Aqui no Paraná
existe um hábito
generalizado
entre os
palestrantes que
poucas pessoas
conseguem
evitar: o uso do
chamado
sujeito repetido.
Os especialistas
em nossa Língua
recomendam que
evitemos tal
prática, a não
ser em casos
excepcionais, em
que a repetição
se torne um
recurso de
oratória.
Veja estes
exemplos – maus
exemplos –,
construções que
não devemos
imitar:
-
Francisco,
um dos
artilheiros
do
campeonato,
ele assina
amanhã com o
Flamengo.
-
A idéia
deste
programa,
ela nos
obriga a
medidas
radicais.
-
A Maria, ela
não veio
porque está
muito
gripada.
-
A empresa,
apesar do
apelos em
contrário,
ela não
cedeu à
argumentação.
-
Kardec, que
foi
discípulo de
Pestalozzi,
ele também
sofreu
perseguição
do clero.
*
O superlativo de
“sério” é
seríssimo ou
seriíssimo?
Quando o
adjetivo termina
em “a”, “e”,
“o”, “eio” e “eia”,
a forma do
superlativo é
muito simples.
Eis alguns
exemplos:
-
Pequena >
pequeníssima
-
Pequeno >
pequeníssimo
-
Leve >
levíssimo
-
Cara >
caríssima
-
Caro >
caríssimo
-
Feio >
feíssimo
-
Cheio >
cheíssimo
-
Feia >
feíssima.
Quando o
adjetivo termina
em “io” e “ia”,
a forma do
superlativo é
diferente,
conforme mostram
os exemplos:
-
Macio >
maciíssimo
-
Sério >
seriíssimo
-
Macia >
maciíssima
-
Frio >
friíssimo.