Conforme
interessante
estudo divulgado
há pouco tempo
pela grande
imprensa, os
casamentos dos
tempos modernos
duram em média
uma década. Para
ser mais
preciso: segundo
os pesquisadores
do Instituto
de Psicologia da
USP, 70% dos
cônjuges
permanecem
juntos por até
dez anos. O dado
curioso da
pesquisa é que,
mesmo cientes
disso, as
pessoas insistem
em casar e nada
arrefece nelas
esse desejo.
As principais
causas que,
conforme a mesma
fonte, levam
alguém a casar,
excetuando-se a
paixão, são o
medo de ficar
só, o desejo de
construir um lar
que seja um
porto seguro, a
imitação e a
vontade de dar
um basta numa
crise
existencial.
Provavelmente
esteja aí – nas
causas
mencionadas – a
explicação para
tantos fracassos
conjugais.
Ensina o
Espiritismo que
na união
matrimonial, a
par da lei
divina material,
comum a todos os
seres vivos, há
uma outra lei
divina, imutável
como todas as
leis de Deus e
exclusivamente
moral: a lei do
amor. Quis Deus
que os seres se
unissem não só
pelos laços da
carne, mas
também pelos
laços da alma, a
fim de que a
afeição mútua
dos cônjuges se
transmitisse aos
filhos e fossem
dois, e não um
somente, a
amá-los, a
cuidar deles, a
fazê-los
progredir.
Infelizmente,
porém, nas
condições
ordinárias do
casamento, nem
sempre a lei do
amor é levada em
consideração e
muitas uniões
concretizam-se
tão-somente por
interesse, o que
explica por que
muitos lares se
desfazem em
pouco tempo.
Evidentemente,
nem a lei civil
nem os
compromissos
contraídos por
força da
legislação
humana podem
suprir a lei do
amor, se esta
não presidiu à
união, do que
resultam uniões
infelizes que
acabam muitas
vezes
tornando-se
criminosas, um
fato que poderia
ser evitado se,
ao se
estabelecerem as
condições do
matrimônio, não
se abstraísse da
única que o
sanciona aos
olhos de Deus,
que é a lei do
amor.
Se a união das
pessoas pelos
laços do
matrimônio é
determinada por
interesses
materiais, pelo
furor das
paixões ou pelo
jogo das
conveniências,
estaremos diante
de uma
realização
fadada ao
fracasso,
porquanto
somente o amor é
capaz de evitar
que se rompa uma
relação abalada
pelos percalços
da vida, tão
naturais no
mundo em que
vivemos.
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