WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 27 - 19 de Outubro de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Barrabás diante do
Cristo na cruz

Quando Barrabás, tristonho, maltrapilho e exibindo extensa chaga em sua cabeça, adquirida na prisão, fitou o Cristo pendurado na cruz, passou a refletir: “Por que motivo fora o Cristo condenado? Não era o Cristo o Sol do novo dia, o Grande Prometido anunciado?”.

O pobre Barrabás, que tivera o favor da multidão obtendo o perdão em lugar de Jesus, parou ali, fitando longamente o réu crucificado. Enquanto se ralava em pensamento, pequena gota de suor sangrento veio de Jesus morto na cruz até ele, trazida pelo vento, caindo-lhe na ferida que trazia no crânio. Verificando que a chaga que trazia na cabeça foi curada, ele ergueu a voz ao Céu e exaltou-se dizendo:

“Agradeço-te, oh! Deus Onipotente, a inesperada graça. Curaste-me com o suor de teu Messias a ferida cruel que me arrasava os dias. Não quiseste salvar quem falava em Teu nome e fizeste-me livre novamente”.

Tomado de orgulho, Barrabás dizia ainda: “Colocaste-me acima de Jesus! Matei, furtei, prejudiquei. No entanto, vejo-me sob a força de Teu manto. Desprezaste a Jesus e libertaste a mim! Livre, tal qual me vejo, serei eu o maior?”.

Nesse momento, segundo revelação da poetisa Maria Dolores, no livro Somente Amor, psicografado pelo médium Chico Xavier, um dos anjos de alto nível que velava o Cristo, representando os Céus ao pé da cruz, disse-lhe: “ Barrabás, não nos roubes a paz, nem blasfemes à frente de Jesus! Entre a tua existência e a senda do Senhor, a diferença é ilimitada, pois Jesus se eleva em liberdade plena à vida soberana. Quanto a ti, na estrada humana, continuas cativo às correntes da treva que teceste em torno de ti mesmo”.

Barrabás, assustado, pôs-se em pranto e, vergado de dor, angústia, espanto, viu-se debaixo do temporal rude e violento, preso às cadeias do arrependimento.

Solitário, desceu chorando as pedras do calvário, falando a sós, alarmado e também abatido: “Graças te dou, meu Deus, por haver compreendido! Necessito da Terra. É preciso aprender!” 


GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita