Caminhas, na
Terra,
experimentando
carência afetiva
e aflição, que
acreditas não
ter como
superar.
***
Sorris, e tens a
impressão de que
é um esgar que
te sulca a face.
***
Anelas por
afetos e
constatas que a
ninguém inspiras
amor,
atormentando-te,
não poucas
vezes, e
resvalando na
melancolia
injustificável.
***
Planejas a
felicidade e
lutas por
consegui-la,
todavia,
descobres-te a
sós, carpindo
rude angústia
interior.
Gostarias de um
lar em festa,
abençoado por
filhos ditosos e
um amor dedicado
que te coroassem
a existência com
os louros da
felicidade.
***
Sofres e
consideras-te
desditoso.
***
Ignoras, no
entanto, o que
se passa com os
outros, aqueles
que se te
apresentam
felizes, que
desfilam nos
carros do
aparente
triunfo,
sorridentes e
engalanados.
Também eles
experimentam
necessidades
urgentes, em
outras áreas,
não menos
afligentes que
as tuas.
Se os pudesses
auscultar,
perceberias como
te invejam
alguns daqueles
cuja felicidade
cobiças.
A vida, na
Terra, é feita
de muitos
paradoxos. E
isto se dá em
razão de ser um
planeta de
provações, de
experiências
reeducativas, de
expiações
redentoras.
***
Assim, não
desfaleças,
porquanto este é
o teu carma de
solidão.
***
Faze, desse
modo, uma pausa,
nas tuas
considerações
pessimistas e
muda de atitude
mental,
reintegrando-te
na ação do Bem.
O que ora te
falta,
malbarataste.
Perdeste, porque
descuraste
enquanto
possuías, o de
que agora tens
necessidade.
A invigilância
levou-te ao
abuso, e
delinqüiste
contra o amor.
A tua
consciência
espiritual sabe
que necessitas
de expungir e de
reparar, o que
te leva, nas
vezes em que o
júbilo te
visita, a
retornar à
tristeza,
rememorar
sofrimentos,
fugindo para a
tua solidão...
Além disso, é
muito provável
que, aqueles a
quem magoaste,
não se havendo
recuperado,
busquem-te,
psiquicamente,
assim te
afligindo.
***
Reage com
otimismo à
situação e
enriquece-te de
propósitos
superiores, que
deves pôr em
execução.
***
Ama, sem
aguardar
resposta.
***
Serve, sem
pensar em
recompensa.
***
O que ora faças
no Bem,
atenuará,
liberará o que
realizaste
equivocadamente
e, assim,
reencontrar-te-ás
com o amor, em
nome d’ Aquele
que permanece
até agora entre
nós como sendo o
Amor não Amado,
porém, amoroso
de sempre.
Mensagem
extraída do
livro “Viver e
amar”,
psicografado
pelo médium
Divaldo P.
Franco.