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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 42 - 10 de Fevereiro de 2008

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

O endereço de Jesus  

“A palavra do Cristo não nos convida a marchar na fraqueza ou na lamentação, como se fossemos tutelados da ignorância.” (Emmanuel, Fonte Viva,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, item 125.)
 

Movimenta-se a multidão aflita à procura do Cristo, na expectativa de encontrar alívio para as dores que atormentam as criaturas humanas, e na mente de cada uma delas surge a indagação de como localizar o Mestre para confiar-lhes os problemas. 

Em verdade, qual o endereço de Jesus? Onde mora o Divino Benfeitor? Como falar-lhe ao coração generoso e brando? 

Buscando compreender o que informa o Evangelho do “Mestre dos Mestres”, não tardamos em deparar com os caminhos que poderão nos levar até Ele. 

O endereço que nos conduz ao Cristo inicia-se no firme desejo de ocupar as nossas horas vagas no propósito de socorrer um irmão caído, quer esteja ele na calçada ou na mansão, pois que o sofrimento tortura corações em todas as partes da Terra. 

Principia também na paciência sem limites de suportarmos, corajosamente, em nosso lar, sem reclamar, a presença de uma criatura infeliz e problemática, que na qualidade de pais, filhos, cônjuges ou outros, torna-se o motivo dos nossos problemas. 

Tem o ponto de partida na perseverança e na certeza de que o mundo caminha sempre melhor e que os dramas de hoje são o prenúncio da alvorada de paz nos dias do futuro, como a sujeira da reforma de uma casa é a véspera da residência remodelada e bela do amanhã. 

Começa na caridade de trabalhar em favor da criança órfã ou daquela que vive no abandono e na solidão, pois não haverá homens de bem se não plantarmos o bem no coração e na mente dos nossos “pequenos”.

Parte do determinado desejo de domarmos as nossas más tendências e imperfeições que se intitulam como ódio, inveja, preguiça, maledicência, revolta, calúnia e tantos outros, isto porque os maiores inimigos não estão ao nosso derredor, mas em nossa intimidade, a nos causar, sem que percebamos, grandes e profundos tormentos à nossa vida. 

Origina-se no sincero propósito de servir ao próximo, onde quer que ele esteja, em qualquer situação, oferecendo-lhe quando necessário, um prato de sopa, uma gota de remédio, uma palavra amiga, um abraço fraterno ou um gesto de compreensão e carinho. 

Para encontrar Jesus não conhecemos, pelas notáveis informações do seu inquestionável Evangelho, outro endereço que não seja o amor ao próximo, na vivência prática dos seus valiosos e oportunos ensinamentos. 

Só o amor totalmente desinteressado nos coloca diante do Cristo, fixando-o em nossos corações. Procurá-Lo por outros caminhos será sempre tempo perdido, uma vez que já sabemos o início do Seu endereço.
                                    


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita