Costumamos ouvir
de alguns
companheiros que
para ser
espírita não é
necessário
freqüentar Casas
Espíritas. Que
Espiritismo se
faz na rua, em
casa, no
emprego, na vida
de todos os
dias, em todo
lugar e a toda
hora, com
testemunhas ou
sem elas.
Contudo, há algo
a contraditar.
O fato de nos
tornarmos
espíritas
implica
conhecermos os
princípios, a
lógica e os
objetivos da
Doutrina
Espírita. Tal
conhecimento,
por sua vez,
gera uma
conseqüência
inevitável:
tornar-nos
responsáveis,
também, pela sua
divulgação, ou
seja, pelo
compartilhar o
conhecimento
adquirido com
terceiros.
Aos Centros
Espíritas
comparecem
normalmente
inúmeras pessoas
interessadas em
saber as
implicações da
mensagem da
Doutrina na vida
e nas pessoas.
Há um desejo
generalizado de
estudar e de
aprender, pois,
no meio
espírita,
inexistem
sacerdotes,
pastores,
rabinos etc. É
essa uma das
características
do Espiritismo,
razão pela qual
todos aqueles
que têm condição
de esclarecer
devem colocar-se
à disposição
daqueles que não
conseguem
sozinhos estudar
os postulados e
a mensagem
espírita.
Os Centros
Espíritas
precisam de nós.
Há inúmeras
tarefas à espera
de quem delas
queira cuidar.
Há os serviços
de orientação à
leitura, com a
utilização dos
livros que os
Centros
Espíritas
costumam colocar
à disposição dos
freqüentadores;
há o trabalho de
orientação e
atendimento
fraterno, com
número cada vez
maior de
companheiros
necessitados de
esclarecimento e
apoio; há os
serviços dos
passes; os
labores da
administração,
da programação
dos estudos; da
contabilização;
da organização
dos eventos; das
reuniões
mediúnicas; da
preparação e
desenvolvimento
dos médiuns; da
preparação de
cursos; enfim,
das tarefas que
precisam ser bem
realizadas para
que o Centro
Espírita cumpra
o seu papel no
contexto social.
Ir ao Centro,
finalmente, é um
gesto de
solidariedade
com aqueles
companheiros que
conosco
palmilham a
mesma estrada e
acalentam o
mesmo ideal.