ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(7.a
Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Existe a
hereditariedade
intelectual ou a
hereditariedade é apenas
fisiológica?
R.: A hereditariedade
morfológica é a lei,
embora apresente
numerosas exceções para
os caracteres
secundários, mas do
ponto de vista
intelectual ela
inexiste, havendo
considerável número de
exemplos de grandes
sábios que saíram dos
meios mais ignorantes,
como Descartes, Bacon e
Kant. (A
Reencarnação, cap. VIII,
págs. 173 a 176.)
B. Como explicar a
existência dos meninos
prodígios?
R.: A hipótese espírita
da preexistência do
homem é a única que dá
uma explicação lógica
das crianças prodígios.
É um erro pensar que
tais crianças sejam
simples médiuns, visto
que podem a qualquer
momento e em qualquer
circunstância dar provas
de suas surpreendentes
aptidões. (Obra
citada, cap. VIII, págs.
176 a 183.)
C. Qual é a explicação
mais plausível das
reminiscências de vidas
anteriores?
R.: As reminiscências só
podem ser explicadas com
o ter a alma vivido
anteriormente, embora
nossos contraditores
digam que não se trata
de recordações de vidas
passadas, mas uma doença
da memória – "a falsa
memória", para Ribot,
ou "o sentimento do já
visto" ou "do já
experimentado", para o
Dr. Chauvet. Chamam-lhe
também "paramnesia". É
pelo estudo das
circunstâncias que
podemos distinguir a
reminiscência de vidas
anteriores duma lucidez
durante o sono e duma
perversão da memória, ou
paramnesia. As
reminiscências de vida
anterior relatadas por
crianças apresentam, por
vezes, tantos pormenores
que é difícil explicar o
fato de outro modo que
não seja a reencarnação.
(Obra citada, cap.
IX, págs. 187 a 196.)
D. Que faculdade possuem
os psicômetras?
R.: Os psicômetras têm a
faculdade de
reconstituir cenas do
passado quando se lhes
põe nas mãos um objeto
qualquer associado
àquelas cenas. Uma pedra
de um sarcófago egípcio,
por exemplo, pode evocar
a idéia do Egito e de
cenas funerárias que ali
se desenrolaram.
(Obra citada, cap. IX,
págs. 199 a 202.)
Texto para leitura
115. Os fatos da
hereditariedade, segundo
Ribot, podem ser
classificados da
seguinte maneira:
hereditariedade direta,
de retorno ou atavismo,
colateral ou indireta e
hereditariedade
telegônica. (PÁG. 173)
116. A hereditariedade
morfológica é a lei,
embora apresente
numerosas exceções para
os caracteres
secundários. Do ponto de
vista intelectual, ela
inexiste, havendo
considerável número de
exemplos de grandes
sábios que saíram dos
meios mais ignorantes,
como Descartes, Bacon e
Kant. (PÁG. 175)
117. As crianças
prodígios constituem a
melhor prova de que a
inteligência independe
do organismo que a
serve. (PÁG. 176)
118. Encontram-se vários
exemplos de prodigiosa
precocidade em todas as
épocas e em todos os
países:
Haendel compunha aos dez
anos; Mozart aos 4 anos
executava uma sonata e
aos 11 compôs duas
óperas. (PÁG. 176)
119. Os exemplos de
precocidade intelectual
se encontram também na
pintura, na poesia, na
literatura e nas
ciências em geral, e são
inconciliáveis com a
teoria que vê na
inteligência um produto
do organismo. (PÁGS.
178 a 182)
120. A hipótese espírita
da preexistência do
homem é a única que dá
uma explicação lógica
das crianças prodígios.
É um erro, porém, pensar
que tais crianças eram
simples médiuns, visto
que podiam a qualquer
momento e em qualquer
circunstância dar provas
de suas surpreendentes
aptidões. (PÁG. 183)
121. As reminiscências
só podem ser explicadas
com o ter a alma vivido
anteriormente, embora
nossos contraditores
digam que não se trata
de recordações de vidas
passadas, mas uma doença
da memória – "a falsa
memória", para Ribot,
ou "o sentimento do já
visto" ou "do já
experimentado", para o
Dr. Chauvet. Chamam-lhe
também "paramnesia".
(PÁG. 187)
122. Quando o sentimento
do já visto se impõe ao
observador por fatos
contemporâneos,
conversas ou leituras, é
conseqüência de uma
doença da memória e não
há razão para disso nos
ocuparmos. (PÁG. 189)
123. Dá-se o contrário
com a reminiscência,
quando ao ver uma
paisagem pela primeira
vez esse sentimento se
faz acompanhar e se
completa pelo
conhecimento de coisas
e pormenores. (PÁG.
189)
124. Pode acontecer,
porém, que o paciente vê
em sonho cidades nunca
visitadas e então as
descreve. Flammarion
refere exemplos disso.
(PÁG. 189)
125. É pelo estudo das
circunstâncias que
poderemos distinguir a
reminiscência de vidas
anteriores duma lucidez
durante o sono e duma
perversão da memória, ou
paramnesia. (PÁG. 193)
126. As reminiscências
de vida anterior
relatadas por crianças
apresentam, por vezes,
tantos pormenores que é
difícil explicar o fato
de outro modo que não
seja a reencarnação.
(PÁGS. 195 e 196)
127. Nem sempre a
verificação do fato é
possível, mas há muitos
casos em que a realidade
dos depoimentos pode ser
comprovada. (PÁG. 199)
128. Existem pessoas
chamadas psicômetras,
que têm a faculdade de
reconstituir cenas do
passado quando se lhes
põe nas mãos um objeto
qualquer associado
àquelas cenas. Uma pedra
de um sarcófago egípcio,
por exemplo, pode evocar
a idéia do Egito e de
cenas funerárias que ali
se desenrolaram. Parece
que, quando certas
pessoas reconhecem,
repentinamente, cidades
ou regiões nunca vistas,
esses novos lugares
exercem sobre elas uma
ação análoga à
experimentada pelos
psicômetras. Delanne
relata, a respeito desse
fato, alguns exemplos
interessantes. (PÁGS.
199 a 202)
129. O caso Matilde de
Krapkoff, em 1893, é
desses ambíguos em que
hesitamos em classificar
se se trata de
lembranças de uma vida
anterior, ou de lucidez
possibilitada pela
faculdade de
clarividência. (PÁGS.
202 a 206)
130. O caso referido
pela Sra. Spapleton
apresenta
características que
permitem colocá-la
entre as que nos dão
provas de uma vida
anterior. Existe algo
mais que o "o sentimento
do já visto" para as
descrições do castelo de
Versalhes. (PÁGS. 208 a
213)
(Continua na próxima
edição.)