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Estudo
Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa III: As
Leis Morais
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Ano 1 - N° 31 -
16 de Novembro
de 2007 |
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THIAGO
BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba,
Paraná (Brasil)
Conhecimento e divisão
da Lei Natural
Apresentamos nesta
edição o tema n.o
31 do Estudo
Sistematizado da
Doutrina Espírita,
que está sendo aqui
apresentado
semanalmente, de acordo
com programa elaborado
pela Federação Espírita
Brasileira, estruturado
em seis módulos e 147
temas.
Se o
leitor utilizar este
programa para estudo em
grupo, sugerimos que as
questões propostas sejam
debatidas livremente
antes da leitura do
texto que a elas se
segue. Se destinado
somente a uso por parte
do leitor, pedimos que o
interessado tente
inicialmente responder
às questões e só depois
leia o texto referido.
As
respostas
correspondentes às
questões apresentadas
encontram-se no final do
texto abaixo.
Questões para debates
1. De onde advém para o
homem o conhecimento da
Lei Divina ou Natural?
2. Quem é, dentre os
missionários enviados
por Deus à Terra, o
protótipo da
misericórdia divina?
3. Que tipo de Espíritos
são os profetas, os
sábios e os legisladores
que Deus enviou e ainda
envia à Terra com o fim
de fazer progredir a
Humanidade?
4. De acordo com a
Codificação Kardequiana,
as leis morais
dividem-se em quantas
partes? Quais são elas?
5. De todas as leis
morais, qual é a mais
importante?
Texto
para leitura
Conhecimento e
reencarnação
1. O conhecimento da Lei
Divina ou Natural faz
parte do progresso
espiritual do homem, que
se processa ao longo de
incontáveis encarnações,
visto que em uma única
existência é totalmente
impossível tal
aprendizado.
2. Não basta, porém, que
nos informemos a
respeito dela. É preciso
que a compreendamos no
seu verdadeiro sentido
para que possamos
observá-la. Como ensina
a doutrina espírita,
todos podem conhecê-la,
mas nem todos a
compreendem. Um dia, no
entanto, todos a
compreenderão, porquanto
é forçoso que o
progresso se efetue.
3. Kardec, instruído
pelos Espíritos
Superiores, diz-nos que
em todas as épocas da
Humanidade e em todos os
quadrantes da Terra
sempre houve homens de
bem inspirados por Deus
para auxiliar a marcha
evolutiva do ser humano.
Caráter do verdadeiro
missionário
4. Profetas, sábios,
legisladores têm sido os
instrumentos de que o
Pai se utilizou para que
o homem, no ergástulo
carnal, pudesse
encontrar a rota segura
que o levasse ao reino
venturoso com que todos
sonhamos. Dentre todos
eles, avulta a pessoa de
Jesus, o protótipo da
misericórdia divina, o
tipo mais perfeito que
Deus ofereceu à
Humanidade terrena, para
lhe servir de guia e
modelo.
5. Modelo a ser por nós
seguido, ensinou pelo
exemplo e pelo
sacrifício, selando em
testemunho supremo a
excelência do seu
messianato amoroso, por
meio da doação da vida,
incitando-nos a
incorporar no dia-a-dia
da existência a
irrecusável lição do seu
auto-ofertório
santificante.
6. Os profetas, os
sábios e os legisladores
que Deus enviou e ainda
envia à Terra são
Espíritos Superiores que
aqui se encarnam com o
fim de fazer progredir a
Humanidade. Tais
Espíritos são
possuidores de certa
bagagem espiritual e, ao
se comprometerem com
essa ou aquela missão,
para ela se preparam
conscienciosamente antes
do mergulho na carne.
7. Importante lembrar,
no entanto, que os
verdadeiros missionários
de Deus ignoram-se a si
mesmos, em sua maior
parte. Desempenham sua
missão pela força do
gênio que possuem,
secundados pelo poder
oculto que os inspira e
dirige a seu mau grado.
Revelam-se, assim, por
seus atos; não se
proclamam missionários;
são adivinhados; ao
passo que os falsos
profetas se dizem, eles
próprios, enviados de
Deus. O verdadeiro
missionário é, pois,
humilde e modesto; o
outro, orgulhoso e cheio
de altivez.
Subdivisão das leis
morais
8. As leis morais são,
como já foi visto, uma
subdivisão da Lei
Natural.
9. Estabelecidas pelo
Supremo Pai, são elas de
todos os tempos e,
invioláveis, constituem
o roteiro da felicidade
que o homem alcançará
mediante o seu progresso
espiritual.
10. De acordo com a
classificação adotada
pela Codificação
Kardequiana, as leis
morais se subdividem,
para efeito de estudo,
em dez leis:
·
adoração
·
trabalho
·
reprodução
·
conservação
·
destruição
·
sociedade
·
progresso
·
igualdade
·
liberdade
·
justiça, amor e
caridade.
11. A última delas – a
lei de justiça, amor e
caridade – é de todas a
mais importante, por ser
a que faculta ao homem
adiantar-se mais na vida
espiritual, visto que
resume todas as outras.
Respostas às questões
propostas
1. De onde advém para o
homem o conhecimento da
Lei Divina ou Natural?
R.: O conhecimento da
Lei Divina ou Natural
faz parte do progresso
espiritual do homem, que
se processa ao longo de
incontáveis encarnações,
visto que em uma única
existência é totalmente
impossível tal
aprendizado.
2. Quem é, dentre os
missionários enviados
por Deus à Terra, o
protótipo da
misericórdia divina?
R.: Jesus.
3. Que tipo de Espíritos
são os profetas, os
sábios e os legisladores
que Deus enviou e ainda
envia à Terra com o fim
de fazer progredir a
Humanidade?
R.: Os profetas, os
sábios e os legisladores
que Deus enviou e ainda
envia à Terra são
Espíritos Superiores que
aqui se encarnam com o
fim de fazer progredir a
Humanidade. Tais
Espíritos são
possuidores de certa
bagagem espiritual e, ao
se comprometerem com
essa ou aquela missão,
para ela se preparam
conscienciosamente antes
do mergulho na carne.
4. De acordo com a
Codificação Kardequiana,
as leis morais
dividem-se em quantas
partes? Quais são elas?
R.: De acordo com a
classificação adotada
pela Codificação
Kardequiana, as leis
morais se subdividem,
para efeito de estudo,
em dez leis: adoração,
trabalho, reprodução,
conservação, destruição,
sociedade, progresso,
igualdade, liberdade,
justiça, amor e
caridade.
5. De todas as leis
morais, qual é a mais
importante?
R.: A última delas – a
lei de justiça, amor e
caridade – é a mais
importante, por ser a
que faculta ao homem
adiantar-se mais na vida
espiritual, visto que
resume todas as outras.
Bibliografia:
O Livro
dos Espíritos,
de Allan Kardec, itens
619, 622, 623 e 648.
O Evangelho segundo o
Espiritismo,
de Allan Kardec, cap.
21, item 9.
As Leis Morais,
de Rodolfo Calligaris,
pás. 14.
Leis Morais da Vida,
de Joanna de Ângelis,
psicografado por Divaldo
P. Franco, págs. 9 e 10.
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