WILSON CZERSKI
wilsonczerski@brturbo.com.br
Curitiba, Paraná
(Brasil)
Estado americano
incentiva destruição das
plantações de fumo
Ninguém pode alegar
ignorância sobre os seus
efeitos nocivos. É bem
verdade que, por mais se
fale, o número de
fumantes continua
crescendo. Segundo a
Organização Mundial de
Saúde (OMS), 1/3 da
população mundial, 2
bilhões de pessoas,
cultiva o vício,
ocasionando a morte
anual de 4 milhões de
pessoas.
Calcula-se que em breve
este número se elevará a
10 milhões.
Dez milhões de
Espíritos que retornarão
ao mundo espiritual na
condição de suicidas
indiretos e, por terem
seus perispíritos
gravemente lesados,
encontrarão sérias
dificuldades na nova
situação. Possivelmente
irão para o Umbral ou,
por algum mérito pessoal
ou ação intercessória de
afetos importantes,
quando muito, serão
conduzidos a colônias
espirituais, onde
gastarão significativa
parcela de tempo em
recuperação espiritual,
sempre acompanhada de
angústias e
arrependimento.
Esse é o panorama
sintético das vítimas
não do fumo, porque o
homem tem força moral
para dominar o vício,
mas vítimas, portanto,
de si mesmas, de sua
fraqueza, de sua
teimosia, de sua
imprudência. Perdoem-nos
aqueles que nos lêem e
são fumantes. Mas temos
o dever de ser sinceros
e trabalhar no alerta
para evitar a
infelicidade dos nossos
irmãos.
O governo estadual de
Maryland está pagando U$
10.000 a cada fazendeiro
que cultiva o fumo para
que erradique as
plantações e as
substitua por outra
cultura. O dinheiro vem
dos U$ 90.000.000
arrecadados justamente
de indenizações pagas
pela indústria do
cigarro.
As pressões vêm
crescendo não só contra
os usuários, como áreas
restritas, cláusulas
especiais em seguros de
vida e convênios
médicos, mas também em
relação às indústrias,
contra as quais lá, nos
Estados Unidos, têm sido
movidas milionárias
ações indenizatórias por
pessoas atingidas por
enfermidades decorrentes
do tabagismo, tais como
câncer, enfisema
pulmonar, infartos e
derrames cerebrais, no
que, aliás, não
concordamos totalmente.
Se o indivíduo fuma é
por livre e espontânea
vontade, cônscio de que
lhe é prejudicial, tal
como beber, dirigir em
excesso de velocidade,
enfim, todos os abusos.
De qualquer maneira,
medidas como essa do
governo estadual de
Maryland, são elogiáveis
e merecedores de
aplausos e bom seria se
fossem imitadas. Menor
produção, menor consumo
e menos doença. Claro
que esse é um raciocínio
simplista mas, conjugado
a outros fatores
educativos,
principalmente nas
escolas, poderia ao
menos impedir que
cheguemos à consumação
daquela trágica previsão
da OMS de 10 milhões de
mortos anuais causados
pelo tabagismo.
O homem, se quiser, pode
ser forte o suficiente
para não depender de
bengalas psicológicas
como essa. O
autoconhecimento, o
desenvolvimento de
potencialidades e a
busca de Deus pela
oração e pelo trabalho
que privilegia o
Espírito ao material,
constituem fórmulas
seguras de sucesso sobre
as dependências de
quaisquer espécies.