A
advertência
de João
Batista
à massa
inquieta
é dos
avisos
mais
preciosos
do
Evangelho.
A
ansiedade
é
inimiga
do
trabalho
frutuoso.
A
precipitação
determina
desordens
e
recapitulações
conseqüentes.
Toda
atividade
edificante
reclama
entendimento.
A
palavra
do
Precursor
não visa
anular a
iniciativa
ou
diminuir
a
responsabilidade,
mas
recomenda
espírito
de
precisão
e
execução
nos
compromissos
assumidos.
As
realizações
prematuras
ocasionam
grandes
desperdícios
de
energia
e
atritos
inúteis.
Nos
círculos
evangélicos
da
atualidade,
o
conselho
de João
Batista
deve ser
especialmente
lembrado.
Quantos
pedem
novas
mensagens
espirituais,
sem
haver
atendido
a
sagradas
recomendações
das
mensagens
velhas?
Quantos
aprendizes
aflitos
por
transmitir
a
verdade
ao povo,
sem
haver
cumprido
ainda a
menor
parcela
de
responsabilidades
para com
o lar
que
formaram
no
mundo?
Exigem
revelações,
emoções
e
novidades
inalienáveis
desafiando
o
espírito
eterno.
O
programa
individual
de
trabalho
da alma,
no
aprimoramento
de si
mesma,
na
condição
de
encarnada
ou
desencarnada,
é lei
soberana.
Inútil
enganar
o homem
a si
mesmo
com
belas
palavras,
sem lhes
aderir
intimamente,
ou
recolher-se
à
proteção
de
terceiros,
na
esfera
da carne
ou nos
círculos
espirituais
que lhe
são
próximos.
De
qualquer
modo,
haverá
na
experiência
de cada
um de
nós a
ordenação
do
Criador
e o
serviço
da
criatura.
Não
basta
multiplicar
as
promessas
ou pedir
variadas
tarefas
ao mesmo
tempo.
Antes de
tudo, é
indispensável
receber
a
ordenação
do
Senhor,
cada
dia, e
executá-la
do
melhor
modo.
Mensagem
psicografada
por
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Vinha de
Luz,
de 1951,
publicado
pelo
Federação
Espírita
Brasileira.
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