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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 41 - 3 de Fevereiro de 2008

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Cirurgia espiritual inesperada   

Dona Helena Paraná de Castro começara a freqüentar nosso grupo, fazia pouco tempo, trazida pelas mãos de nossos amigos comuns Kleber Halfeld e Yolanda. (Há uma história muito interessante sobre sua chegada à Doutrina que, talvez, eu conte algum dia.) 

Era uma médium em desenvolvimento, com excelente potencial a ser explorado e algumas manifestações muito curiosas. Desdobrava-se com facilidade e, também, com muita facilidade recebia Espíritos de franceses, recém-desencarnados, falando no idioma de origem, com muita fluência. As mensagens que costumava receber eram muito claras; dicção perfeita e muito entusiasmo em tudo que fazia. 

Morava num agradável recanto, na zona rural do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, e comparecia sempre aos trabalhos, acompanhada do esposo, o Sr. Salvador, já com dificuldades nas pernas, trazidos por um filho, num dos carros da família, uma Kombi branca. 

A folhas tantas, reunião começada, uma verdadeira invasão de instrumentos, médicos, enfermeiras, máquinas estranhas, macas... O salão virara uma sala cirúrgica completa! 

− Alguém vai ser operado aqui hoje – informou um dos médiuns. 

Estranhamos todos! Nossa reunião cuidava de tudo, menos de cura! Desenvolvimento mediúnico, irradiações, desobsessão, um pouco de estudo, tudo... Cura, não! 

Seria Helena a beneficiária da operação que se prenunciava. Ficamos todos em concentração, enquanto os Espíritos agiam. Helena adormeceu profundamente. Ao final, ela que chegara disposta, alegre, vibrante, elétrica (ela era toda elétrica!), mal podia levantar o braço! Tivemos que pegá-la no colo e levá-la cuidadosamente até a Kombi, em cujo banco traseiro, deitada, voltaria para casa.  

Alguns dias de repouso e logo estava ela de volta ao trabalho! 

Por mais fé que a gente tenha e por mais que a gente saiba que aquilo era perfeitamente possível, sempre fica uma dúvida. Será que foi operada mesmo? Não teria sido uma embromação coletiva? Ela estava doente antes? Algum médico já havia diagnosticado nela algum mal?  Muita dúvida! Muita! 

Tempos depois, nossa amiga tem que se submeter à nova cirurgia. Na anamnese, afirma que jamais havia sido operada antes. 

Pois bem: durante os trabalhos operatórios, o cirurgião encontrou os sinais da operação espiritual a que ela se havia submetido em nossa reunião! Os sinais estavam lá! 

− A senhora se esqueceu, Dona Helena, mas a senhora já foi operada antes. Por que ocultou um fato tão importante? – indagou o médico. 

− Ah! Doutor – lembrou-se, enfim, Dona Helena. O senhor nem vai acreditar! Mas o que o senhor viu é a prova da operação espiritual a que me submeti, alguns anos atrás, numa sessão espírita que eu freqüentava. 

O médico não acreditou, é claro. Mas nós tivemos, finalmente, as respostas de que tanto precisávamos.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita