Jóias da poesia
contemporânea |
Ano 1 - N° 27 -
19 de Outubro de
2007 |
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Felicidade
Antônio Roberto
Fernandes
Quando “eu era feliz e
não sabia”,
- como diz o poeta, na
canção –
aos meus desejos, sempre
com ironia,
o meu destino respondia:
Não.
E tudo o que eu sonhava,
a cada dia,
sempre ficava além da
minha mão.
Se era feliz quem tinha
o que queria
eu nunca pude ser feliz,
então.
Hoje, afogado na
realidade,
relembro a minha
infância, com saudade,
não por ter sido um
tempo em que eu sonhei,
mas porque, ainda
envolto em fantasia,
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