Ensinada
pela
Igreja
Católica
Romana,
a
doutrina
dos
anjos
guardiães
não só
foi
confirmada
pelo
Espiritismo
como
recebeu
deste um
destaque
que
poucos
assuntos
mereceram.
Assim é
que a
principal
obra da
Doutrina
Espírita
– O
Livro
dos
Espíritos
– dedica
ao tema
mais de
quarenta
questões
relacionadas
com a
afeição
que os
Espíritos
dispensam
às
criaturas
humanas
e a
influência
que
podem
eles
exercer
sobre os
encarnados.
Os
Espíritos
protetores,
ensina o
Espiritismo,
realmente
existem
e, por
bondade
de Deus,
agem
como um
pai com
relação
aos
filhos,
guiando
seu
protegido
pela
senda do
bem,
auxiliando-o
com seus
conselhos,
consolando-o
nas suas
aflições
e
levantando-lhe
o ânimo
nas
provas
da vida.
(Consultem-se
sobre o
assunto
as
perguntas
484 a
525 d’ O
Livro
dos
Espíritos,
de Allan
Kardec.)
Na
resposta
anotada
por
Kardec à
pergunta
no
495 do
mencionado
livro,
São Luís
e Santo
Agostinho
escreveram
uma das
páginas
mais
belas da
obra
kardequiana,
na qual
afirmam
que o
conhecimento
do
trabalho
realizado
pelos
protetores
espirituais
pode
ajudar-nos
muito
nos
momentos
de crise
e até
mesmo
livrar-nos
dos maus
Espíritos.
Fazemos
estas
considerações
porque
nos
preocupa
muito,
como
espíritas,
que
alguém
possa
querer
tirar
proveito
financeiro
da
doutrina
dos
anjos
guardiães,
como
ocorreu
anos
atrás
numa
cidade
situada
na
região
metropolitana
de
Curitiba,
cujo
nome não
importa,
porque
nosso
objetivo
não é
criticar
pessoas
ou
instituições,
mas
apontar
fatos
que não
podiam
repetir-se.
No
início
de 2001,
com o
objetivo
de
auferir
recursos
para a
instituição
que
dirigia,
um
pároco
passou a
atender
diariamente
cerca de
500
pedidos
de
pessoas
interessadas
em saber
o nome
do seu
anjo da
guarda.
Após a
pesquisa,
– que
ninguém
sabe
como era
feita, –
o
resultado
era
enviado
ao
consulente,
mediante
o
pagamento
de
determinada
quantia,
fato
que,
segundo
o
pároco,
seria
opcional.
Com o
nome do
seu anjo
da
guarda,
a pessoa
recebia
também a
indicação
dos
principais
salmos e
dos
horários
do dia
favoráveis
à
oração,
como se
houvesse
um
momento
em nossa
vida em
que orar
a Deus
não
fosse
propício
ou
aconselhável.
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