ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Reencarnação
Gabriel Delanne
(9a Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A
Reencarnação, de
Gabriel Delanne, de
acordo com a tradução
feita por Carlos
Imbassahy publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Os Espíritos
materializados podem
andar, falar, escrever?
R.: Sim. Quando
materializado, o
Espírito deixa
impressões digitais, age
fisicamente e pode falar
e escrever, como se
encarnado estivesse.
(A Reencarnação, cap.
XIII, págs. 283 e 284.)
B. Onde e como o
perispírito adquiriu
suas propriedades?
R.: O perispírito
adquiriu suas
propriedades funcionais
no curso de suas
evoluções terrestres,
passando,
sucessivamente, por toda
a fieira da série
animal, numa gradação
sucessiva e numa
evolução contínua.
(Obra citada, cap. XIII,
págs. 284 a 287.)
C. Segundo Pitres,
Bourru, Janet e outros,
as aquisições que
fazemos deixam um traço
indelével em nós. Nem
sempre, porém, vêm à
nossa consciência, de
imediato, todas as
coisas que estudamos.
Isso significa que esse
conhecimento se perdeu?
R.: Não. Esse
esquecimento não
significa destruição,
porque ele jamais se
perde. A subconsciência
registra os estados
mentais e os associa
indissoluvelmente aos
estados fisiológicos
contemporâneos, de sorte
que, ressuscitando-se os
primeiros, fazem-se
renascer os segundos, e
vice-versa. Essa
regressão da memória
pode dar-se
espontaneamente ou ser
provocada por diferentes
processos. (Obra
citada, cap. XIII, págs.
288 e 289.)
D. Existe a
hereditariedade
psicológica?
R.: Se a hereditariedade
física existe, embora
não seja geral nem
absoluta, o mesmo não
acontece quando se trata
da hereditariedade
psicológica, que não
existe nunca. É o
próprio indivíduo que,
voltando à Terra, traz
consigo a bagagem do
passado, sendo portanto
herdeiro de si mesmo.
(Obra citada, cap. XIII,
págs. 291 e 292.)
Texto para leitura
154. Vimos, das
pesquisas feitas pelos
sábios mais notáveis do
mundo inteiro, que
existe no homem um
princípio
transcendental,
desconhecido dos quadros
da Fisiologia oficial,
porque se nos revela com
faculdades que o tornam
muitas vezes
independente das
condições de tempo e
espaço que regem o mundo
material. (PÁG. 281)
155. É absolutamente
certo que o pensamento
de um indivíduo pode
exteriorizar-se e agir
a distância sobre outro
ser vivo,
independentemente de
qualquer ação
sensorial. A isso
chamamos Telepatia.
(PÁGS. 281 e 282)
156. O conjunto das
provas nos permite dizer
que o Espírito não é um
produto do corpo, pois
que sobrevive à morte
física, e possui sempre
o mesmo organismo
fluídico, que o
acompanha durante a vida
e o individualiza depois
que se separa do corpo
material. (PÁG. 283)
157. Durante a vida, o
conhecimento do
perispírito faz-nos
compreender: 1o
- a conservação do
tipo individual, apesar
da renovação incessante
de todas as moléculas
carnais; 2o -
a reparação das partes
lesadas; 3o -
a continuidade das
funções vitais, num meio
continuamente em
renovação. (PÁG. 283)
158. Nas sessões de
materialização se forma
um ser estranho aos
assistentes e que é
objetivo, porque todos o
descrevem da mesma
maneira, porque é
possível fotografá-lo,
porque deixa impressões
digitais, porque age
fisicamente e porque
pode falar e escrever.
(PÁGS. 283 e 284)
159. O ser materializado
possui todas as
propriedades
fisiológicas de um ser
humano comum e
faculdades psicológicas.
(PÁG. 284)
160. Uma vez que o
perispírito possui a
faculdade de
materializar-se,
supomos que no instante
do nascimento é ele que
forma seu invólucro
corporal, que não passa
de uma materialização
estável e permanente.
(PÁG. 284)
161. O corpo espiritual
conserva o estatuto das
leis biológicas que
regem a matéria
organizada, e contém
todos os arquivos da
vida mental. (PÁG. 284)
162. Verificamos que as
faculdades
transcendentais, como a
telepatia, a
clarividência, e mesmo
a ideoplastia, existem
também nos animais.
(PÁG. 285)
163. O perispírito
adquiriu suas
propriedades funcionais,
no curso de suas
evoluções terrestres,
passando,
sucessivamente, por toda
a fieira da série
animal, numa gradação
sucessiva e numa
evolução contínua.
(PÁG. 286)
164. Em todos os seres
vivos há as mesmas
contribuições orgânicas,
as mesmas funções
vitais, o mesmo
princípio pensante, o
mesmo invólucro
perispiritual. (PÁG.
287)
165. As experiências de
Pitres, Bourru e Burot,
Janet e outros provaram
que tudo que recebemos
deixa um traço
indelével, mas as
aquisições intelectuais
não se apresentam
simultaneamente à
consciência: a regra é
que seu maior número
seja esquecido. Esse
esquecimento não
significa, porém,
destruição. (PÁG. 288)
166. A subconsciência
registra sempre os
estados mentais e os
associa
indissoluvelmente aos
estados fisiológicos
contemporâneos, de sorte
que, ressuscitando-se os
primeiros, fazem-se
renascer os segundos, e
vice-versa. Essa
regressão da memória
pode dar-se
espontaneamente ou ser
provocada por diferentes
processos. Os
espiritistas, praticando
as experiências
magnéticas, descobriram
esse poder de renovação
das lembranças
terrestres, durante a
vida, e prosseguiram na
regressão até os estados
anteriores ao nascimento
atual. (PÁGS. 288 e
289)
167. As personalidades
distintas que se
observam em cada
encarnação não
prejudicam o princípio
da identidade, pois
verificamos que um mesmo
indivíduo, no curso da
vida, pode apresentar
oposições prodigiosas de
caráter, como Luís V.,
ora calmo e honesto, ora
ladrão e turbulento.
(PÁG. 290)
168. Desde que o
perispírito possui o
poder de organizar a
matéria, é a ele que
atribuímos essa função
para explicar a formação
do embrião e do feto.
(PÁG. 291)
169. Os caracteres
secundários,
pertencentes aos pais,
podem ser atribuídos a
uma ação magnética do
pai e da mãe, que
modifica mais ou menos
profundamente o tipo
perispiritual do ser que
se encarna, para lhe dar
semelhança com seus
genitores. (PÁG. 291)
170. Essa
hereditariedade física
existe, mas não é geral
nem absoluta: o mesmo
não acontece quando se
trata da hereditariedade
psicológica, que não
existe nunca. (PÁG.
292)
171. Cada ser, voltando
à Terra, traz consigo a
bagagem do passado.
(PÁG. 292)
(Continua na próxima
edição.)