Desânimo
em ação
espírita-cristã
é
francamente
injustificável.
Vejamos
alguns
apontamentos,
suscetíveis
de
confirmar-nos
o
asserto.
Se fomos
ludibriados,
na
expectativa
honesta
em torno
das
pessoas
e
acontecimentos,
desânimo
nos
indicaria
o
propósito
de
infalibilidade,
condição
incompatível
com
qualquer
espírito
em
evolução;
se
incorremos
em falta
e caímos
em
desalento,
isso
mostraria
que
andávamos
sustentando
juízo
excessivamente
benévolo,
acerca
de nós
mesmos,
quando
sabemos
que, por
agora,
somos
simples
aprendizes
na
escola
da
experiência;
se
esmorecemos
na
tarefa
que nos
cabe,
tão-só
porque
outros
patenteiam
dentro
dela
competência
que
ainda
estamos
longe de
alcançar,
nossa
tristeza
destrutiva
apenas
nos
revelaria
a
reduzida
disposição
de
estudar
e
trabalhar,
a fim de
crescer,
melhorar-nos
e
merecer;
se nos
desnorteamos
em
amargura
pelo
fato de
algum
companheiro
nos
endereçar
advertência
determinada,
nesse ou
naquele
passo da
vida,
tal
atitude
somente
nos
evidenciaria
o
orgulho
ferido,
inadmissível
em
criaturas
conscientes
das
próprias
imperfeições;
se
entramos
em
desencanto
porque
entes
amados
estejam
tardando
em
adquirir
as
virtudes
que lhes
desejamos,
certamente
estamos
provisoriamente
esquecidos
de que
também
nós
estagiamos
no
passado,
em
longos
trechos
de
incompreensão
e
rebeldia.
Claramente,
ninguém
se
rejubila
com
falhas e
logros,
abusos e
desilusões,
mas é
precioso
recordar
que, por
enquanto,
nós, os
seres
vinculados
a Terra,
somos
alunos
do
educandário
da
existência
e que
espíritos
bem-aventurados,
em
níveis
muito
superiores
ao
nosso,
ainda
caminham
encontrando
desafios
da Vida
e do
Universo,
a
preservarem
no
esforço
de
aprender.
Regozijemo-nos
pela
felicidade
de já
albergar
conosco
o desejo
sadio de
educar-nos
e, toda
vez que
o
desânimo
nos
atire ao
chão da
dificuldade,
levantemo-nos,
tantas
vezes
quantas
forem
necessárias
para o
serviço
do bem,
na
certeza
de que
não
estamos
sozinhos
e de que
muito
antes de
nossos
desapontamentos
e de
nossas
lágrimas,
Deus
estava
no clima
de
nossos
problemas,
providenciando
e
trabalhando.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Caminho
Espírita.
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