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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 27 - 19 de Outubro de 2007

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)

Nunca se esqueçam de...

Embora as razões bem fundamentadas que lhe levaram ao uso, ele nunca imaginou que referida frase alcançasse tamanha repercussão.

Começou o uso quando os filhos nasceram. Nos esforços das reuniões do Evangelho do Lar, pois foi uma época natural de tumultos infantis – três crianças ao mesmo tempo – e também de muitas alegrias, bem próprias dessa temporada dos filhos ainda pequenos, o casal foi transmitindo aos filhos as preciosas lições do Evangelho de Jesus, seguidas dos igualmente preciosos momentos de prece e vibrações.

O pai criou o hábito de, quase todas as noites, ao beijar-lhes as faces na hora de dormir, dizer-lhes individualmente: F..., nunca se esqueça de Jesus! L..., nunca se esqueça de Jesus! E..., nunca se esqueça de Jesus!

O tempo passou, as crianças cresceram e a pronúncia da frase ficou mais esparsa. Notava, porém, quanto ficou marcado nos corações deles, os filhos.

E o mais interessante é que, tendo citado a ocorrência nos diálogos com os amigos, tem-se surpreendido porque nota que os próprios amigos se surpreendem com a afirmativa...

Ora, falar de Jesus aos filhos é o melhor que nós, os pais, podemos fazer por eles. Somos todos seres humanos necessitados, continuamente, do aprimoramento intelecto-moral que nos transformará no futuro em homens e mulheres comprometidos com o bem da humanidade, pelo qual a honestidade e o caráter, a dignidade e a solidariedade devem estar presentes.

É verdade que nem sempre conseguimos pautar nossos passos nesse objetivo, pois todos trazemos ainda imperfeições morais a requisitarem reparação. Todavia, referida semeadura é essencial à própria vida para que os reais valores da vida humana estejam no coração. De que valem outros valores, se os essenciais ficam esquecidos?

Que não se inibam os pais em falar abertamente de Jesus e seus ensinos aos filhos. Este é o maior presente que um pai pode dar aos filhos, pois que são sementes eternas. Cedo ou tarde frutificarão...
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita