WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)
Administração do
Centro Espírita
As ciências que
surgem no mundo
servem para
facilitar e
orientar a vida
das pessoas,
assim sendo,
justo é que
sejam
aproveitadas da
melhor forma
possível.
E a Doutrina
Espírita,
estabelecida com
bases
científicas, não
pode fugir a
essa regra, por
isso, levantamos
alguns pontos
importantes,
concernentes a
Ciência da
Administração de
Empresas e que
podem ser
aplicados à
Administração do
Centro Espírita.
Em primeiro
lugar é preciso
que se defina a
missão do
Centro Espírita,
que deve ser
colocada de
maneira simples,
clara e objetiva
– Missão do
Centro Espírita:
Ensinar o
espiritismo;
criar campo
propício para
que as pessoas
evoluam
intelectual e
moralmente,
colaborando para
a construção de
um mundo melhor.
Após a definição
da missão do
Centro Espírita,
que certamente
lhe dará um
norte a seguir,
sem devaneios
desnecessários,
o dirigente
espírita pode
começar a
colocar em
prática as
ferramentas que
traz a Ciência
da
Administração.
Os quatro
princípios
básicos do
administrador
que são
planejar,
organizar,
dirigir e
controlar,
podem
perfeitamente
ser adequados no
dia-a-dia do
Centro Espírita,
de modo que ao
aplicá-los, o
dirigente irá
sentir sensível
melhora na
qualidade das
atividades.
Vejamos:
Planejar:
quando
falamos em
planejar,
estamos em
realidade dando
o primeiro passo
para o acerto,
pois planejando
começamos a
desenhar as
atividades que
queremos
desenvolver. É
importante
colocar esse
planejamento no
papel, pois,
dessa maneira,
evita-se a perda
de foco,
desperdício de
tempo e energia.
Ao contrário do
que muitos
pensam, o
planejamento não
é estático e
pode ser mudado
se se constatar
essa
necessidade.
Outro dia, um
amigo comentou
que as reuniões
de estudo de
O Livro dos
Espíritos,
no centro que
ele freqüenta,
realizadas às
terças-feiras,
estavam com os
dias contados
para acabar. O
motivo: a
terça-feira é um
dia complicado
para a maioria
dos
freqüentadores
do centro.
Justamente ai
entra o
planejamento,
pois, ao
planejar,
conhecem-se o
perfil e as
necessidades das
pessoas
interessadas nas
reuniões. Esse
planejamento
evitaria o
possível
rompimento das
reuniões de
estudo, pois
poderiam ser
efetivadas em um
outro dia, mais
acessível aos
freqüentadores.
Organizar:
a organização
ditará a maneira
mais apropriada
de se utilizar
os recursos
humanos e
materiais
disponíveis. Com
ela, ganha-se em
agilidade e
eficácia. Para
se organizar é
importante
ressaltar
prioridades e
serviços mais
urgentes
dando-lhes o
devido
encaminhamento,
obedecendo
sempre a uma
seqüência
lógica. Essa
questão pode
parecer óbvia,
contudo, a
experiência
demonstra que
muitas pessoas
se perdem
justamente na
hora de
organizar as
atividades que
estão
desenvolvendo.
Dirigir:
nessa questão, o
dirigente irá
coordenar como
as atividades
serão
realizadas. É
importante
delegar tarefas,
porque
delegando,
cria-se uma
atmosfera de
confiança, pelo
qual o caminho
vai
gradativamente
sendo preparado
para outro
companheiro que,
um dia, poderá
ocupar seu lugar
na direção do
Centro. Nada de
pensar que as
coisas só
funcionam de
nosso modo, pois
isso tira o foco
dos objetivos
que foram
traçados.
Lembrando sempre
que o líder real
é aquele que,
antes de mais
nada, prepara
caminhos para
que as coisas
funcionem em sua
ausência.
Controlar:
ao controlar o
dirigente terá
oportunidade de
fazer um balanço
dos resultados
das atividades
que foram
desenvolvidas.
Ao medir se os
resultados
alcançados foram
satisfatórios, o
dirigente terá
em mãos
subsídios para
conversar com
colaboradores e,
se necessário,
traçar novos
rumos, remodelar
atividades,
implantar
outras,
proporcionando
ao Centro
Espírita, que
dirige, uma
melhoria
contínua.
Essas
ferramentas são
importantes e
podem facilitar
o trabalho do
dirigente
espírita.
Contudo, o que
irá legitimar o
trabalho
desenvolvido no
Centro será
primar pelo
ensino da
Doutrina
Espírita sem
invenções
desnecessárias e
do Evangelho de
Jesus – esse
farol – que
ilumina
consciências,
aquece corações
e faz prevalecer
a fraternidade
diante da
burocracia.