ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Patrícia indaga: Em que,
na realidade, consiste o
livre-arbítrio?
O livre-arbítrio pode
ser definido como a
faculdade que tem o
indivíduo de determinar
sua própria conduta, ou
seja, a possibilidade
que ele tem de, entre
duas ou mais opções,
escolher uma delas e
fazer que prevaleça
sobre as outras.
Apanágio da criatura
humana, o livre-arbítrio
se amplia com o
aprimoramento
espiritual, quando o
senso se
responsabilidade mais
claramente se acentua.
Pensar que seja a vida
guiada por um
determinismo em que
todos os acontecimentos
estejam fatalmente
preestabelecidos é
raciocinar de maneira
ingênua, simplória,
porque, se assim fosse,
o homem não seria um ser
pensante, capaz de tomar
resoluções e de
interferir no progresso.
Seria apenas uma máquina
robotizada,
irresponsável, à mercê
dos acontecimentos.
O livre-arbítrio, a
livre vontade que tem o
Espírito de agir,
exerce-se principalmente
no momento em que ele se
prepara para uma nova
encarnação, quando pode
escolher o gênero de
existência e a natureza
das provas a serem
enfrentadas.
Escolhendo tal família,
certo meio social, o
Espírito sabe de antemão
quais são as provas que
o aguardam e compreende,
igualmente, a
necessidade dessas
provas para desenvolver
suas qualidades, curar
seus defeitos, despir-se
de seus preconceitos e
vícios.