WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 32 - 25 de Novembro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Por que creio na
imortalidade da alma

(2a  Parte)

Sir Oliver Lodge

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Por que creio na imortalidade da alma, de Sir Oliver Lodge, de acordo com a tradução feita por Francisco Klörs Werneck, publicada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo em 1989. 

Questões preliminares

A. Segundo Oliver Lodge, em que repousa a essência da religião?

R.: Evocando o que dizia o Padre Tyrell, Oliver Lodge diz que a essência da religião repousa na crença em um outro mundo, em uma outra ordem de existência e em nossas tentativas para entrar em relação com ele. (Por que creio na imortalidade da alma, pág. 5.)

B. As inteligências espirituais podem influenciar o homem?

R.: Oliver Lodge diz que sim, e não só isso, porque, segundo ele, podem também auxiliar-nos. (Obra citada, pág. 5.)

C. Há nesta obra alguma referência ao corpo espiritual ou perispírito mencionado na obra de Kardec?

R.: Sim. Oliver Lodge diz que o corpo material, que vemos e tocamos, não é nunca o corpo inteiro e deve possuir uma contraparte para manter sua entidade. “Em minha opinião – afirma Lodge -, a vida e o Espírito não estão nunca diretamente associados à matéria e não podem agir senão indiretamente por suas conexões com um veículo etérico que é o seu real instrumento, um corpo etérico, que, por sua inter-reação, é capaz de influenciar a matéria.” (Obra citada, pág. 9.)

Texto para leitura

14. Tudo o que possuímos como prova, acrescenta ele, “diz respeito à persistência individual após a separação de nosso invólucro terrestre”. “Seria, pois, presunção pretender saber o que nos reservará um futuro algo obscuro e remoto. É, na verdade, um amanhã sobre o qual não temos necessidade de pensar agora.” (P. 2)

15. “Que nos baste saber, no momento - conclui Lodge -, que esta vida não é o fim de nossa individualidade e que, se soubermos utilizá-la com retidão, constituirá ela a primeira etapa, por muito tempo adiada, de uma tarefa sempre mais efetiva, tarefa em harmonia com a nossa natureza íntima, equivalente, por conseqüência, à liberdade completa.” (P. 2)

16. Afirma Lodge que foi apenas alguns séculos depois de Copérnico que a idéia da Terra como um corpo celeste entre uma multidão de outros penetrou na inteligência popular. Esta grande revolução no pensamento é hoje um fato mais ou menos aceito e admite-se a existência de uma porção de outros mundos, ao menos no tocante à constituição material e aos seus movimentos no espaço. (P. 3)

17. Citando o Padre Tyrell, Oliver Lodge lembra que a essência da religião repousa na crença em um outro mundo, em uma outra ordem de existência e em nossas tentativas para entrar em relação com ele. (P. 5)

18. A base de todas as religiões - diz Lodge - é a crença na existência de um mundo espiritual, isto é, na existência de inteligências ou seres mais elevados do que o homem. Quando se admite a existência dessas inteligências, sente-se que elas podem influenciar e auxiliar-nos. Quando se entrevê a possibilidade de entrar em relação com elas e obter seu auxílio, torna-se essa crença mais do que intelectual e desabrocha em forma de religiões mais ou menos perfeitas. (P. 5)

19. Os sábios, no entanto, reagiram contra essa tendência para o supranormal e alguns vão até ao desprezo e à condenação dessas experiências, sob a alegação de que estas se encontram fora da verdadeira ciência, enquanto outros as aceitam, humildemente, sem buscar pesquisar e compreender. (P. 5)

20. A maioria, porém, considerando de forma respeitosa e mesmo compassiva a conduta das pessoas religiosas, é de opinião que essas coisas nada têm a ver com as suas ocupações profissionais e intelectuais e, sem negá-las, por elas não se interessam. (P. 5)

21. As negações de ordem especulativa deveriam ser confirmadas por conhecimentos mais extensos e o apoio da Ciência, mas, no decurso destes últimos anos, vários daqueles que haviam consagrado suas vidas aos estudos científicos fixaram a sua atenção sobre certos fenômenos bizarros e pouco comuns, fenômenos que muitas pessoas consideram como a demonstração da existência de um mundo invisível e supranormal, e provavelmente espiritual. (P. 7)

22. Após detido estudo desses fenômenos, alguns chegaram à conclusão de que a explicação mais fácil a respeito deles se encontra na hipótese de que nossa existência não é limitada apenas à Terra e às coisas terrestres, como supomos, e que estamos em relação e em contato com uma outra espécie de vida. (P. 7)

23. Uma segunda revolução de Copérnico está assim em curso: a Terra não é mais a morada única da inteligência. A inteligência penetra e domina o Espaço. Ela é ativa em toda parte, não está ausente em parte alguma. (P. 7)

24. Parece também que a vida encarnada, tal como a conhecemos, tem necessidade da substância complexa a que chamamos protoplasma, à guisa de morada. Essa aglomeração molecular complexa não se pode formar senão em uma temperatura bastante baixa. O mesmo se dá com certos átomos de que ela se compõe. (P. 7)

25. A vida na Terra se acha distinta e evidentemente associada à matéria, em toda a parte que isso seja possível. Além disso, é possível imaginar uma outra estrutura composta de éter, tão sólida e substancial quanto a matéria ordinária, com a diferença de que ela ultrapassa o limite dos nossos sentidos corporais e que não está sujeita à intervenção muscular direta. (P. 8)

26. O corpo material, que vemos e tocamos, não é nunca o corpo inteiro. Ele deve possuir uma contraparte para manter sua entidade. “Em minha opinião - diz Lodge -, a vida e o Espírito não estão nunca diretamente associados à matéria e não podem agir senão indiretamente por suas conexões com um veículo etérico que é o seu real instrumento, um corpo etérico, que, por sua inter-reação, é capaz de influenciar a matéria.” (P. 9) (Continua no próximo número.)  


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita