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Estudo
Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa
II: Princípios Básicos
da Doutrina Espírita |
Ano 1 - N° 29 -
2 de Novembro de
2007 |
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THIAGO
BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba,
Paraná (Brasil)
A Terra: planeta de
provas e expiações
Apresentamos nesta
edição o tema no
29 do Estudo
Sistematizado da
Doutrina Espírita,
que está sendo aqui
apresentado
semanalmente, de acordo
com programa elaborado
pela Federação Espírita
Brasileira, estruturado
em seis módulos e 147
temas.
Se o
leitor utilizar este
programa para estudo em
grupo, sugerimos que as
questões propostas sejam
debatidas livremente
antes da leitura do
texto que a elas se
segue. Se destinado
somente a uso por parte
do leitor, pedimos que o
interessado tente
inicialmente responder
às questões e só depois
leia o texto referido.
As
respostas
correspondentes às
questões apresentadas
encontram-se no final do
texto abaixo.
Questões para debate
1. Por que na Terra o
homem vive a braços com
tantas misérias?
2. Quem são os
habitantes do planeta
Terra?
3. Que tipo de progresso
experimentam os
planetas?
4. Qual é a destinação
futura da Terra?
5. De que modo se
operará a transformação
de nosso planeta?
Texto
para leitura
A Terra e seus
habitantes
1. Vimos em ocasião
anterior que os mundos
dividem-se em cinco
categorias e que, nos
chamados mundos de
expiação e provas, que é
a atual condição da
Terra, o mal predomina.
Essa é a razão por que
neste planeta o homem
vive a braços com tantas
misérias.
2. Na Terra, diz Santo
Agostinho (Espírito), os
Espíritos em expiação
são, se assim se pode
dizer, seres
estrangeiros, indivíduos
que já viveram em outros
mundos. Entretanto, nem
todos os Espíritos que
se encarnam neste
planeta vêm para ele em
expiação. Os povos
chamados selvagens são
formados de Espíritos
que apenas saíram da
infância espiritual e
que na Terra se acham,
por assim dizer, em
curso de educação, para
se desenvolverem pelo
contacto com Espíritos
mais adiantados.
3. Vêm depois delas as
coletividades
semicivilizadas,
constituídas desses
mesmos Espíritos em via
de progresso. São elas,
de certo modo, raças
indígenas da Terra, que
aqui se elevaram pouco a
pouco, em longos
períodos seculares.
A destinação futura da
Terra
4. A felicidade não pode
existir ainda na Terra
porque, em sua
generalidade, as
criaturas humanas se
encontram endividadas,
intoxicadas,
despreparadas, e não
sabem contemplar a
grandeza das paisagens
que as cercam no
planeta. Mas é
encarnando-se aqui,
neste globo, que a
criatura edifica as
bases da sua ventura
real, pelo trabalho e
pelo sacrifício, a
caminho das mais
sublimes aquisições para
o mundo divino de sua
consciência.
5. Um dia a Terra sairá
do estágio de expiação e
provas e passará para a
condição de mundo de
regeneração, porquanto
este globo está, como
tudo na Natureza,
submetido à lei do
progresso. A Terra
progride, assim,
material e moralmente.
6. Materialmente ou
fisicamente, pela
transformação dos
elementos que a compõem.
Moralmente, pela
depuração dos Espíritos
encarnados e
desencarnados que a
povoam. Esses progressos
se realizam
paralelamente, visto que
o melhoramento da
habitação guarda relação
com o aprimoramento do
habitante.
7. Fisicamente, o globo
terráqueo tem
experimentado
transformações que o vêm
tornando sucessivamente
habitável por seres cada
vez mais aperfeiçoados.
Moralmente, a humanidade
progride pelo
desenvolvimento da
inteligência, do senso
moral e do abrandamento
dos costumes. Para que a
felicidade impere na
Terra torna-se preciso,
pois, que somente a
povoem Espíritos bons,
que somente ao bem se
dediquem.
A geração futura
8. Havendo chegado o
tempo, grande migração
se verifica entre os
planetas. Os que
praticam o mal pelo mal,
ainda não tocados pelo
sentimento do bem, não
mais sendo dignos do
planeta transformado,
são dele excluídos,
porque sua presença
constituiria obstáculo
ao progresso. Irão tais
Espíritos expiar, dessa
forma, o endurecimento
de seus corações em
mundos inferiores, ou em
raças existentes na
Terra moralmente mais
atrasadas.
Substituí-los-ão
Espíritos melhores, que
farão reinem em seu seio
a justiça, a paz e a
fraternidade.
9. A Terra, no dizer dos
Espíritos, não terá de
transformar-se por meio
de cataclismo que
aniquile de súbito uma
geração. A atual geração
desaparecerá
gradualmente e a nova
lhe sucederá do mesmo
modo, sem que haja
mudança alguma na ordem
natural das coisas. Em
cada criança que nascer,
em vez de um Espírito
atrasado e inclinado ao
mal, que antes nela
encarnaria, virá um
Espírito mais adiantado
e propenso ao bem.
10. A época atual é de
transição; confundem-se
os elementos das duas
gerações. Colocados no
ponto intermédio,
assistimos à partida de
uma e à chegada de
outra, já se assinalando
cada uma, no mundo,
pelos caracteres que
lhes são peculiares.
Cabendo-lhe fundar a era
do progresso moral, a
nova geração se
distinguirá por
inteligência e razão
geralmente precoces,
juntas ao sentimento
inato do bem e à crença
espiritualista, o que
constitui sinal
indubitável de certo
grau de adiantamento
anterior.
11. A destinação
imediata da Terra,
segundo o Espiritismo, é
tornar-se mundo de
regeneração.
Continuando, porém, no
seu progresso
ininterrupto, ela
ascenderá a planos cada
vez mais altos, até
chegar à perfeição a que
todos nós estamos
destinados.
Respostas às questões
propostas
1. Por que na Terra o
homem vive a braços com
tantas misérias?
R.: R.: Como já vimos
anteriormente, os mundos
dividem-se em cinco
categorias e nos
chamados mundos de
expiação e provas, que é
a atual condição da
Terra, o mal predomina.
Essa é a razão por que
neste planeta o homem
vive a braços com tantas
misérias.
2. Quem são os
habitantes do planeta
Terra?
R.: Há na Terra, segundo
Santo Agostinho
(Espírito), três grupos
de Espíritos: os que se
encontram em regime de
expiação, que já viveram
em outros mundos; os que
chamamos selvagens,
Espíritos que apenas
saíram da infância
espiritual e que na
Terra se acham, por
assim dizer, em curso de
educação, para se
desenvolverem pelo
contacto com Espíritos
mais adiantados, e, por
fim, os povos
semicivilizados,
constituídos desses
mesmos Espíritos em via
de progresso e que são,
de certo modo, criaturas
que vivem há muito tempo
na Terra e que aqui se
elevaram pouco a pouco,
em longos períodos
seculares.
3. Que tipo de progresso
experimentam os
planetas?
R.: Os planetas
progridem material e
moralmente.
Materialmente, pela
transformação dos
elementos que os
compõem. Moralmente,
pela depuração dos
Espíritos encarnados e
desencarnados que os
povoam. Esses progressos
se realizam
paralelamente, visto que
o melhoramento da
habitação guarda relação
com o aprimoramento do
habitante.
4. Qual é a destinação
futura da Terra?
R.: A Terra sairá, um
dia, do estágio de
expiação e provas e
passará para a condição
de mundo de regeneração,
porquanto este globo
está, como tudo na
Natureza, submetido à
lei do progresso. Do
ponto de vista material,
o globo terráqueo tem
experimentado
transformações que o vêm
tornando sucessivamente
habitável por seres cada
vez mais aperfeiçoados,
mas, para que a
felicidade impere na
Terra, torna-se preciso
que somente a povoem
Espíritos bons, que
somente ao bem se
dediquem.
5. De que modo se
operará a transformação
de nosso planeta?
R.: A Terra não terá de
transformar-se por meio
de cataclismo que
aniquile de súbito uma
geração. A atual
desaparecerá
gradualmente e a nova
lhe sucederá do mesmo
modo, sem que haja
mudança alguma na ordem
natural das coisas. Em
cada criança que nascer,
em vez de um Espírito
atrasado e inclinado ao
mal, que antes nela
encarnaria, virá um
Espírito mais adiantado
e propenso ao bem.
Bibliografia:
O
Evangelho segundo o
Espiritismo,
de Allan
Kardec, cap. 3, itens 4,
6, 13, 14 e 15.
A Gênese,
de Allan
Kardec, cap. IX, item 1;
cap. XVIII, itens 2, 27
e 28.
O Consolador,
de Emmanuel,
psicografado por Chico
Xavier, pergunta 240.
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