A
primeira
frase
que
compõe o
título
acima
foi
utilizada
por uma
importante
revista
brasileira,
que
assim
intitulou
uma
entrevista
que lhe
foi
concedida
por um
especialista
em
educação
familiar.
O mesmo
pensamento
voltou a
ser
expresso
por
Corinne
Maier,
psicanalista
suíça
que
lançou
recentemente
o livro
“Nada de
crianças
–
Quarenta
razões
para não
ter
filhos”.
Segundo
Corinne,
amor
demais
não é
bom.
Mas,
será que
amor
demais
estraga?
Para
responder
a tal
pergunta,
é
preciso
primeiro
entender
o
significado
da
palavra
amor.
Se se
entender
por amor
a
conduta
dos pais
irresponsáveis,
que não
sabem
colocar
limites
na
liberdade
de seus
filhos e
que lhes
dão tudo
o que
pedem,
ainda
mesmo
quando
se trate
de
coisas
absolutamente
inconvenientes,
a
resposta
será
afirmativa:
Sim,
amor
demais
estraga.
Mas, se
entendermos
por amor
o
conceito
ensinado
e
exemplificado
por
Jesus,
qual
seja,
fazer
aos
outros o
que
gostaríamos
que nos
fizessem,
a
resposta
será
não: O
amor
jamais
estraga.
Amar é
dar-se,
é
entregar-se,
é fazer
pelo bem
do
próximo
tudo o
que
estiver
ao nosso
alcance,
sem
esperar
recompensa
nem
gratidão.
*
Jesus,
ao
concluir
o seu
apostolado,
deixou-nos
um
derradeiro
mandamento,
diferente
dos
mandamentos
anteriormente
referidos,
mas
igualmente
expressivo:
“Eu vos
deixo um
novo
mandamento:
Que vos
ameis
como eu
vos
tenho
amado”.
Se o
leitor
ama seus
filhos
como
Jesus
nos
amou,
tenha
certeza:
Seu amor
jamais
causará
estragos,
ainda
que
outros o
censurem
porque
incapazes
de fazer
cousa
semelhante.
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