ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Édson me pergunta qual
é, segundo o
Espiritismo, a primeira
necessidade do médium,
para que se torne um bom
intérprete dos
Espíritos.
Se – do ponto de vista
do mecanismo da
comunicação – a
mediunidade, em si
mesma, não depende do
fator moral, do ponto de
vista da assistência
espiritual o fator moral
torna-se relevante.
Médiuns moralizados
contam com o amparo de
Espíritos elevados. E
por médium moralizado
queremos referir-nos ao
médium que pauta sua
vida como um autêntico
homem de bem, procurando
ser uma pessoa humilde,
sincera, paciente,
perseverante, bondosa,
estudiosa, trabalhadora
e desinteressada.
A primeira necessidade
do médium, conforme
inúmeros estudiosos, é
evangelizar-se a si
mesmo antes de
entregar-se às grandes
tarefas doutrinárias,
pois de outro modo
poderá esbarrar sempre
com o fantasma do
personalismo, em
detrimento de sua
missão.
O médium eficiente é
aquele trabalhador que
melhor se harmoniza com
a vontade do Pai
Celestial, cultivando as
qualidades que atraem os
bons Espíritos e
destacando-se pelo
cultivo sincero da
humildade e da fé, do
devotamento e da
confiança, da boa
vontade e da
compreensão.
Segundo o que Kardec
escreveu em O Livro
dos Médiuns, as
qualidades que atraem os
bons Espíritos são:
I. a bondade
II. a benevolência
III. a simplicidade do
coração
IV. o amor ao próximo
V. o desprendimento das
coisas materiais.
Os defeitos opostos a
essas qualidades,
evidentemente, os
afastam.