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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 34 - 9 de Dezembro de 2007
 

Ser mulher

Cármen  Cinira



Ser mulher não é ter nas formas de escultura,

No traço do perfil, no corpo fascinante,

A beleza que um dia o tempo transfigura

E um olhar deslumbrado atrai a cada instante.

 

Ser mulher não é só ter a graça empolgante,

O feitiço absorvente, a lascívia e a ternura;

Ser mulher não é ter na carne provocante

A volúpia infernal que arrasta e desfigura...

 

Ser mulher é ter na alma essa imortal beleza

De quem sabe pensar com toda a sutileza

E no próprio ideal rara virtude alcança...

 

É ter, simples e pura, os sentimentos francos...

E, ainda no fulgor dos seus cabelos brancos,

Sonhar como mulher, sentir como criança!

 


Cármen Cinira nasceu no Rio de Janeiro em 1902 e faleceu em 1933.  Deixou-nos Crisálida, Grinalda de Violetas e Sensibilidade.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita