Fenômeno Espírita.
10. A recordação de
existências passadas
tem-se mostrado um meio,
senão o melhor, pelo
menos um dos mais
completos para provar-se
a reencarnação. Léon
Denis, na obra O
problema do ser, do
destino e da dor,
relata diversas
experiências de
regressão de memória em
que o sujet ou
sensitivo alude a
existências passadas
vividas na Terra.
11. Dentre os relatos
constantes da referida
obra, é digna de nota a
experiência narrada
durante o Congresso
Espírita de Paris, em
1900, por
experimentadores
espanhóis. Um deles,
Fernandes Colavida,
presidente do Grupo de
Estudos Psíquicos de
Barcelona, referiu ali
ter magnetizado um
determinado médium que,
além de regredir à
juventude e infância,
contou como foi sua vida
no Plano Espiritual e em
quatro encarnações
anteriores.
12. O Espiritismo
Científico mantém, em
seus arquivos, um número
surpreendente de fatos
que comprovam
experimentalmente a
veracidade da
reencarnação.
13. Quatro livros
constituem-se, nesse
particular, em consulta
obrigatória para quem
quer se aprofundar no
assunto: A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne; A
reencarnação e suas
provas, de Carlos
Imbassahy e Mário
Cavalcante de Melo;
20 casos sugestivos de
reencarnação, de
autoria de Ian Stevenson,
e Reencarnação e
imortalidade, de
Hermínio Corrêa Miranda.
Conseqüências da
reencarnação
14. A doutrina
reencarnacionista,
comprovada
experimentalmente, só
tem trazido benefícios
para aqueles que a
aceitam.
15. Graças a ela, a alma
vê claramente seu
destino, que é a
ascensão para a mais
alta sabedoria, para a
luz mais viva. A
eqüidade governa o
mundo; nossa felicidade
está em nossas mãos;
deixa de haver falhas no
Universo, sendo o seu
alvo a Beleza e seus
meios, a justiça e o
amor.
16. Dissipa-se, assim,
todo temor quimérico,
todo o terror do Além.
Em vez de recear o
futuro, o homem saboreia
a alegria das certezas
eternas. Confiado no dia
seguinte,
multiplicam-se-lhe as
forças; seu esforço para
o bem se centuplica,
porque, antes de tudo,
ele sabe por que vive e
qual é o seu futuro.
Respostas às questões
propostas
1. Qual é o objetivo da
reencarnação?
R.: Todos os Espíritos
tendem para a perfeição
e Deus lhes faculta os
meios de alcançá-la,
proporcionando-lhes as
provações da vida
corporal. Como uma única
existência não é
suficiente para atingir
a meta, que é a
perfeição, Deus lhes
permite realizar em
novas existências o que
não puderam fazer ou
concluir numa primeira
prova.
2. Onde e em que época
surgiu a idéia da
reencarnação?
R.: A crença nas vidas
sucessivas não é coisa
nova, nem pertence à
Doutrina Espírita. Ela
se encontra no âmago das
grandes religiões do
Oriente e nas obras
filosóficas mais puras e
elevadas. Oriunda da
Índia, a idéia da
reencarnação espalhou-se
pelo mundo e muito antes
de terem aparecido os
grandes reveladores dos
tempos históricos ela já
era formulada nos Vedas.
O Bramanismo e o Budismo
nela se inspiraram, o
Egito e a Grécia também
a adotaram e vê-se que,
à sombra de um
simbolismo mais ou menos
obscuro, esconde-se por
toda parte a idéia da
palingenesia.
3. Qual é, segundo os
clássicos do
Espiritismo, o meio de
comprovação da
reencarnação mais
completo?
R.: A recordação de
existências passadas
tem-se mostrado um meio,
senão o melhor, pelo
menos um dos mais
completos para provar-se
a reencarnação. Léon
Denis, na obra O
problema do ser, do
destino e da dor,
relata diversas
experiências de
regressão de memória em
que o sujet ou
sensitivo alude a
existências passadas
vividas na Terra. Dentre
os relatos constantes da
referida obra, é digna
de nota a experiência
narrada durante o
Congresso Espírita de
Paris, em 1900, por
experimentadores
espanhóis. Um deles,
Fernandes Colavida,
presidente do Grupo de
Estudos Psíquicos de
Barcelona, referiu ali
ter magnetizado um
determinado médium que,
além de regredir à
juventude e infância,
contou como foi sua vida
no Plano Espiritual e em
quatro encarnações
anteriores.
4. Podemos considerar
comprovada a doutrina
reencarnacionista?
R.: Sim. O Espiritismo
Científico mantém, em
seus arquivos, um número
surpreendente de fatos
que comprovam
experimentalmente a
veracidade da
reencarnação. Quatro
livros constituem-se,
nesse particular, em
consulta obrigatória
para quem quer se
aprofundar no assunto:
A Reencarnação,
de Gabriel Delanne; A
reencarnação e suas
provas, de Carlos
Imbassahy e Mário
Cavalcante de Melo;
20 casos sugestivos de
reencarnação, de
autoria de Ian Stevenson,
e Reencarnação e
imortalidade, de
Hermínio Corrêa Miranda.
5. Que conseqüências da
admissão da doutrina
reencarnacionista advêm
para o homem?
R.: A doutrina
reencarnacionista só tem
trazido benefícios para
aqueles que a aceitam.
Graças a ela, a alma vê
claramente seu destino,
que é a ascensão para a
mais alta sabedoria,
para a luz mais viva. A
eqüidade governa o
mundo; nossa felicidade
está em nossas mãos;
deixa de haver falhas no
Universo, sendo o seu
alvo a Beleza e seus
meios, a justiça e o
amor. Dissipa-se, assim,
todo temor quimérico,
todo o terror do Além.
Em vez de recear o
futuro, o homem saboreia
a alegria das certezas
eternas. Confiado no dia
seguinte,
multiplicam-se-lhe as
forças; seu esforço para
o bem se centuplica,
porque, antes de tudo,
ele sabe por que vive e
qual é o seu futuro.
Bibliografia:
O Livro
dos Espíritos,
de Allan Kardec, itens
171 e 222.
Religião
dos Espíritos,
de
Emmanuel, psicografado
por Francisco Cândido
Xavier, pág. 61.
Missionários da Luz,
de André
Luiz, psicografado por
Francisco Cândido
Xavier, pág. 223.
O
problema do ser, do
destino e da dor,
de Léon
Denis, págs. 268, 269 e
299.
A
Reencarnação,
de
Gabriel Delanne.
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